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Apresentação

Como forma de registrar as ações, as entregas e os desafios, a Secretaria de Aquicultura e Pesca – SAP lança a 2ª Edição da Revista Balanço 2020.

Cada ciclo finalizado vem com o sentimento da gratidão. Isso renova e traz a motivação para continuar e apresentar mais resultados em 2021.

Esta publicação reforça a importância do trabalho coletivo na busca da excelência na prestação de serviços. Assim, alinhados aos objetivos estratégicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, esta publicação apresenta as reflexões, os caminhos percorridos e as entregas para os avanços nas soluções necessárias ao desenvolvimento sustentável da pesca e da aquicultura no Brasil.

As portas sempre estarão abertas a todos aqueles que buscam contribuir para o crescimento e o fortalecimento do setor pesqueiro e aquícola como segmento produtivo importante para a economia do país.

Boa leitura a todos.

"Os resultados apresentados no ano de 2020 só vêm reforçar a importância estratégica do segmento da pesca e aquicultura para o Brasil.

Temos vocação nesse setor. Nosso protagonismo mundial trará ainda muitos avanços em 2021.

Estamos cada vez mais convencidos que seria importante ter uma Secretaria com status de Ministério"

Jair Bolsonaro, Presidente da República

"A aquicultura brasileira teve um ano fantástico, com a modernização de normas e políticas de sustentabilidade e sanidade. Nossos próximos desafios serão na área tributária e da oferta de crédito para os aquicultores e pescadores."

Tereza Cristina, Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

"Apesar dos desafios que 2020 apresentou, grandes avanços na aquicultura e na pesca foram alcançados. O comprometimento de cada servidor da Secretaria de Aquicultura e Pesca foi fundamental para o cumprimento dos objetivos e alcance dos anseios do setor."

Jorge Seif Júnior, Secretário de Aquicultura e Pesca

Os desafios da gestão pública no contexto da pandemia

Diante das mudanças no cenário mundial, da globalização e dos avanços tecnológicos, o setor público brasileiro buscou se adaptar às transformações organizacionais que envolvem a redefinição das estratégias adotadas. O Estado buscou acompanhar a evolução dos modelos de gestão compreendidos pela definição de três períodos da gestão pública: o patrimonial, o burocrático e o gerencial. Na realidade, identifica-se uma administração pública com traços de cada um dos três períodos em seus modelos de gestão, tornando o setor público um ambiente complexo e desafiador para gestão a pública.

Após as mudanças pretendidas pelas reformas gerencialistas, principalmente na década de 1990, estudos relacionados a estilos de liderança, estrutura organizacional, medidas de desempenho, administração de recursos humanos, tecnologia, cultura e estratégia no setor público surgiram como relevantes. É necessário que o gestor público tenha a capacidade de alinhar os agentes públicos à estratégia da organização e de governo, de forma que os esforços sejam capazes de gerar resultados concretos para o cidadão.

Em 2020, a Secretaria de Aquicultura e Pesca, além dos desafios propostos pela reforma gerencial, enfrentou a pandemia e o consequente isolamento, buscando equilibrar a gestão de pessoas e de recursos disponíveis através do teletrabalho.

Foram meses de adaptação e ajustes para desenvolver uma gestão focada em resultados, monitorar e acompanhar as ações e entregas, realizar reuniões virtuais e avaliações de desempenho e, desta forma, elevar a performace e superar as expectativas e metas.

Os indicadores de processos identificaram um aumento médio de 20% na produção, em comparação com o ano de 2019. O passivo temerário herdado foi diagnosticado e administrado a partir de um plano de trabalho com metas e prazos monitorados. É importante destacar que as normativas emergenciais e contingenciais (como os subsídios para as medidas tomadas, o cuidado para com as pessoas e o acompanhamento/monitoramento) foram essenciais para o sucesso da gestão em tempos de pandemia.

A busca da excelência tem sido o objetivo constante da Secretaria de Aquicultura e Pesca - SAP. Em 2020, focada nas demandas da sociedade e do cidadão, a pasta orientou as ações estratégicas com vistas a promover o ordenamento e o desenvolvimento das atividades aquícola e pesqueira de forma sustentável, segura e competitiva, através de uma gestão moderna, participativa, célere e orientada para resultados.

Para tanto, foi realizado o I Workshop de Planejamento Estratégico da SAP na Escola Nacional Agropecuária (ENAGRO), com o suporte da Assessoria de Gestão Estratégia (AGE/GM/MAPA). Foram realizadas oficinas com metodologias de gestão para identificação dos macroprocessos e processos (Cadeia de Valores), análise de cenários (Análise SWOT), Mapa Estratégico com definição da Missão, Visão, Valores e Objetivos baseados em perspectivas (Balanced Scorecard) e planos de ação (5W2H).

O acompanhamento e o monitoramento das ações foram realizados a partir de reportes quinzenais pelos pontos focais e responsáveis pelas entregas pactuadas, reuniões semanais e balanços bimestrais dos resultados apresentados, via videoconferências, para todos os agentes públicos da SAP.

O compromisso do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da SAP, no sentido de implantar a Gestão por Resultados, visa o aperfeiçoamento da gestão pública e busca da excelência na qualidade dos serviços prestados à população.

Neste contexto, destacam-se dois resultados prioritários pela relevância junto ao setor pesqueiro brasileiro: Recadastramento do Pescador Profissional Artesanal e Industrial no Registro Geral da Atividade Pesqueira (SisRGP 4.0) e a Modernização do Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras (PREPS).

O monitoramento do cronograma de execução dos respectivos resultados prioritários, previsto até dezembro de 2022, deverá ser acompanhado conjuntamente pela SAP e pela Assessoria de Gestão Estratégica do Gabinete da Ministra – AGE/GM.

As entregas com benefícios diretos à sociedade, acompanhadas e monitoradas, foram destacadas nesta edição Balanço 2020 nas páginas de 44 a 63.

Visando aprimorar a gestão estratégica, destacam-se, também, as capacitações dos servidores da SAP em desenvolvimento de projetos e na ferramenta Software SA de Gestão, que aperfeiçoará o acompanhamento e o monitoramento dos projetos e ações da Secretaria.

Os avanços para o próximo biênio requerem o desenvolvimento do portifólio de projetos estratégicos setoriais (PES), a captação de recursos e a mensuração dos resultados com indicadores de desempenho para cada objetivo estratégico.

Destaca-se o Projeto Estratégico Corporativo (PEC) "Aquicultura em Águas da União", que visa adequar as políticas públicas que viabilizem o desenvolvimento sustentável, gerando emprego e renda, planejado para execução entre 2019 e 2023.

PEC – Aquicultura em Águas da União - Resultados 2020

A Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) identificou um passivo nos convênios referentes aos exercícios financeiros anteriores e, consequentemente, uma inconsistência contábil junto à Contabilidade Central do Ministério da Agricultura no montante de aproximadamente R$ 131.783.509,01 (cento e trinta e um milhões, setecentos e oitenta e três mil, quinhentos e nove reais e um centavo).

A gestão, imbuída de solucionar as pendências que impactam diretamente a prestação de contas do Presidente da República junto aos órgãos de controle, fez os ajustes contábeis e, até o momento, o montante foi reduzido no valor de R$ 105.110.187,86 (cento e cinco milhões, cento e dez mil, cento e oitenta e sete reais e oitenta e seis centavos), ou seja, uma redução de quase 80% do valor que constava como pendente de liberação.

A SAP continuará realizando as baixas contábeis até atingir o percentual de 100% da pendência, contribuindo para o fechamento das contas da Presidência da República junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Congresso Nacional (CN).

O GABINETE

Com a finalidade de proporcionar mais celeridade e segurança na fluência dos processos que tramitam no Gabinete da Secretaria de Aquicultura e Pesca, e baseados nos atuais conceitos de Gestão, foram implementados vários procedimentos que impactaram diretamente nos resultados para o público-alvo, buscando aliar tecnologia e procedimentos mais ágeis e seguros.

A revolução digital

A revolução digital, também conhecida como a Terceira Revolução Industrial, refere­‑se à passagem da tecnologia eletrônica mecânica e analógica para a eletrônica digital.

E, acompanhando essa inevitável onda de modernidades e maneiras de trabalhar, a Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) não ficou para trás, implementando vários procedimentos cujo objetivo principal é dar mais celeridade e segurança para o desenvolvimento das políticas sobre pesca e aquicultura brasileiras.

ILHAS DE PRODUÇÃO

Durante muitos anos as empresas aplicaram o conceito de linhas de produção, em suas unidades. No serviço público não foi diferente: os fluxos processuais, às rotinas diárias, tudo era feito de forma semelhante ao conceito de Henry Ford na indústria automobilística. Entretanto, por conta de mudanças importantes em custos de produção algo precisava ser feito. E foi! Um novo conceito tomou conta do mundo, chamado Toyotismo.

Com as devidas adequações às realidades do serviço público, foram alterados os procedimentos internos no Gabinete, criando “ilhas” que atendem as especificidades de cada Departamento, tornando a fluência processual muito mais ágil, eficiente e direcionada a resultados objetivos e mais assertivos ao setor da pesca e aquicultura e ao seu público-alvo.

O conceito das ilhas de produção, no âmbito do Gabinete, consiste na distribuição do pessoal para atender às demandas pelos temas específicos dos departamentos, em relação aos processos do Sistema Eletrônico de Informações – SEI. Este processo de mudança resultou no compartilhamento de saberes e atividades, considerando que os servidores estão aptos a desenvolver todos os tipos de processos, organizados numa estrutura hierárquica.

Uma interface mais eficiente, mais ágil, com uma equipe multidisciplinar focada nas necessidades específicas de cada Departamento.

INDICADORES

A busca da excelência e do aprimoramento das ações da Secretaria está atrelada à gestão eficaz dos seus resultados. Para garantir a eficácia, o gabinete mensura o desempenho de suas atividades para avaliar se os objetivos estabelecidos estão sendo atingidos.

Esses indicadores são essenciais para auxiliar na identificação dos ajustes necessários, orientar ações, quantificar e qualificar os resultados da equipe.

