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caminhos do mundo a revista do 2vidas no mundo - ed 15

o tempo voa...

reportagem de capa

seja bem-vinde!

“sabemos muito pouco o que somos e menos ainda o que podemos ser.”

Lord Byron

há alguns dias, depois de caminhar 20 km por lugares lindos que ainda não conhecíamos, comentamos entre nós: como é boa a sensação de viver novas experiências! foi pra isso que mudamos de vida, trocando uma rotina conhecida pela incerteza de novos caminhos.

como toda mudança, não foi fácil. o que nos faz pensar: por que é tão difícil mudar? é o que vamos tentar responder nessa edição da Caminhos do Mundo. somos um casal em constante metamorfose explorando o mundo. vem com a gente?

nessa edição você vai ver:

  • por que é tão difícil abandonar velhos hábitos e arriscar novos caminhos? num mundo de mudanças frenéticas, mostramos porque mudar pode ser bom
  • saiba quais são as duas perguntinhas que você precisa responder pra ter sucesso nas mudanças sonhadas
  • quer inspiração? temos dicas de histórias lindas que retratam as dores e descobertas que o amadurecimento nos proporciona
  • e em nosso podcast, revelamos como foi planejar a maior mudança das nossas vidas! é só clicar aqui pra ouvir
  • em outra reportagem, voltamos no tempo pra valorizar a história dos primeiros povos que chegaram a Bariloche!
vamos viajar no tempo em Bariloche?
  • também vamos viajar pelas imagens de algumas das paisagens mais icônicas de Bariloche
  • e aprenda a fazer um bolinho diferente, perfeito pra incrementar seu almoço ou só pra um lanchinho
  • tudo apresentado numa linguagem inovadora pra você ler no seu celular (ou mesmo no computador)

boa leitura!

o tempo passa, o tempo voa...

(por gustavo schwabe)

a vida é assim

a gente pisca

e de repente

os anos voam!

nesse tempo todo muita coisa mudou. e eu mudei muito também: por dentro e por fora

mas nem todo mundo lida com todas essas mudanças da mesma forma. mudanças pra alguns são excitantes, pra outros são assustadoras.

às vezes, mudamos pra nos inserir...
outras vezes mudamos pra nos diferenciar...

pra uns, falar em mudança pode soar como um barulho terrível...

mas pra outras pessoas pode ser como música para os ouvidos...

muda o superficial

muda também o profundo

muda o modo de pensar

muda tudo neste mundo

muda o clima com os anos

muda o pastor e seu rebanho

muda o rumo do andarilho

ainda que isto lhe cause dano

e assim como tudo muda

que eu mude não é estranho

trecho da música Todo Cambia, de Mercedes Sosa

posso apostar que tem algo aí que você gostaria de mudar

abandonar um hábito ruim, começar a academia, mudar de emprego, jogar tudo pro alto e mudar de vida... das mudanças mais simples às mais radicais, por que parece tão difícil mudar pra valer?

é difícil focar nas nossas próprias mudanças quando tudo no mundo parece mudar o tempo todo

e realmente as mudanças nunca aconteceram de modo tão frenético. olha a tecnologia e compare quanto tempo cada produto levou para atingir 50 milhões de pessoas...

primeiro o telefone:

o rádio levou metade do tempo pra atingir essa marca

a TV foi ainda mais rápida: levou um terço do tempo do rádio

mas a internet acelerou tudo muito mais! olha o tempo que o Facebook levou:

e o que dizer hoje dos apps mais populares?

viu só? enquanto o telefone levou uma vida inteira pra atingir 50 milhões de pessoas, hoje um joguinho pra celular como Angry Birds atinge esse número em apenas um mês!

é ou não é uma loucura esse ritmo de mudanças?

Acredito que no século XX, para que mudanças ocorressem e se consolidassem, era necessário pelo menos uma década. No Século XXI, e imagino que pelos próximos dez anos, serão necessários cerca de cinco anos ou menos.