As mudanças implementadas com as “ilhas de produção”, facilitaram o acompanhamento e o monitoramento dos fluxos processuais em tempo real, assim como as interações com os Departamentos da SAP.

O ano de 2020 surpreendeu como um ano diferente, um ano de medos e expectativas. Como o “novo normal” afetaria o trabalho diário de todos?

Com todas as adversidades, novas oportunidades apareceram e com o início do período de home office pelas entidades públicas federais, ferramentas virtuais foram descobertas e passaram a ser utilizadas com grande frequência, encurtando distâncias e otimizando o tempo, tão caro a todos.

E assim foi 2020. A SAP manteve as tratativas com seus interlocutores, trazendo à tona, pautas importantes ao setor pesqueiro e aquícola que culminaram com as entregas tratadas aqui nesta revista.

Nossos canais presenciais e virtuais permanecem à disposição de todos aqueles que queiram contribuir para o desenvolvimento sustentável da aquicultura e da pesca.

Contatos:

📞 (61) 3276-4616/4618

📨 agenda.sap@agricultura.gov.br

📨 gab.sap@agricultura.gov.br

As relações internacionais em aquicultura e pesca têm muitas oportunidades e desafios. Acompanhar a dinâmica dos temas, diretrizes e compromissos globais possibilita a internalização dos assuntos no âmbito nacional, contribuindo para a consolidação de cadeias produtivas reconhecidamente mais sustentáveis, gerando credibilidade e competitividade no mercado global de alimentos.

O ano de 2020 se tornou histórico pelo impacto global da Pandemia da COVID-19 e o setor de produção e comercialização de alimentos foi um dos mais afetados. As cadeias produtivas se reconfiguraram com muita criatividade e profissionalismo e, atualmente, projetam uma retomada de suas atividades. Eventos internacionais importantes, como feiras, exposições, reuniões, congressos e comitês foram cancelados ou redesenhados para formato virtual e devem ser retomados com efetividade no próximo ano.

A maior indústria mundial de proteínas animais é a do pescado, além da distinta relevância socioeconômica e para a segurança alimentar dos países. É a proteína mais consumida (21,5 kg/habitante/ano) e o produto mais comercializado internacionalmente (US$ 164 bilhões em fluxos comerciais em 2018). Projeções de aumento da população global, aliadas às transformações nas sociedades, apontam para um cenário de demanda crescente por pescado – sugerindo oportunidades reais para economia brasileira.

O Brasil ainda é um grande importador de pescado – com balança comercial é deficitária em quase um bilhão de dólares americanos. Os Estados Unidos são o principal destino das exportações brasileiras, que têm oportunidades de expansão. Já o mercado Europeu, maior importador mundial de pescado, está próximo de ser retomado pelo Brasil devido aos progressos que vêm sendo obtidos na habilitação/certificação sanitária de embarcações. Os países Asiáticos e do Oriente Médio são outras grandes oportunidades em que o produto brasileiro vem gradativamente ganhando espaço. Paralelamente à necessidade de alavancar nossa produção interna, serão estratégicos os esforços em abertura, manutenção e consolidação de mercados internacionais.

Os consumidores estão gradativamente requerendo novos padrões de funcionamento e de governança ao longo das cadeias produtivas. A qualidade sanitária não tem sido mais suficiente. Estão sendo valorizados e exigidos o cumprimento de requisitos técnicos e boas práticas de produção e de gestão sustentáveis, com alinhamento às diretrizes e compromissos internacionais, tais como: os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, Código de Conduta para a Pesca Responsável, Acordo de Medidas de Estado de Porto (AMEP), o combate à pesca ilegal, não declarada e não regulamentada (INDNR), a eliminação de subsídios danosos à pesca, a sustentabilidade dos estoques, as condições de trabalho, as mudanças climáticas, os recursos genéticos aquáticos, a resistência a antimicrobianos, a redução de perdas e desperdícios, o monitoramento ambiental da aquicultura, dentre tantos outros.

Ao longo de 2020, a SAP acompanhou mais de 30 reuniões e eventos, na quase totalidade em formato virtual, mas incluindo missões da Presidência da República para a Índia e para Miami/EUA. Destacaram-se, também, participações junto aos Comitês de Pesca da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), nas negociações do Acordo de Subsídios à Pesca na Organização Mundial do Comércio (OMC), além do acompanhamento de reuniões, painéis e temas no âmbito da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CONVEMAR), Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD), Convenção Quadro das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (UNFCCC), Organização Marítima Internacional (IMO) e outras.

Outra frente se dá na defesa dos interesses nacionais quanto aos recursos pesqueiros compartilhados entre países – questões tratadas nas Organizações Regionais de Ordenamento Pesqueiro (OROP’s). O Brasil participa ativamente junto à Comissão de Pesca do Atlântico Central Ocidental (WECAFC), à Comissão Internacional para Conservação dos Atuns do Atlântico (ICCAT), e à Comissão para Conservação dos Recursos Marinhos Vivos da Antártica (CCAMLR). Recente protagonismo brasileiro tem sido na criação de uma Comissão de Aquicultura e Pesca no MERCOSUL, com o objetivo de integrar esforços e capacidades regionais voltados a uma adequada governança desses temas entre os países do bloco.

Por fim, em todas essas ações a SAP é privilegiada por contar com o apoio e a colaboração de profissionais renomados, de uma distinta rede de organizações públicas e privadas, e pelas cooperações com países amigos.

Entre tantas transformações que a pandemia do coronavírus trouxe, uma delas é no consumo e demanda de informações. Com motivação e necessidade, fruto do isolamento, distanciamento social e das novas circunstâncias de trabalho, as informações foram e são muito mais valiosas em função das práticas necessárias sobre os cuidados, mudanças e também sobre a rotina habitual.

No decorrer de 2020, a Secretaria empenhou-se na divulgação de dados e informações acerca das entregas, em como informar ao cidadão acerca dos contatos remotos da SAP. Foram produzidos informativos digitais, gráficos, tabelas, posts nas mídias sociais, atualização do site, relatórios, além de diversas entrevistas concedidas à imprensa a respeito dos encaminhamentos da pasta e do cumprimento e execução das tratativas desempenhadas ao longo do ano.

Por isso, para além da informação, há necessidade de se fazer uma boa comunicação, de modo que ambas surtam efeitos significativos e que as pessoas de forma coletiva, conheçam o trabalho realizado pela SAP.

O objetivo é estabelecer canais que estimulem o debate e a participação de cidadãos e de integrantes de instituições, colônias, superintendências, etc, respeitando as especificidades dos diferentes públicos, os direitos fundamentais e os princípios da administração pública.

Preza-se por uma boa comunicação externa e interna como meio primordial para a transmissão de informações entre os colaboradores internos e também como elemento norteador para a melhoria das ações e entregas da SAP.

A gestão do conhecimento pode ser definida em seu sentido mais amplo como o processo de criar, compartilhar, usar e gerenciar o conhecimento de uma organização.

Esse conceito se refere a uma abordagem multidisciplinar para alcançar os objetivos organizacionais por meio das melhores práticas do uso do conhecimento.

A gestão da Secretaria de Aquicultura e Pesca busca realizar práticas e ações para desenvolver o potencial dos seus colaboradores com o aprendizado de coisas novas, o aprimoramento das habilidades e o compartilhamento de conhecimentos para o desenvolvimento do capital intelectual da Secretaria.

O CompartilhaSAP é um projeto que foi iniciado em 2020 com edições semanais realizadas às quintas-feiras, via videoconferência, para todos os agentes públicos da Secretaria. Foram realizadas 23 edições com temas relativos à gestão pública, à pesca e à aquicultura.

A proposta do CompartilhaSAP visa contribuir para gestão do conhecimento da Secretaria a partir da otimização do conhecimento tácito e explícito dos stakeholders internos e externos. Nas edições de 2020, compartilharam conhecimentos: a comunidade científica das Universidades Federais, colaboradores externos, gestores e servidores da Secretaria de Aquicultura e Pesca, das Superintendências e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

As edições previstas para 2021 irão focar o conhecimento interno dos seus agentes públicos através de webinários, realizados quinzenalmente, na busca de promover reflexão crítica, geração e aplicação de novos conhecimentos relativos às temáticas de gestão pública e de políticas públicas voltadas à pesca e à aquicultura.

O movimento em busca das melhores práticas e a execução eficiente de serviços na Administração Pública não é recente, tampouco exclusivo das mentes mais privilegiadas de uma época. Pelo contrário, realizar uma transformação significativa requer o envolvimento de um conjunto complexo de atores/servidores e suas equipes. Gestores qualificados e com o entendimento das complexidades de toda a cadeia produtiva, equipes com conhecimento técnico e motivadas, transparência nas ações, ferramentas tecnológicas adequadas e uma infraestrutura compatível com os desafios do setor, são alguns dos ingredientes para se conseguir avanços e conquistas permanentes para os variados usuários de serviços públicos no Brasil.

Em 2019, o movimento por transformação de serviços na administração pública federal ganhou ainda mais força quando foi oficialmente articulado pela Secretaria de Governo Digital-SGD, do Ministério da Economia-ME, com monitoramento da Secretaria Especial de Modernização do Estado-SEME/SG-PR, junto às Secretarias-Executivas das Pastas da Esplanada dos Ministérios. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento-MAPA participou, e ainda participa, desse movimento por meio do seu Plano de Transformação Digital, ou apenas Plano Digital-PD. Esse Plano buscou consolidar todas as ações por transformações de serviços do Ministério em um único esforço.

Nesse movimento recente, já em 2020, a Secretaria de Aquicultura e Pesca-SAP tem se consolidado como um dos grandes parceiros do PD, movendo esforços para atingir o objetivo de “facilitar ao cidadão o acesso, monitoramento e a avaliação dos serviços do setor agropecuário, dispensando a necessidade de comparecimento presencial perante a autoridade pública”.

O Plano Digital reúne os serviços ofertados pelo MAPA, necessidades de integração e atualização dos serviços com o objetivo de facilitar o acesso do público por meio de um canal único de informação: gov.br. Ele é coordenado pelo Escritório de Processos (COEP/CGPLAN/DGG/SE), possui patrocínio do Gabinete da Ministra e apoio direto da Secretaria-Executiva.