Ray Inamoto, criador de conteúdo em marketing, em entrevista ao projeto the communication revolution

nossa energia tá direcionada pra nos manter adaptados a um mundo novo que surge todo dia

além desse ritmo alucinante, as mudanças se tornaram constantes. não existe mais um ponto final, um momento em que a gente possa dizer: pronto, agora deu...

Não me interessa mais o fim, pelo contrário. O fim determina um ponto quase final, onde diz, “Bom, minha jornada termina aqui”, e as pessoas não querem isso...

Rony Rodrigues, especialista em tendências de consumo, em entrevista ao projeto the communication revolution

talvez não seja uma questão do que as pessoas querem, mas do que elas precisam: momentos pra respirar! tantas mudanças assim podem ser positivas. mas acompanhar tudo é muito cansativo...

mudar não é fácil. e acompanhar tantas mudanças é complicado também

caminhar num novo terreno rumo a um novo horizonte provoca incertezas... e incertezas geram medo. justamente por isso, sabe o que mais ouvi desde que decidi deixar minha vida segura pra trás?

a palavra “coragem” vem do latim:

e isso significa agir com o coração!

então ter coragem é simplesmente agir de acordo com o que você realmente sente. nós podemos aprender algumas coisas pra facilitar esse processo.

temos que responder duas questões quando decidimos encarar uma mudança: como e por quê?

O como é incrivelmente importante: sem um mapa claro de quais são nossos objetivos e recursos, provavelmente vamos fracassar. É aqui que juntamos a força de vontade e outras fontes de apoio. Pense na força de vontade como um músculo: quanto mais você usa, mais forte ele fica. No entanto, também como um músculo, você pode cansá-lo se o usar em excesso e cedo demais.

Raul Aparici, professor da The School of Life, em artigo para a revista Vida Simples

mas antes dessa etapa, tem outra pergunta ainda mais importante que você precisa se fazer:

A pergunta que deveríamos nos fazer é: por que precisamos romper o hábito e por que o começamos? Precisamos, antes de mais nada, desenvolver uma noção de curiosidade em relação a ele. A sociedade rapidamente nos diz que nossos hábitos nos matarão e o quanto somos um fracasso por não conseguir mudá-los, mas não aborda o motivo pelo qual fazemos o que fazemos.

Raul Aparici

um dos problemas que mais dificultam qualquer mudança é a autoexigência que aprendemos a ter

somos duros demais com nós mesmos porque quando decidimos mudar, passamos a nos comparar com aquele ideal que buscamos. na verdade, a comparação precisa ser feita com aquilo que estamos deixando pra trás.

precisamos valorizar cada novo passo, mesmo que surjam dúvidas sobre a direção que estamos indo

dessa forma, o processo de mudar traz benefícios antes mesmo da mudança se concretizar

primeiro, ao trocar hábitos que já fazemos “no modo automático” por outros novos, o tempo parece que deixa de voar e passa a render mais. além disso, a cada novo passo nossa autoconfiança também aumenta.

que tal começar devagar? escolha algumas mudanças pequenas pra fazer pelos próximos 30 dias:

com um passinho de cada vez, são maiores as chances de sucesso nos nossos planos de mudanças

mas às vezes a vontade de mudar vem de repente, sem plano algum. foi o que aconteceu comigo. durante quase 35 anos vivi na mesma cidade.

e em boa parte desse tempo, não me imaginei saindo de lá...

quando a vontade apareceu e surgiu a oportunidade, fiz as malas e peguei gosto pela coisa!

mas bastaram 3 anos pra coceirinha da mudança recomeçar, e lá fui eu de novo

meu terceiro lar doce lar foi ainda mais breve: menos de 2 anos!

foi quando eu e a Amanda decidimos tornar a mudança nossa rotina, vivendo como nômades na estrada

até quando isso vai durar? não faço ideia, hoje abraço as mudanças com muita naturalidade e isso me faz feliz demais. mas elas não precisam ser radicais pra nos fazerem bem. e nem precisam ser definitivas.