Hoje, a SAP possui 42 serviços de atendimento direto ao público identificados. Destes, 28 já foram transformados e acompanhados pelo Plano Digital. Segundo dados da SGD/ME, a economia estimada com a transformação digital desses serviços ultrapassa os R$ 47 milhões de reais por ano, tanto para a Sociedade como para o Estado Brasileiro.

O serviço "Solicitar Registro de Pescador Amador" (categorias embarcada e desembarcada) é um dos exemplos mais significativos da transformação digital. Com uma alta taxa de reclamações na Ouvidoria do MAPA, este serviço, no mês de dezembro, teve nota de avaliação média por seus usuários bastante positiva: 4,51 (na escala que vai à 5). Ele contou com a integração do PagTesouro, que facilita a baixa das informações de pagamento do serviço via débito on-line. Além dessa funcionalidade, em meados de novembro, a modalidade de pagamentos PIX passou a ser utilizada com adesão de 52% do público.

Os serviços oferecidos pela Secretaria de Aquicultura e Pesca podem ser acessados no portal gov.br.

Certo é que o caminho para a eficiência dos serviços públicos não possui apenas uma via, mas é composto pelo amadurecimento dos processos integrações com bases de dados de outros Órgãos Federais e o desenvolvimento das equipes de trabalho. Nesse sentido, o comprometimento da gestão e das equipes SAP, o apoio do Plano Digital MAPA e das iniciativas da SGD/ME e SEME/SG-PR foram e continuarão sendo fatores fundamentais para se ampliar a quantidade e a qualidade dos serviços prestados pela Secretaria de Aquicultura e Pesca e pelo MAPA.

O PagTesouro é um componente de processamento de pagamentos digitais gerido pela Secretaria do Tesouro Nacional, instituído pelo Decreto nº 10.494/2020.

"No ano de 2020 foi preciso incentivar e acelerar a transformação digital para o enfrentamento dos impactos negativos do Coronavírus. No biênio 2019-2020, a SAP, com apoio da Secretaria de Governo Digital, disponibilizou para a sociedade 28 serviços com acesso digital." Walid Ghazale, Coordenação de Relacionamento e Portfólio da SGD

Glauber Luiz Resende Pereira, Coordenação do Escritório de Processos - COP

UM NOVO HORIZONTE DE CONTROLE INTERNO NA SAP

No âmbito Federal, os órgãos de controle interno (CGU) e externo (TCU) são demandantes contumazes dos Gestores Públicos, seja na busca de ações preventivas em prol da boa governança, seja no que se refere aos esclarecimentos sobre atos de gestão, ou necessidade de implementá-los. Nessa perspectiva, os gestores são desafiados a definir qual o percentual de horas disponíveis que será direcionado para atendimento às demandas dos Órgãos de Controle, o que podemos estimar, na média, algo em torno de 25%.

A política pública do setor pesqueiro, nos últimos 10 anos na seara Federal, já se fez executar por meio de diversas estruturas, desde uma ampla estrutura Ministerial até a de uma Secretaria vinculada a uma pasta ministerial, como a que temos hoje no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), carregando consigo, nessas idas e vindas, todo um rol de demandas e respostas advindas de todas as formas desenhadas para execução de ações de pesca no País.

Em 2016, já como Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP), na estrutura do MAPA, como consequência da reforma ministerial efetivada por meio da publicação da MP nº 696, de 02 de outubro de 2015, os gestores da SAP já acumulavam pendências de respostas à CGU que chegavam a casa das duas centenas. Na nova reforma, em março de 2017, quando a Secretaria migrou do MAPA para o Ministério da Indústria e Comércio Exterior, já conseguia com algum esforço uma redução que a levava para o quantitativo de 166 recomendações pendentes.

Em 2019, a Secretaria de Aquicultura e Pesca retorna ao MAPA com as quase duzentas pendências que possuía em 2016, mas se depara, pela primeira vez, já na nova gestão SAP e na nova perspectiva de máximo atendimento aos Órgãos de Controle insertos no Programa Íntegro, com uma atuação diferenciada para tratamento efetivo de todo ônus de pendências herdadas.

Desde o início de 2019, em parceria firmada entre Gestor (1ª linha de defesa), AECI (2ª linha de defesa) e Área de Auditoria Governamental da CGU responsável pelo MAPA (3ª linha de defesa) se decidiu pelo enfrentamento efetivo das pendências, fatiando-as por ordem de prioridade, ou seja, começando pelas apurações disciplinares; reparação de dano ao erário e, por fim, as pautas estruturantes do ponto de vista da execução da política pública.

De pronto, a nova gestão da SAP decidiu por trabalhar valorizando a sempre esquecida reestruturação do arquivo central da Unidade, o que foi fundamental no encaminhamento das respostas às ações judiciais e no levantamento da documentação necessária para o encaminhamento das ações disciplinares à Corregedoria-Geral do MAPA, dando início, ainda, aos trabalhos de ressarcimento ao erário, a partir da constituição de GT Permanente de Tomada de Conta Especial - TCE, conforme Portaria SAP nº 89, de 16 de abril de 2020, único em todas as Secretarias do Ministério.

As novas ações efetivas de ressarcimento ao erário via instauração de TCE’s, tiveram consequências também junto ao Órgão de Controle Externo, como se pôde verificar na publicação do Acórdão TCU 1416/2019-Plenário, onde foram destacados de forma inédita o compromisso de remessa de 26 processos de TCE’s relativos a convênios com irregularidades em sua execução e sem ações efetivas de devolução de recursos até a presente data.

É com orgulho que, se comemora uma efetiva ação em prol da boa governança, que levou a uma pendência inédita junto à CGU de 45 recomendações e a apresentação de Planos de Ação aos Órgãos de Controle Interno e Externo, que muito mais que atenderem recomendações de auditoria, estão redefinindo os novos rumos de programas essenciais da política pública pesqueira no que se refere à gestão dos Terminais Pesqueiros, Subvenção ao Óleo Diesel e Registro Geral da Atividade Pesqueira - RGP.

Por fim, como resultado desse pacto pela boa governança, envolvendo gestores da pesca e as unidades do sistema de controle interno do Poder Executivo Federal, vislumbram-se horizontes íntegros para a política pública pesqueira, com ações efetivas para a produção pesqueira nacional.

Cláudio Torquato Da Silva, Chefe de Assessoria Especial - MAPA

O ano de 2019 trouxe um fortalecido Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que não mais alimenta dicotomias entre os diversos segmentos do setor rural brasileira, mas que entende suas particularidades, sem segregar nenhum segmento. Na esteira dessa salutar transformação, a gestão das políticas públicas federais para aquicultura e pesca no Brasil transforma-se em uma das secretarias do MAPA.

Ademais, essa nova conjuntura trouxe uma gestão visionária para a Secretaria de Aquicultura e Pesca e servidores que compõem as DAP's/SFA's e a SAP/MAPA, poucos numericamente, mas fiéis cumpridores de suas obrigações laborais.

Nesse cenário, não é redundante dizer que os desafios enfrentados são proporcionais à vontade e à capacidade do Secretário e dos seus servidores, desde aqueles relacionados ao pensar e propor políticas públicas de fomento ao setor, passando por aqueles voltados ao sadio convívio com o meio ambiente, até aqueles ligados à regulamentação de várias ações, em especial, ao Registro Geral da Atividade Pesqueira, com suas nuances e consequências.

Nesse contexto, surge o maior desafio das Divisões de Aquicultura e Pesca - DAP's nas 27 Superintendências Federais da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - SFA's, ou seja, ir além de ser apenas um “serviço cartorial” para fins de emissão de documentos, em especial do Registro Geral de Pescadores.

Por isso, as vantagens dos novos sistemas de emissão de documentos irão além daquelas já conhecidas (segurança, confiabilidade e transparência), pois abrirão oportunidades para que as qualificadas DAP's possam contribuir com a formulação e a execução das políticas de fomento para o setor, desafogando-as do quase exclusivo serviço cartorial que absorve excessivamente seus servidores.

Por fim, concluímos que as DAP's, superando os desafios impostos e usufruindo de sua capilaridade, poderão contribuir decididamente para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva de aquicultura/pesca brasileira.

Haroldo Álvaro Freire Araújo Filho, Superintendente Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado de Sergipe (SFA/SE)

Em 2020, avançou-se no Ordenamento e Desenvolvimento da Aquicultura nacional em vários aspectos. Na aquicultura em Águas da União, foram publicadas normativas que possibilitaram novas opções de produção, bem como foram estabelecidas as regras que podem auxiliar o ordenamento da atividade. Por meio de tratativas com o IBAMA foi publicada a IN IBAMA, 01, de 21 de janeiro de 2020, que permite o cultivo da alga Kappaphycus alvarezii no litoral de Santa Catarina e cria, com isso, uma alternativa para os maricultores locais. A IN SAP/MAPA nº 01, de 03 de fevereiro de 2020, instituiu o envio dos Relatórios Anuais de Produção em águas da União, evitando, assim, a necessidade de publicação de portarias anuais estabelecendo a forma e o prazo para envios dos relatórios pelos produtores. Com essa ferramenta (Relatórios Anuais de Produção), foi possível publicar o Boletim da Maricultura em águas da União (2017 – 2018 – 2019) e o Boletim da Piscicultura em águas da União, 2018 e 2019.

Ainda em águas da União houve evolução no processo de desburocratização das solicitações de áreas para produção, tornado o processo de solicitação totalmente on-line, através do portal GOV.BR, diminuindo os custos e aumentando a acessibilidade ao demandante, incluindo a possibilidade de acompanhamento do andamento do processo através do sistema SINAU. Outra evolução na Aquicultura em águas da União foi a publicação da Lei 14.011, de 10 de junho de 2020, a qual aprimorou os procedimentos de gestão e alienação dos imóveis da União, permitindo a não exigência do processo licitatório ao final da tramitação da solicitação de áreas aquícolas, tornando o processo ainda mais célere. Por fim, foi publicado o Decreto nº 10.576, de 14 de dezembro de 2020, que moderniza o processo de cessão de águas da União para fins de Aquicultura. Tudo isso permitiu que em 2020 fosse possível assinar mais de 100 contratos de cessão e regulamentar uma produção superior a 80.000 toneladas/ano em águas da União, vindo a gerar, nos próximos anos, aproximadamente 3.500 empregos diretos e indiretos e segurança jurídica aos produtores.

Outras demandas foram atendidas em 2020, como a capacitação de produtores, através do Projeto Novos Caminhos, do MEC e de cursos oferecidos pela Escola Agrícola de Jundiaí - EAJ/UFRN, com a participação direta na coordenação dos cursos de "Produção Comercial de Peixes Ornamentais" e "Aquicultor e Produção Comercial de Peixes". Nesses cursos, um número expressivo de alunos foi capacitado: mais de 6.000 em todo o país. Outro aspecto positivo foi a viabilização do Seguro Aquícola, em parceria com o Departamento de Gestão de Risco da Secretaria de Políticas Agrícolas do MAPA, com cobertura inicial para a piscicultura e a malacocultura.

Apesar de ter sido um ano difícil, em virtude dos desafios impostos pela pandemia, foi possível observar avanços expressivos na aquicultura e o otimismo do setor produtivo na atividade da aquicultura. Verifica-se esse cenário por meio da análise de acesso ao crédito do Plano Safra entre os anos de 2019 e 2020, onde foi observado um aumento de aproximadamente 92% de crédito para investimento em 2020, em relação a 2019, e um aumento de 3,7% no crédito para custeio, entre os dois anos. Novos avanços virão em 2021, o que tornará nossa aquicultura cada vez mais profissional e sustentável.

O ano de 2020 iniciou-se com uma excelente perspectiva dentro da Secretaria de Aquicultura e Pesca – SAP, com inúmeras ações e projetos na desburocratização e no desenvolvimento do setor. No entanto, já no início de março, o novo Coronavírus (COVID-19) foi caracterizado pela Organização Mundial da Saúde – OMS, como uma pandemia, e todo cronograma de ações precisou ser reavaliado.

A incerteza de estar ou não presente, de se fazer ou não reuniões, ou eventos presenciais, provocou uma necessidade urgente de adaptação e alteração na condução das ações previstas, para que o trabalho não parasse ou para que não houvesse demora nas entregas para 2020. Todas as atividades desenvolvidas seguiram as regras de segurança definidas pelo Governo Federal, o que, em alguns momentos, levou a equipe ao teletrabalho.

Diante desse cenário de incertezas, coube a indagação: como, de fato, a pandemia afetou a cadeia produtiva do pescado? O surto do COVID-19 deixou o mundo em alerta, e no Brasil não foi diferente. Os impactos sobre a cadeia produtiva primária, que inclui a pesca artesanal e os aquicultores, começam a ser notados. No início da pandemia, não havia nenhuma restrição ao exercício da atividade pesqueira ou aquícola, por esta ser uma atividade primária, a fim de garantir o abastecimento alimentar do país. Não obstante, a economia global foi interrompida. Como todas as cadeias de suprimentos agrícolas, o setor de pesca e aquicultura também sofreu graves interrupções na cadeia devido a gargalos no transporte, comércio e trabalho reduzido.

Os principais efeitos adversos foram para os produtores de fornecimento ao setor de serviços de alimentação (p.ex. hotéis, restaurantes e catering). Alguns começaram vendas diretas e serviço de entrega para famílias (delivery), em um esforço para compensar a perda. As exportações foram severamente afetadas devido a interrupções no transporte. No entanto, vendas no varejo alimentar mantiveram-se estáveis ou aumentaram para congelados, enlatados, marinados e peixes defumados com maior vida de prateleira. O processamento também foi afetado pela saúde do trabalhador escassez. Ademais, alterações na demanda também estão afetando o armazenamento, resultando em aumento da perda e desperdício de alimentos.

A redução na renda familiar, devida ao impacto dos bloqueios da COVID-19, também teve um efeito indireto na demanda pelo pescado, gerando perdas para os aquicultores, uma vez que não podem paralisar suas produções. Como consequência, muitas pessoas empregadas nessas cadeias de abastecimento, como vendedores de peixe, processadores, fornecedores ou trabalhadores do transporte, estavam em risco de perder seus empregos e meios de subsistência.

As medidas de distanciamento e confinamento social levaram à reorganização do trabalho a bordo das embarcações, ao fechamento de muitos mercados de peixes em todo o mundo, enquanto o comércio foi ainda mais afetado pelo fechamento de fronteiras e quedas significativas na disponibilidade e aumento no custo do frete aéreo global, à medida que os voos de passageiros foram cancelados. Esses impactos criaram novos desafios para a comercialização de produtos de pescado fresco, mesmo quando a demanda ainda existia no mercado interno e externo.

Nesse contexto, destacam-se os seguintes apoios que a SAP proporcionou ao público durante esse período: apoio na inclusão dos pescadores no Decreto nº 10.316, de 7 de abril de 2020, que regulamenta a Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020, que estabelece medidas excepcionais de proteção social a serem adotadas durante o período de enfrentamento da emergência de saúde pública, de proporções internacionais, decorrente do coronavírus (COVID-19); discussões quanto a melhorias de acesso às linhas de crédito para pescador e aquicultor; publicação de normativos para atender aos pescadores, a exemplo da IN MAPA nº 11/2020, sobre o ordenamento da lagosta, maior produto de pescado, em termos econômicos, da pauta de exportação brasileira; além de discussões internas para melhoria no acesso às políticas públicas existentes para os pescadores como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), criado pela Lei nº 10.696, de 02 de julho de 2003, que possui duas finalidades básicas: promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar.

Por fim, pode-se dizer que fazer um uso inteligente dos recursos públicos para apoiar o setor durante a crise é apenas parte da história da pesca e da aquicultura. A sustentabilidade do setor (ambiental, econômica e social) também depende da manutenção e da aplicação de uma estrutura regulatória apropriada. Isso pode ser um desafio, nos próximos meses, para compensar as perdas no período de recuperação.

Nesse sentido, a SAP/MAPA reavalia as ações previstas para 2021, com o objetivo de darmos celeridade às ações que sejam mais importantes no que tange ao desenvolvimento dos setores aquícola e pesqueiro nacionais.

As ações executadas pela Comissão de Infraestrutura, instituída pela Portaria SAP nº 287/2020, se concentraram na implantação do modelo de administração indireta nos Terminais Pesqueiros Públicos (TPP’s), com fulcro no Decreto nº 5.231/2004.

Inicialmente, foi desenvolvido Plano de Ação para a regularização da operação dos Terminais, em atendimento às recomendações da CGU, cuja versão final foi apresentada oficialmente em julho. O Plano detalhou as ações e o cronograma para a regularização da operação de cada um dos 14 Terminais efetivamente implantados pela pasta, cuja proposta considera duas estratégias principais: a) concessão de uso a ente privado e b) cessão de uso a entidades subnacionais (Estados e Municípios).

Para a implantação da primeira estratégia, oito TPP’s foram qualificados no âmbito do Programa de Parcerias de Investimento – PPI da Presidência da República, por meio dos Decretos nº 10.383, de 28/05/2020 e nº 10.442, de 27/07/2020. Esses TPP’s têm capacidade, em plena operação, para beneficiar mais de 180 mil toneladas de pescado por ano, conforme avaliações preliminares, gerando incremento de aproximadamente 20% na produção anual brasileira, considerando somente as informações da produção aquícola.

“A entrada em operação dos TPP’s resultará em maior renda e oportunidade de emprego à população, além de trazer condições de trabalho mais adequadas aos atuais pescadores. Ao propiciar infraestrutura, considerando as questões sanitárias envolvidas, os terminais possibilitarão maior qualidade de pescado à mesa da população, além de permitir o acesso a mercados externos”, explica o Secretário de Parcerias em Transportes do PPI, Thiago Caldeira.

A inclusão desses projetos no PPI os coloca como prioridade nacional, na medida em que garante celeridade na tramitação de processos perante os órgãos intervenientes na operação desses empreendimentos, além do apoio técnico ofertado pela equipe do PPI. A concessão proporcionará o estabelecimento de parcerias com o setor privado, que realizará os investimentos necessários.

O projeto piloto, referente à concessão do TPP de Cabedelo (PB), teve edital lançado em 02/12/2020, após publicação do Acórdão TCU nº 3080, em 18/11/2020, autorizando o prosseguimento do certame. A abertura da licitação foi precedida de Consulta Pública, que ficou aberta até 11/6/2020, bem como da realização de Audiência Pública virtual, em 25/05/2020.

Para subsidiar a modelagem da concessão dos outros sete TPP’s qualificados, foi lançado Edital de Chamamento Público de Estudos, em 03/11/2020, por meio de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). “O formato escolhido é um marco para o programa de concessões do país, por se tratar do primeiro PMI com autorização exclusiva a um único interessado, no intuito de diminuir riscos e garantir estudos de boa qualidade, conforme inovações do Decreto nº 10.104/2019”, explica Caldeira.

Finalmente, para desburocratizar e retirar os entraves jurídicos que causavam conflitos nos procedimentos de delegação dos Terminais Pesqueiros Públicos, foi publicado o Decreto 10.587, de 21/12/2020, que altera o antigo Decreto 5.231/2004, dando celeridade ao pleno funcionamento destas infraestruturas de apoio às cadeias produtivas pesqueira e aquícola.

A coleta sistemática de dados e informações permite que determinada atividade, fenômeno ou processo seja mais adequadamente conhecido. Permite que se estabeleçam relações, classificações, que se entendam potenciais, excessos e ciclos e que se experimente e se identifique qualquer avanço e/ou retrocesso.

A ausência de dados, por sua vez, faz com que atividades, fenômenos e processos se desenrolem às cegas, aleatoriamente, com ignorância.

O Brasil despertou há algumas décadas para a importância e o valor dos dados e tem colhido frutos e sucessos derivados do planejamento e das orientações que são possíveis a partir de registros e dados. A agricultura brasileira, por exemplo, é um caso de sucesso contínuo, com aumento de produtividade e contribuição para a sociedade na forma de geração de emprego, renda e segurança alimentar.