nada te impede de ir e voltar nas tuas decisões de acordo com cada momento

carrego sempre comigo o aprendizado que tive durante uma viagem à Chapada Diamantina

depois de uma longa caminhada, ouvi algo de um senhor bem mais velho que mudou minha vida. ele e a esposa não tinham mais disposição pra acompanhar o restante do grupo nas trilhas mais exigentes...

então não tenha pressa pra fazer aquela mudança tão sonhada. é importante respeitar nosso momento e nosso ritmo. mas também não perca tempo...

o tempo é a única coisa que não podemos recuperar...

quando dizemos nossa idade, contamos nossos anos já vividos: eu tenho 43. mas não deveria ser assim. afinal esses anos vividos, já não temos mais...

temos apenas os anos que ainda viveremos pela frente

a boa notícia é que nós somos a única espécie da Terra capaz de assumir o controle sobre o seu destino natural.

ou seja, nossa vida pode tá nas nossas mãos!

podemos escolher a direção que vamos seguir... e o momento em que vamos fazer isso

então, quantos anos você tem? e que mudanças ainda está disposto a fazer?

“muda o sol em sua corrida

quando a noite o substitui

muda a planta e se veste

de verde na primavera

o que mudou ontem

terá que mudar amanhã

assim como eu mudo

nesta terra tão longínqua...”

Todo Cambia, Mercedes Sosa

a cada mudança, levamos sempre conosco toda nossa trajetória, todos os nossos aprendizados...

mas mudar também é um privilégio. exige abrir mão de coisas que muita gente não tem...

por isso valorizamos muito nossas possibilidades de escolhas

olhando novamente pra trás, posso dizer que me orgulho das mudanças que já encarei

junto com meus cabelos, ficaram pra trás velhos preconceitos. aprendi a enxergar melhor meus erros...

acho que hoje sou uma pessoa melhor e posso viver a vida que me faz mais feliz

feliz inclusive com as incertezas do caminho! afinal, se não estivermos abertos pro imprevisível, o que será que estamos deixando de viver?

é impossível saber onde estaremos amanhã...

posso até imaginar, mas não sei como eu serei no futuro. só de uma coisa eu tenho certeza:

para viver coisas diferentes amanhã, precisamos fazer coisas diferentes hoje

então, mãos à obra! mesmo que dê um friozinho na barriga, porque é assim mesmo...

É difícil largar um cipó para pegar no próximo porque implica flutuar no vazio por alguns minutos. Mas, ou fazemos isso, ou ficaremos onde já estamos e acabaremos sendo deixados para trás.

Shawn Van Every, pesquisador da NY University

nós nos tornamos aquilo que fazemos repetidamente...

então não desperdice sua energia com coisas que não te fazem feliz...

tudo começa com um primeiro passo!

tem mais no podcast

  • quer saber como planejamos a maior mudança das nossas vidas? como foi largar trabalho e casa pra correr o mundo com uma mochila nas costas? é só clicar no botão pra ouvir:
  • reflexões sobre a vida e as mudanças que encaramos ao longo dos anos rendem histórias lindas! vamos sugerir algumas pra você:

nossas dicas

(por gustavo schwabe)

  • já ouviu falar no livro O Orfanato da Senhora Peregrine para Crianças Extraordinárias? a narrativa une fantasia e drama histórico pra retratar as dores e descobertas que o amadurecimento nos proporciona.

a história nos mostra que quando não sabemos qual caminho seguir, tudo que precisamos fazer é cruzar uma porta

  • e que tal curtir de graça na internet todos os episódios de uma série icônica que marcou época no final dos anos 80 e começo dos 90?

sim, as 6 temporadas de Anos Incríveis estão disponíveis no youtube!!!

eu descobri isso há alguns dias e desde então tô vibrando novamente acompanhando o crescimento de Kevin Arnold e sua família suburbana em plenos anos 60 nos EUA.

da guerra do Vietnã à chegada da TV em cores, fatos históricos se misturam com dramas do cotidiano de qualquer família

cada episódio é narrado por um Kevin adulto relembrando seus anos de infância e juventude, com bom humor, ironia, emoção e uma trilha sonora matadora! I M P E R D Í V E L

quer mais dicas?

nessa semana fizemos um post no nosso instagram cheio de sugestões pra quem quer mergulhar na história e na cultura do nosso continente. afinal, somos todos latino-americanos!