Nas atividades da Pesca e Aquicultura, está em curso a busca de uma coleta sistemática de dados que permita subsidiar adequadamente a gestão pública. Existem esforços locais: pessoas, institutos, universidades e projetos que têm, ao longo de anos, mantido regularidade e histórico, mas, informações pontuais, limitadas em espaço geográfico e que não refletem um quadro nacional, abrangente e plural.

A modernidade nos trouxe excepcionais ferramentas de comunicação. Existem diversas condicionantes ao licenciamento ambiental que determinam, pela coleta e levantamentos locais, excelentes trabalhos com participação de corpo técnico capaz e dedicado, várias comunidades se esforçando e obtendo os primeiros frutos em campanhas de autodeclaração. Observa-se na formação de redes de integração destes variados e espalhados esforços uma grande oportunidade de consolidar resultados, alinhar metodologias, formatar estas informações e vislumbrar a construção efetiva de uma estatística nacional das atividades pesqueira e aquícola. Neste sentido, a SAP traça os rumos do planejamento para os próximos dois anos.

Os Mapas de Bordo, que nada mais são que relatórios de viagem que definem períodos, locais, esforço e produções, estão em marcha e acelerando para ser cada vez mais digitalizados, on-line, onde usuários produtores são responsáveis por alimentar diretamente a base de dados. Estes dados passam por processamento e aportam relatórios e demonstrativos analíticos muito mais elucidativos e enriquecedores. O rastreamento das embarcações passa por revisão profunda e tem a orientação clara de ser ampliado e oferecido de forma transparente e facilitada à sociedade. Mais barcos rastreados significará melhor entendimento da dinâmica de operações pesqueiras e maior qualidade nas informações.

Parcerias com instrumentação fiscal permitirão um melhor entendimento dos fluxos de produção até mercados e trarão oportunidades e ferramenta de validação de informações primárias e rastreabilidade. O mesmo ocorre para com espécies e recursos exportados, sujeitos a registros e documentação que permitam comparativos e certificações. O caminho e a oportunidade para vencer as restrições orçamentárias estão na tecnologia, na integração, na inovação e no estabelecimento de conexões institucionais. A pandemia que marcou 2020 e todos os esforços orçamentários decorrentes, o atendimento emergencial promovido, vão apresentar a conta ainda por alguns anos e, com criatividade e colaboração, as lacunas de conhecimento e informações que há décadas persistem serão superadas.

A colaboração e a lógica de sustentabilidade que tem pautado a política internacional, assim como, como a orientação de mercados, são tendências favoráveis ao Brasil, que, sendo uma potência natural no setor, não pode se abster de participar e opinar nesses fóruns, tendo em vista as oportunidades que eles trazem.

Este é o caminho que a atual Gestão da SAP escolheu, de ver na modernidade tecnológica e na força de redes de conhecimentos a saída e oportunidade para mudar o rumo da conversa de lamentações e apontamento de culpados para uma rota de respeito às diferenças, de transparência e de planejamento.

Para que esta ideia vingue, há necessidade de engajamento interno e externo, com a mobilização dos Estados, Municípios e Comunidades, para vencer paradigmas e construir confianças. Vamos nessa?

O ano de 2020 consolidou a colaboração entre instituições, o uso de processamento avançado de dados e o cruzamento de dados como instrumentos essenciais e efetivos no combate a fraudes.

Há alguns anos relatórios de Auditorias realizadas pelo TCU, CGU e PGR e outros órgãos de controle apontam para inconsistências em registros de pescadores e na liberação, com base nestes cadastros, de parcelas do benefício do Seguro Defeso.

Numa Força Tarefa formada pela Polícia Federal, INSS, Caixa Econômica Federal, Dataprev e a Secretaria de Aquicultura e Pesca SAP/MAPA chegou-se a protocolos e sistemas capazes de checar vários indicativos na base de dados que em diferentes níveis apontavam para indícios de inconsistência e que, combinados, geravam conclusões muito próximas de exatas quanto a impropriedade daquele registro e consequentemente de desembolsos à título de remuneração ambiental por impedimento do trabalho em períodos reprodutivos, o Seguro Defeso.

A maior expressão foi a Publicação da Portaria SAP/MAPA nº 263, em 03 de novembro, onde 31.903 registros foram suspensos para averiguação e auditoria, com os desembolsos de parcelas bloqueadas, e muito provavelmente haverá um grande número de cancelamentos. A segurança e a assertividade das análises traz com muita clareza que se trata de quadrilhas especializadas no hackeamento de senhas, manipulação de dados e alteração de bases, que provocam pagamentos a indivíduos e destinos indevidos.

Outras suspensões e cancelamentos já aconteceram e continuarão a acontecer. A forçatarefa ganhou reconhecimento e um Grupo de Trabalho foi constituído segundo a Portaria Conjunta nº 83/2020, integrado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, INSS, Polícia Federal, Dataprev, Secretaria de Aquicultura e Pesca e CEF. Na sede do INSS, há uma Sala de Situação onde equipes, equipamentos e sistemas estão reforçados para o objetivo de detectar, corrigir e prevenir irregularidades e fraudes no Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal.

Destacam-se, ainda, algumas declarações contundentes de autoridades, como as do secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, que enfatizou o combate à fraude como um compromisso do Presidente Jair Bolsonaro: “Não desviaremos os rumos de nossas políticas de enfrentamento às fraudes. Vamos cada vez mais criar uma pauta antifraudes”.

O Secretário Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Mário Paes de Andrade, pontua que a tecnologia é fundamental nas ações preventivas e de detecção de irregularidades.

O diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Igor Romário de Paula, disse que o fortalecimento da inteligência, a integração de instituições e o uso da tecnologia são os pilares de uma ação exitosa.

Os representantes da Caixa, a vice-presidente Tatiana Thomé de Oliveira, da Dataprev, Alan Santos, da CGU e Eliane Viegas Mota, destacaram a importância das medidas anunciadas.

Há, portanto, um claro reconhecimento dos avanços alcançados e dos benefícios que ações de colaboração e integração de forças podem atingir. A Secretaria de Aquicultura e Pesca, nas palavras do Secretário Jorge Seif Júnior, segue, com firmeza, a orientação de coibir desvios, recuperar a credibilidade e a imagem de um setor há tanto representado institucionalmente, no governo, por atores não exatamente comprometidos com a mudança necessária e com o entendimento dos benefícios de ações colaborativas, norteadas por uma política central, baseada na integridade, responsabilidade e combate aos desvios, antes assumidos, passivamente, pela gestão pública.

As ações executadas pela Comissão de Infraestrutura, instituída pela Portaria SAP nº 287/2020, se concentraram na implantação do modelo de administração indireta nos Terminais Pesqueiros Públicos (TPP’s), com fulcro no Decreto nº 5.231/2004.

Inicialmente, foi desenvolvido Plano de Ação para a regularização da operação dos Terminais, em atendimento às recomendações da CGU, cuja versão final foi apresentada oficialmente em julho. O Plano detalhou as ações e o cronograma para a regularização da operação de cada um dos 14 Terminais efetivamente implantados pela pasta, cuja proposta considera duas estratégias principais: a) concessão de uso a ente privado e b) cessão de uso a entidades subnacionais (Estados e Municípios).

Para a implantação da primeira estratégia, oito TPP’s foram qualificados no âmbito do Programa de Parcerias de Investimento – PPI da Presidência da República, por meio dos Decretos nº 10.383, de 28/05/2020 e nº 10.442, de 27/07/2020. Esses TPP’s têm capacidade, em plena operação, para beneficiar mais de 180 mil toneladas de pescado por ano, conforme avaliações preliminares, gerando incremento de aproximadamente 20% na produção anual brasileira, considerando somente as informações da produção aquícola.

“A entrada em operação dos TPP’s resultará em maior renda e oportunidade de emprego à população, além de trazer condições de trabalho mais adequadas aos atuais pescadores. Ao propiciar infraestrutura, considerando as questões sanitárias envolvidas, os terminais possibilitarão maior qualidade de pescado à mesa da população, além de permitir o acesso a mercados externos”, explica o Secretário de Parcerias em Transportes do PPI, Thiago Caldeira.

A inclusão desses projetos no PPI os coloca como prioridade nacional, na medida em que garante celeridade na tramitação de processos perante os órgãos intervenientes na operação desses empreendimentos, além do apoio técnico ofertado pela equipe do PPI. A concessão proporcionará o estabelecimento de parcerias com o setor privado, que realizará os investimentos necessários.

O projeto piloto, referente à concessão do TPP de Cabedelo (PB), teve edital lançado em 02/12/2020, após publicação do Acórdão TCU nº 3080, em 18/11/2020, autorizando o prosseguimento do certame. A abertura da licitação foi precedida de Consulta Pública, que ficou aberta até 11/6/2020, bem como da realização de Audiência Pública virtual, em 25/05/2020.

Para subsidiar a modelagem da concessão dos outros sete TPP’s qualificados, foi lançado Edital de Chamamento Público de Estudos, em 03/11/2020, por meio de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). “O formato escolhido é um marco para o programa de concessões do país, por se tratar do primeiro PMI com autorização exclusiva a um único interessado, no intuito de diminuir riscos e garantir estudos de boa qualidade, conforme inovações do Decreto nº 10.104/2019”, explica Caldeira.

Finalmente, para desburocratizar e retirar os entraves jurídicos que causavam conflitos nos procedimentos de delegação dos Terminais Pesqueiros Públicos, foi publicado o Decreto 10.587, de 21/12/2020, que altera o antigo Decreto 5.231/2004, dando celeridade ao pleno funcionamento destas infraestruturas de apoio às cadeias produtivas pesqueira e aquícola.

A Secretaria de Aquicultura e Pesca demonstrou, mais uma vez, resiliência para enfrentar períodos desafiadores com o cenário 2020. Ainda que impactada pelos decorrentes efeitos da pandemia do Covid-19, a pasta registrou um aumento significativo das suas atividades que resultaram nas entregas que seguem.

Ordenamento da pesca do Caranguejo-uçá (Ucides cordatus)

O caranguejo-uçá (Ucides cordatus) é um recurso pesqueiro de elevada importância para a pesca artesanal no norte e nordeste do Brasil.