  • precisamos conhecer o passado pra entender o presente e construir o futuro. por isso, decidimos viajar pela história de Bariloche. e descobrimos um lado bem diferente dessa cidade tão especial...

uma viagem pelas origens de Bariloche

(por amanda santo)

um dia eu estava no meu lugar mais afetivo de Bariloche...

o lago Nahuel Huapi!

eu estava junto com o Gustavo, que também ama esse lugar. e, como crianças curiosas, nos perguntamos várias coisas...

por que o lago se chamava assim?

como viviam os primeiros povos que chegaram aqui? e eles vieram de onde?

que jornada deve ter sido!

imagina os desafios e as beleza que eles encontraram ao pisar aqui pela primeira vez!

uma cidade construída no meio de montanhas já é por si só impressionante

estar no meio do centro urbano e, pra qualquer lugar que se olhe, ver os cerros e lagos enquadrados nas ruelinhas é o suficiente pra se apaixonar...

de cima dá pra entender melhor como a cidade está entre lagos e montanhas:

mas pra conhecer mesmo esse lugar temos que ir fundo na história dos verdadeiros donos da terra

bom, antes de dar crédito a quem realmente merece, precisamos dizer que como em quase todo lugar do planeta, a branquitude também tomou tudo por aqui.

parte do nome da cidade, San Carlos de Bariloche, homenageia o europeu Carlos que criou o primeiro comércio local e inaugurou a era urbana.

foi o início de uma cidade com uma cara mais alemã e austríaca do que latina...

centro cívico

rua Mitre

e não se pode negar que a cidade hoje é linda demais...

mas a história de Bariloche não foi escrita apenas pelos donos dos nomes que hoje batizam avenidas, bairros e até montanhas por toda a cidade.

em meio a esse estilo europeu também estão presentes traços da cultura Mapuche

os Mapuche são praticamente o único povo originário que sobreviveu ao homem branco.

seu idioma, Mapudungun, dá nome a lugares icônicos, como o “nosso” lago Nahuel Huapi

na língua indígena, Nahuel Huapi significa ilha do tigre

é uma referência animal à força e resistência desse povo incrível que atravessou montanhas para povoar o território.

e o próprio nome da cidade também tem origem Mapuche

Bariloche na verdade é resultado da pronúncia errada de vuriloche. o significado é “gente de trás da montanha”, apelido desses nômades que vieram do lado chileno dos Andes pra viver aqui.

hora de voltar então pra história desses povos originários...

no século 16, os Mapuche foram “gentilmente” obrigados a migrar para não morrer, graças à operação espanhola de arrasar com as civilizações locais.

aqui nas terras argentinas se somaram a outros povos

passaram a dividir espaço com os puelches, os pehuenches e os tehuelches (há quem diga que esses já habitavam a região há mais de 10 mil anos).

antigos habitantes que hoje vivem apenas no passado

isso porque o pessoal colonizador logo descobriu a região de natureza espetacular e repetiu a velha história: doutrinar, desmatar, assassinar. combo que todo país latino sabe de cór, né?

entre 1870 e 1880, um episódio ficou marcado como o maior genocídio da região

nesse confronto, o exército argentino prendeu e matou 10 mil indígenas para conquistar a Patagônia e garantir a chegada do comboio europeu.

um verdadeiro massacre que os militares preferem chamar de Conquista do Deserto

mas existiram sobreviventes...

sim, eles, os “tigres”!

os Mapuche vivem até hoje não só em Bariloche como em várias partes da Patagônia chilena e argentina. quem me contou isso foi a Sabrina Poinho, brasileira que vive há mais de 10 anos na cidade.

pelo tempo que vive aqui, ela conhece bem toda essa situação

dona da agência Destino Sul, Sabrina e o irmão levam ao blog Bariloche para Brasileiros não só as alegrias da Bariloche turística, mas também a história da região (é de lá que trazemos algumas fotos que ilustram essa reportagem).