Trata-se de um recurso de alto valor comercial e baixa complexidade de captura, podendo apresentar variação de valor de acordo com o processamento e o local de comercialização. Conforme dados da capital do Estado do Pará com grande incidência de comercialização e consumo do caranguejo-uçá, os valores do indivíduo vivo variam entre R$ 2,00 e R$ 2,80, dependendo do tamanho, o quilo do catado por R$ 25,00 e as partes específicas como o pacote de “unha” por R$ 35, garantindo emprego e impactando diretamente a renda do pescador.

A parceria entre a SAP, o ICMBio e a Rede de Monitoramento de Andadas Reprodutivas de Caranguejos – REMAR, iniciada em 2019, subsidiou a IN MAPA nº 1, de janeiro de 2020, e a Portaria SAP/MAPA nº 325/2020, que estabeleceu o período de andada reprodutiva do caranguejo-uçá, para os anos de 2020 à 2024.

Esta norma representou uma grande mudança no ordenamento do recurso, pois os períodos de defeso estabelecidos foram baseados em subsídios técnicos-científicos da REMAR. A IN MAPA n° 1, de 2020, foi bem avaliada pelos Gestores das Unidades de Conservação dos estados do norte e nordeste.

Cancelamento de Parques aquícolas

No ano de 2020, foram cancelados vinte e cinco parques aquícolas, sendo dois por não ocupação e vinte e três por descontinuidade da política pública. A outorga desses parques foi devolvida à Agência Nacional de Águas, que busca atender à crescente demanda por áreas aquícolas.

Termos de Fomento (MAPA x ABCC)

Foram firmados dois Termos de Fomento (MAPA x ABCC), visando ao ordenamento, ao desenvolvimento da carcinicultura nacional e à capacitação em boas práticas de manejo e biossegurança na carcinicultura. São eles: o evento internacional de Aquicultura FENACAM e Boas Práticas de Manejo e Medidas de Biosseguridade.

Ordenamento do Lambari (Astyanax sp.)

A publicação da IN SAP/MAPA nº 9, de 2020, ordenou a pesca amadora do Lambari no Rio Timbó, em Santa Catarina. O recurso é de extrema relevância para a movimentação da economia da região no âmbito da atividade turística, garantindo emprego e renda para a população.

Instrução Normativa SAP/MAPA nº 19, de 13 de agosto de 2020 - Estabelece procedimentos de habilitação para assinatura dos contratos de cessão de uso de águas de domínio da União para fins de aquicultura

Essa instrução Normativa veio regulamentando o Art. 18 da Lei n° 9.636, de 15 de maio de 1998, que foi alterada pela Lei nº 14.011, de 10 de Junho de 2020, que dispensa de licitação águas da União com a finalidade de aquicultura, dando mais celeridade ao processo.

Assinatura de contratos de cessão de uso de águas da União para fins aquícolas

A SAP assinou e publicou, em 2020, 113 contratos de cessão, com capacidade de produção superior a 115.000 t/ano e geração de mais de 1.100 empregos diretos e 4.500 indiretos.

Publicação da Portaria SAP/MAPA nº 205, de 26 de junho de 2020 e da Portaria SAP nº 318, de 24 de dezembro de 2020

A portaria permite aos pescadores artesanais, que são a grande maioria dos pescadores do Brasil, utilizar o seu protocolo de requerimento de Licença como comprovante para autorização temporária da atividade pesqueira na categoria de pescador profissional artesanal, para fins de concessão de financiamento ou crédito junto às instituições financeiras.

Publicação de Portaria SAP nº 200, de 17 de agosto de 2020

A portaria disponibilizou para consulta pública a proposta de Instrução Normativa com o objetivo de estabelecer normas e procedimentos para a importação e nacionalização de embarcações estrangeiras de pesca.

Mais uma ação da SAP para a promoção do avanço tecnológico e da renovação da frota nacional.

Processo de solicitação de cessão de uso de águas da União on-line

Depois de 15 anos, o processo de solicitação de águas da União para fins de aquicultura passou a ser online, trazendo segurança para o solicitante e a SAP, além de agilidade no processo. Esse sistema foi possível graças a uma parceria com a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia na plataforma gov.br.

Cadeia dos Ornamentais

Publicação do Caderno “Diretrizes para Ordenamento de Aquicultura Ornamental”. Este caderno foi desenvolvido em parceria com o SEBRAE Nacional a partir do “I Workshop Nacional de Ordenamento da Aquicultura Ornamental” realizado nos dias 11 e 12 de dezembro de 2019, e será utilizado para subsidiar o Plano Nacional de Desenvolvimento da Aquicultura Ornamental.

Ordenamento da Piramutaba (Brachyplatystoma vaillantii)

As publicações da IN SAP/MAPA nº 6, de abril de 2020 e da Portaria SAP/MAPA nº 212, de agosto de 2020, foram baseadas em critérios científicos e no diálogo com o setor, de maneira a aplicar medidas de gestão para a pesca da piramutaba. A espécie é um dos principais recursos pesqueiros da região norte do país e essas medidas são uma forma de garantir a sustentabilidade de pescarias.

Decreto nº 10.576, de 14 de dezembro de 2020. Dispõe sobre a cessão de uso de espaços físicos em corpos d'água de domínio da União para a prática da aquicultura

O Decreto regulamenta a atividade de aquicultura em águas da União, trazendo mais segurança jurídica para o produtor, além de perspectiva de aumento da produção e geração de emprego e renda. Esse normativo visa à desburocratização e à celeridade no processo da cessão de uso.

Projeto REBYC II LAC

O Projeto tem como principal objetivo promover a redução de fauna acompanhante nas pescarias de arrasto de camarão na América Latina e Caribe, através de medidas de gestão participativas, incluindo pescadores e cientistas. O REBYC II-LAC envolve, além do Brasil, cinco países: Colômbia, Costa Rica, México, Suriname, e Trindade e Tobago.

Em 2020, no Brasil, o Projeto realizou apenas 1 reunião local, duas estaduais e uma regional devido à pandemia do COVID-19. Porém, os pesquisadores envolvidos e a equipe da SAP trabalharam na revisão do Plano de Gestão dos Camarões.

Ordenamento da Lagosta (vermelha, verde, pintada e sapateiras)

Em virtude dos impactos negativos da pandemia do COVID-19 sobre a pesca da lagosta, as exigências para adequação física das embarcações foram suspensas, através da IN SAP/MAPA nº 11, de 2020.

Assim, voltam a vigorar as regras anteriores, permitindo a permanência da captura e comercialização do produto, que é a maior pauta das exportações brasileiras em termos econômicos.

Ação junto ao Ibama para publicação da IN IBAMA nº 01, de 21 de janeiro de 2020 – Permite o cultivo da alga Kappaphycus alvarezii no litoral de Santa Catarina

Depois de 11 anos de estudos praticados pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri, em parceria com a SAP, foi liberado o cultivo comercial da alga no litoral catarinense. Essa IN foi uma vitória, pois trouxe para os cessionários dos Parques Aquícolas mais uma opção de organismo a ser cultivado.

Publicação da Portaria SAP nº 221, de 15 de setembro de 2020 e da Portaria SAP nº 318, de 24 de dezembro de 2020

A portaria valida os protocolos de solicitação de Licença de Pescador Profissional Industrial como documentos para o exercício da atividade pesqueira, promovendo a regularização da atividade de pesca e garantindo a possibilidade de emprego junto às empresas pesqueiras.

Manejo do Pirarucu (Arapaima gigas)

Foi implementado o Programa “Desenvolvimento da pesca manejada sustentável do pirarucu na Amazônia”, com o objetivo de promover o desenvolvimento regional.

Consultorias

Através do Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura – IICA, foram publicados dois termos de referência, sendo um deles para levantamento de informações técnicas sobre a pesca de arrasto de praia e outro para contratação de consultoria para consolidação dos atos normativas da pesca.

Por meio do Projeto de Cooperação Técnica UTF/BRA/084/BRA, da Secretaria de Aquicultura e Pesca com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura – FAO, foi contratada a consultoria para avaliação dos defesos da região nordeste.

Boletim de resultados do acompanhamento dos contratos de cessão de uso da piscicultura em águas da União em 2018 e 2019

Os Boletins gerados a partir das informações declaradas servem para informar ao público de que forma o patrimônio brasileiro (águas da União) está sendo utilizado para gerar emprego e renda, oportunizando segurança alimentar e dignidade no campo. O boletim tem como objetivo publicar, de forma simples e acessível, as principais informações da piscicultura em águas da União a partir dos dados informados pelos cessionários por meio do Relatório Anual de Produção.

Frota de Cerco do Sudeste e Sul do Brasil

Foram publicadas a IN SAP/MAPA nº 14, de abril de 2020 e a Portaria SAP/MAPA nº 226, de 14 de setembro de 2020, que visaram ampliar a gama de espécies passíveis de captura pela frota de cerco/traineira. As entregas visaram garantir os rendimentos do setor pesqueiro, promovendo o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva.

Capacitação de produtores

Dentro do tema Capacitação, houve participação direta na Coordenação de dois cursos de Capacitação, oferecidos pela Escola Agrícola de Jundiaí - EAJ/UFRN dentro do Projeto Novos Caminhos do MEC. Os cursos foram: Produção Comercial de Peixes Ornamentais e Aquicultor: Produção Comercial de Peixes. Nesses cursos foram capacitados expressivo número de mais de 6.000 alunos de todo o Brasil.

Revisão do ordenamento da pesca ornamental no Brasil.

A publicação da IN SAP nº 10, de abril de 2020, inovou ao estabelecer regras de acesso a atividade de pesca ornamental a partir de uma lista negativista, além de definir petrechos e áreas de pesca. Os peixes ornamentais são produtos de extrema relevância na pauta de exportação brasileira do pescado. Desta forma, a medida impacta positivamente toda esta cadeia de produção e tem a aprovação do setor e de cientistas.

Publicação da Portaria SAP nº 135, de 14 de maio de 2020

Divulga a relação dos agentes validadores credenciados no âmbito do Registro Geral da Atividade Pesqueira e que poderão auxiliar nos trabalhos de recepção e validação de documentos referentes ao Registro Geral da Atividade Pesqueira, oferecendo aos nossos usuários opções de locais para validação de documentação em diversos municípios, tornando o trabalho mais célere e reduzindo custos de deslocamento até as sedes das Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Pesca Amadora/Esportiva

Nos dias 10 e 11 de novembro de 2020, ocorreu, no Canal Enagro (Youtube), o Workshop da Pesca Amadora/Esportiva organizado pela Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP/MAPA). O evento teve como objetivo principal realizar uma ampla discussão acerca do panorama atual da pesca esportiva no país, buscando, ao final, promover a revisão da Instrução Normativa Interministerial MPA/MMA n° 09, de 13 de junho de 2012, que estabelece normas gerais para o exercício da pesca amadora em todo o território nacional.

Participaram do evento mais de 500 profissionais entre técnicos, pesquisadores e representantes do setor pesqueiro.

Publicação da Portaria SAP nº 248, de 16 de outubro de 2020

Disponibiliza as vagas remanescentes para a modalidade de permissionamento de pesca de sombra ou cardume associado para as regiões Norte e Nordeste – N/NE e Sudeste e Sul – SE/S do país, promovendo o exercício regular da atividade pesqueira e garantindo mais uma opção de trabalho e renda aos pescadores profissionais.

Publicação da Portaria SAP nº 157, de 4 junho de 2020

Estabelece, em caráter excepcional, os procedimentos para protocolos de pedidos de renovação de registro de embarcação de pesca e entregas de mapas de bordo em decorrência da Pandemia causada pelo Coronavírus (COVID-19).

A SAP disponibilizou serviço on-line para envio de requerimentos por parte dos usuários, garantindo a eles e aos servidores a devida segurança, além de possibilitar o cumprimento de entrega de documentos dentro dos prazos estabelecidos.

Ordenamento da Pesca da Tainha no Sudeste e Sul do Brasil

No ano de 2020, foi realizada uma nova avaliação de estoque da espécie, que norteou o estabelecimento de cotas de captura e o limite de embarcações a serem permissionadas, regulamentada através da (Portaria SAP/MAPA nº 7, de abril de 2020). Para o melhor controle das cotas, o SisTainha foi atualizado e, além disso, foi instituído o Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Safra da Tainha de 2020, que produziu um Relatório com recomendações de gestão para a safra de 2021.

Processo seletivo Temporada Tainha 2020

Processo de habilitação e credenciamento de embarcações pesqueiras para atuarem na captura de Tainha (Mugil liza) na Safra de 2020;

Em 2020, a SAP concedeu autorização de pesca para 10 embarcações na modalidade cerco/traineira e 130 para modalidade emalhe anilhado, garantindo a regularização da atividade de pesca e a manutenção de emprego e renda para o setor pesqueiro.

Desenvolvimento de sistemas de Mapa de bordo digitais (SISMBD)

Em 2020, já foram publicados os seguintes módulos para utilização: Amardilha, Cerco Sardinha, Cardume Associado, Iscador Automático, Espinhel N/NE, Vara e isca-viva.

Emissão de Certificados de Acreditação de Origem Legal – CAOL

Exportação de produtos pesqueiros e produtos de origem de Atum e afins para países do Mercosul. Em 2020, foram emitidas 229 certificados para um produção total declarada de 10.970.158,45kg entre 07 empresas.

Melhoria da qualidade do pescado brasileiro para o Mercado Nacional e Internacional

Foi publicada a Portaria SAP/MAPA nº 310, de 24/12/2020, que estabelece os critérios higiênico-sanitários de embarcações pesqueiras de produção primária destinada ao processamento industrial. A medida permite a produção de um pescado mais seguro sob o ponto de vista sanitário visando sua exportação.

Seguro Aquícola

Articulação com o DEGER- Dept de Gestão de Risco do MAPA, para viabilizar o Seguro Aquícola, por meio de Subvenção. Assim, houve ação com recursos direcionados, que promoveu uma melhor precificação do seguro, tornando-o mais barato ao aquicultor. Com isso, foi possível abrir essa oportunidade para os aquicultores brasileiros.

Revisão de classificação de risco da tilapicultura para acesso a crédito

A Redução da classificação de risco do cultivo de tilapia no Banco do Brasil em Goiás, da classe D para classe B, aumentou a possibilidade de acesso a crédito ao produtor rural.

Novo sistema de solicitação e emissão de Certificados de Competição de Pesca Amadora

Em junho de 2020, a SAP lançou o novo sistema para solicitação e emissão do Certificado de Registro na categoria de Organizador de Competição de Pesca Amadora, o que tornou o processo mais fácil, rápido e seguro. Mais uma ação em busca da transformação digital, desburocratização e celeridade dos nossos serviços.

Instrução Normativa SAP nº 17, de 10 de junho de 2020

Dispõe sobre a moratória da pesca e comercialização da piracatinga (Calophysus macropterus) em águas jurisdicionais brasileiras e em todo o território nacional.

Revisão da Instrução Normativa Interministerial MPA/MMA nº 10/2011, que dispõe sobre o Sistema de Permissionamento de embarcações de pesca

Foi realizada uma consulta pública para receber sugestões à norma e, a partir disso, realizou-se um evento que reuniu representantes do setor pesqueiro, ONG's e cientistas para discutir as contribuições da consulta pública.

A normativa estabelece as modalidades de pesca nacional, trazendo segurança jurídica para o setor pesqueiro, que trabalha de forma embarcada.

Digitalização dos processos de requerimento de licença de Pescador Profissional Artesanal arquivados na sede da SAP

A SAP realizou a organização e a digitalização de quase 83 mil processos de requerimentos de licenças de pescador profissional artesanal, que estão em arquivos antigos, garantindo rapidez na busca e análise dos processos

Publicação da Portaria SAP/MAPA nº 263, de 29 de outubro de 2020

Determina a suspensão de 31.903 Licenças de Pescador Profissional Artesanal, fruto do trabalho de Auditoria nos registros de pescador profissional inscritos no Sistema Informatizado de Registro da Atividade Pesqueira - SisRGP, com redução das fraudes e moralização da atividade pesqueira.

Portaria SAP nº 75, de 3 de abril de 2020

Prorroga o prazo para aderir e manter em funcionamento equipamentos de monitoramento remoto vinculados ao Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite - PREPS, na modalidade Emalhe anilhado, conforme Portaria Interministerial Nº 24, de 15 de maio de 2018, da Secretaria-geral da Presidência da República e do Ministério do Meio Ambiente, e dá outras providências.

Portaria SAP/MAPA nº 248, de 16 de outubro de 2020

Estabelece critérios e procedimentos para a disponibilização das vagas remanescentes para a modalidade de permissionamento de pesca de sombra ou cardume associado.

Ordenamento da pesca da Manjuba perna-de-moça e leitosa ou branca

A publicação da Portaria SAP/MAPA nº 23, de novembro de 2020, que dispõe sobre o ordenamento da pesca de manjuba, no rio Paraíba do Sul, no Estado do Rio de Janeiro, foi baseada em critérios científicos e no diálogo com pescadores e seus representantes. As espécies são importantes recursos comerciais no Estado do Rio de Janeiro, especialmente nos municípios de Campos dos Goytacazes e São Fidélis, região Norte Fluminense. Vale lembrar que esta foi uma demanda e mudança esperada pelos pescadores do rio Paraíba do Sul desde 2014.

Instrução Normativa SAP/MAPA nº 01, de 03 de fevereiro de 2020 – Instituiu o relatório anual de produção

Em vez de notificações anuais, optou-se por normatizar a rotina de envio desses dados, fixando a obrigatoriedade na forma e prazos previamente estipulados. O Relatório Anual de Produção em Águas da União é uma importante ferramenta de Ordenamento e Desenvolvimento da aquicultura, contribuindo para elaboração de políticas públicas e o fomento da aquicultura nacional, além de fornecer dados para o planejamento e o investimento do setor privado.

Ordenamento da sardinha-verdadeira, da sardinha-laje e SisLatinha

A pesca de sardinha-verdadeira é uma das principais do Brasil, abastecendo a indústria nacional. A Secretaria trabalhou na revisão do período de defeso da espécie, publicando a IN SAP/MAPA nº 18, de 2020, a partir de recomendações científicas.

Ademais, para a avaliação da medida de gestão aplicada foi criado o SisLatinha, um sistema informatizado para o reporte de informações sobre o recebimento de sardinha-verdadeira e sardinha-laje nas indústrias pesqueiras.

Desenvolvimento do novo sistema de solicitação e emissão da Licença de Pescador Amador

Em junho, a SAP lançou o novo Sistema de solicitação e emissão da Licença de Pescador Amador/esportivo, moderno, integrado e intuitivo. A digitalização do serviço possibilitou vários benefícios aos pescadores amadores, como agilidade no pagamento da taxa e liberação da carteirinha definitiva de forma mais rápida. A carteirinha possui QRcode, o que facilita a fiscalização.

Análise de mais de 1000 requerimentos de registro e autorização de embarcação pesqueira reduzindo o passivo existente e regularizando a atividade

Redução do passivo de análise dos requerimentos de registro inicial e renovação de autorização pesqueira, um compromisso de resposta ao público e regularização da atividade de pesca.

Boletim de resultados do acompanhamento dos contratos de cessão de uso da maricultura em águas da União (2017 – 2018 – 2019), publicado em 02 julho de 2020

O Boletim 2017, 2018 e 2019 permitiu comparação da quantidade de RAP’s’ enviados por ano, produção anual declarada, produção por espécie e Parques Aquícolas ocupados. Além disso, os resultados trazem os índices de compliance por parte dos cessionários e os principais indicadores de extrema relevância para subsidiar as ações de planejamento e a tomada de decisões para o ordenamento da atividade.

Criação de painéis interativos (Infográficos) de análise de informações pertencente ao atual SISRGP e PREPS

Os infográficos possibilitaram o levantamento das embarcações pesqueiras autorizadas pela SAP, apresentando quantitativos de embarcações por nº frota, UF, tamanho, arqueação bruta, status do registro, validade da autorização, área de operação e situação no PREPS.

A concessão do Terminal Pesqueiro Público de Cabedelo/ PB (TPP/Cabedelo), em fevereiro de 2021, além de fomentar a cadeia produtiva pesqueira e aquícola no Estado da Paraíba, trará mais de 120 empregos diretos.

O Terminal vai possuir capacidade da produção de 80 toneladas/dia de gelo em escamas, desembarque de 17.850 ton/ano de pescado, posto náutico com estimativa de venda de 230 mil litros/mês e 100 metros de cais. Um empreendimento que antes gerava altos custos para os cofres públicos da União, com vigilância dos bens patrimoniais, entrará em funcionamento gerando empregos e crescimento da economia local.

Superintendências Federais da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nas Unidades da Federação.

BRASÍLIA

Jorge Seif Junior

Secretário de Aquicultura e Pesca

Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Edifício Sede, 4ºandar, Brasília/DF | CEP: 70.043-900

e-Mail: gab.sap@agricultura.gov.br

e-Mail: agenda.sap@agricultura.gov.br

Tel.: (61) 3276-4618

Tel.: (61) 3276-4616

SFA/AC

Fernando Renan Kappes Bortoloso

Endereço: Rod. AC-40, 793, Seg. Distrito – Rio Branco/AC – CEP: 69901-180 Tel.: (68) 3212-1301 / (68) 3212-1300 e-Mail: gab-ac@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/AC

Eder Frank dos Santos Ribeiro | Tel.: (68) 3212-1308

SFA/AP

José Victor Torres Alves Costa

Endereço: Rua Tiradentes, 469, Bairro Central, Macapá/AP – CEP: 68906-380 | Tel.: (96) 3223-3075 / (96) 3223-0282 | e-Mail: gab-ap@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/AP

Mário Pereira de Oliveira Tel.: (96) 3223-3075

SFA/AM

Guilherme de Melo Pessoa

Endereço: Rua Maceió, 460, Adrianópolis, Manaus/AM – CEP: 69057 010 Tel.: (92) 3133-0052 e-Mail: gab-am@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/AM

Vinicius Picanço Lopes | Tel.: (92) 3133-0061

SFA/PA

Luiz Pinto de Oliveira

Endereço: Av. Almirante Barroso, 5384, Castanheira, Belém/PA, CEP: 66645-250 |Tel.: (91) 3214-8620 | e-Mail: gab-pa@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/PA

Amaurivaldo Cardoso Barra Tel.: (91) 3214-8667

SFA/RO

José Valterlins Calaça Marcelino

BR 364, Km 5,5 sentido a Cuiabá, Porto Velho/RO- CEP: 78900-070 | Tel.: (69) 3901-5600/5601 e-Mail: gab-ro@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/RO

Wanderley de Souza Zequim Tel.: (69) 3901-5610 / (69) 3901-5601

SFA/RR

Placido Alves de Figueiredo Neto

Endereço: Av. Santos Dumont, 594 – B. São Pedro, Boa Vista/RR, CEP: 69306.280 Tel.: (95) 3623-3736 e-Mail: gab-rr@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/RR

Regina Oliveira da Silva Tel.: (95) 3224-6010

SFA/TO

Rodrigo Rochael Guerra

Endereço: Av. NS 1 201 Sul, Conj. 2, lote 07, Palmas/TO – CEP: 77.015-202 Tel.: (63) 3219-4323 | e-Mail: gab-to@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/TO

Marcio Marcolini

SFA/AL

Jader Oliveira da Silva

Endereço: Av. Fernandes Lima, 72, Bairro Farol, Maceió/AL – CEP: 57050-900 | Tel.: (82) 3215-4701 / (82) 3215-4702 | Cel: (82) 99361-4126 | e-Mail: gab-al@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/AL

Hugo Santos Lima Farias | Cel.: (82) 3215-4721 / (82) 3215-4722

SFA/BA

Paulo Emílio Landulfo Medrado de Vinhaes Torres

Endereço: Largo dos Aflitos s/nº, Ed. Ceres, Salvador/BA – CEP: 40060-030 | Tel.: (71) 3444-7437 | e-Mail: gab-ba@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/BA

Mariana Gomes da Silva | Tel.: (71) 3444-7471 / (71) 3444-7457 / (71) 3444-7419

SFA/CE

Francisco Milton Holanda Neto

Endereço: Av. dos Expedicionários, 3442, Benfica, Fortaleza/CE – CEP: 60410-410 | Tel.: (85) 3455-9250 | e-Mail: gab-ce@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/CE

Regis Sousa da Silveira | Tel.: (85) 3455-9215

SFA/MA

Guilherme Fonseca Paz

Endereço: Pr. da República, 147, B. Diamante, São Luís/MA – CEP: 65020-500 | Tel.: (98) 3131-3411/3412 | Voip: (98) 3131-3419 | e-Mail: gab-ma@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/MA

Silvana Maria Costa Rabelo | Tel.: (98) 3131-3432

SFA/PB

Lucio Aurelio Braga Matos

Endereço: Rod. BR230, Km 14, Est. Cabedelo/João Pessoa, Cabedelo/PB – CEP: 58109-303 | Tel.: (83) 3246-6301 | e-Mail: gab-pb@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/PB

Maria Silva da Cunha | Tel.: (83) 3216-6348

SFA/PE

Carlos Antônio Ribeiro Ramalho Júnior

Endereço: Av. General San Martin, 1000, Cordeiro, Recife/PE – CEP: 50.630-065 | Tel.: (81) 3236-8534 | e-Mail: gab-pe@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/PE

Eduardo Soares Machado Dias | Tel.: (81) 3236-8592

SFA/PI

Germano Coelho Silva Barbosa

Endereço: Rua Taumaturgo de Azevedo, 2315, Teresina/PI – CEP: 64.001-340 | Tel.: (86) 3301-4512 | e-Mail: gab-pi@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/PI

Marconi Guilherme de Oliveira | Tel.: (86) 3301-4528

SFA/RN

Roberto Carlos Razera Papa

Endereço: Av. Hildebrando de Góis, 150, Bairro Ribeira, Natal/RN – CEP:59.010-700 | Tel.: (84) 4006 9696 | e-Mail: gab-rn@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/RN

Andrews Luiz De Araújo | Tel.: (84) 4006-9657

SFA/SE

Haroldo Alvaro Freire Araujo Filho

Endereço: Av. Dr. Carlos Firpo 428 – Centro, Aracaju/SE – CEP: 49.065-310 | Tel.: (79) 3205-4904 | e-Mail.: gab-se@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/SE

Sílvia Cupertino Formoso | Tel.: (79) 3205-4946

SFA/DF

William Soares Barbosa

Endereço: Eixo Monumental Sul Via S1 – Sudoeste – Campus do INMET Brasília/DF – CEP: 70680-900 | Tel.: (61) 3329-7100 | e-Mail.: sfa.df@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/DF

Danilo Carlos Duarte da Silva | Tel.: (61) 3329-7134

SFA/GO

Jvosé Eduardo de França

Endereço: Praça Cívica 100, 3º andar, Goiânia/GO – CEP: 74.003-010 | Tel.: (62) 3221-7206 | Fax: (62) 3229-0400 | e-Mail: gab-go@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/GO

Alexandre Reis Coutinho | Tel.: (62) 3221-7301

SFA/MT

José de Assis Guaresqui

Endereço: Alameda Dr. Annibal Molina s/nº, Pt. Nova, Várzea Grande/MT – CEP: 78115-901 | Tel.: (65) 3688 6701 | e-Mail: gab-mt@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/MT

Renildo Soares De França | Tel: (65) 3688-6791

SFA/MS

Celso de Souza Martins

Endereço: Rua Dom Aquino 2696, Centro, Campo Grande/MS – CEP.: 79.002-182 | Tel.: (67) 3041-9320 | e-Mail: gab-ms@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/MS

Vilma Galvão da Rosa | Tel.: (67) 3041-9374

SFA/PR

Cleverson Freitas

Endereço: R. José Veríssimo, 420, Tarumã, Sl. B.4, Curitiba/PR - CEP: 82.820-000 | Tel.: (41) 3361 4052 | e-Mail.: gab-pr@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/PR

Jair Soares | Tel.: (41) 3361-3940

SFA/RS

Helena Pan Rugeri

Endereço: Av. Loureiro da Silva, 515, 7°ad., Sl.701, Porto Alegre/RS - CEP: 90010-420 | Tel: (51) 3284-9584 | e-Mail: gab-rs@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/RS

Leonardo Rhadel Dias | Tel.: (51) 3284-9608

SFA/SC

Túlio Tavares Santos

Endereço: R. João Grumiché, 117 – Kobrasol, São José/SC – CEP: 88102-600 | Tel.: (48) 3261-9900 / (48) 3261-9901 | e-Mail.: gab-sc@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/SC

José Henrique F. dos Santos | Tel.: (48) 3261-9908

SFA/ES

Aureliano Nogueira da Costa

Endereço: Av. Anísio Fernandes Coelho, nº 1.350 – Bairro Jardim da Penha, Vitória/ES – CEP: 29060-670 | Tel.: (27) 3359.8892 | e-Mail: gab-es@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/ES

José Eduardo Côgo | Tel.: (27) 3137-2727 / (21) 3137-2753

SFA/MG

Marcílio de Sousa Magalhães

Endereço: Av. Raja Gabaglia, 245, Cidade Jardim, Belo Horizonte/MG - CEP: 30380-103 | Tel.: (31) 2101-6221 / (31) 2101-6201 | e-Mail: gab-mg@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/MG

Renato da Silva Cardoso | Tel.: (31) 2101-6360

SFA/RJ

Stella Alves Branco Romanos

Av. Rodrigues Alves, 129 – Centro, Sl.1103, Rio de Janeiro/RJ - CEP: 20081-250 | Tel.: (21) 2233-9122 / (21) 2253-8182 | e-Mail: gab-rj@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/RJ

Maria Paula Correia Lima de Almeida | Tel.: (21) 2291-4141

SFA/SP

Andréa Figueiredo Procópio de Moura

R. 13 de Maio, 1558, 9ºad, Bela Vista, São Paulo/SP – CEP: 01327-002 | Tel.: (11) 3787-5502 | e-Mail: gab-sp@agricultura.gov.br

AQUICULTURA E PESCA/SP

Márcia Carvalho Monteiro | Tel.: (11) 3785 5461

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