Os conflitos ainda existem e são sérios, principalmente pela reivindicação de terras. Um problema que sempre teve como fundo o racismo, a luta de classes e as manobras políticas

Sabrina Poinho

soa familiar, não é, Brasil?

como os indígenas brasileiros, aqui esses grupos também precisam viver reivindicando sua existência e seu direito à terra. e seguem sendo mortos por isso. mas tanto lá como cá, existe resistência!

A cultura Mapuche em Bariloche está representada por artistas, escritores, artesãos e algumas comunidades que lutam para manter a cultura e tradição.

Sabrina Poinho

a cantora mapuche Anahí Mariluán é símbolo disso

se você está ouvindo nossa playlist deve perceber que há uma música dela. a letra denuncia a degradação:

a água que bebia

hoje já não está tão clara

quem a escureceu? quem me paga por ela?

deixei meu coração na orelha de um rio

lá quero ele, lá eu resisto...

nas músicas, Anahí une elementos da natureza com sons, costumes e palavras do seu povo

ela faz questão de mesclar o espanhol com o Mapudungun pra manter vivo o idioma que, assim como todas as 500 línguas originais da América Latina, corre o risco de desaparecer.

com um silêncio assim me encontrei um dia. com um silêncio incômodo, não um silêncio que gostamos de fazer de vez em quando, porque encontrei o caminho dos silenciados. e não foi uma decisão do meu povo ficar calado. um genocídio absurdo silencia meu povo e nós somos herdeiros dessa dor.

depoimento dado em um TED Talks

quando teve filho, Anahí decidiu deixar o legado ancestral pra ele e futuras gerações mapuche

foto retirada do instagram da artista
vi que a única coisa que eu tinha em mãos era esse tear de palavras que nos deixaram e tentei fazer canções com isso. ele começou o caminho de cantar nesta língua bela e maravilhosa Mapudungun, a língua da terra.

Anahí Mariluán

pra mim, que já era apaixonada por essa cidade, todos os conceitos foram redefinidos

a cultura local ganhou mais cor, som e sentido. ativistas de famílias originárias, como a Anahí, são um símbolo que precisa estar no nosso pensamento quando falamos de Bariloche.

a neve, o ski, as trilhas, a cerveja e o chocolate sempre vão ser importantes, claro!

mas se esquecermos de valorizar a história dos donos da terra, nossa visita vai perder a melhor parte...

olhar pro lago, pra cordilheira e ser uma testemunha do que passou, entender de onde vem essa energia!

é estar no meio de um bosque e imaginar quem esteve ali procurando por sobrevivência e paz. é saber que eles ainda estão aqui e que nós podemos ajudar nos mantendo atentos e conscientes dessa luta.

A palavra do meu povo é pura poesia, pura beleza e hoje em dia é a representação absoluta de dignidade.

Anahí Mariluán

quer saber mais?

dica:

  • em Bariloche, não deixe de visitar o Museu da Patagônia (como está fechado nós não podemos conhecer). fica bem no centro cívico!

o local reúne um acervo relacionado à história originária da região

  • Bariloche tem uma história incrível, né? tem sido muito legal conhecer passado e presente dessa cidade tão linda enquanto passeamos pelas paisagens únicas da região... vem com a gente?

viaje na imagem

(por amanda e gustavo)

bariloche é uma cidade cercada por cordilheiras...

hoje vamos dar uma longa caminhada pra conhecer algumas delas

começamos pegando o ônibus em frente ao hostel onde estamos

de ônibus vamos curtindo a paisagem pela janela

depois de 40 minutos de viagem, hora de descer e começar a caminhada

temos quase 8 km de pernada pela frente...

pouco antes da metade do caminho, uma paradinha pra descansar!

estamos na Playa Sin Vento!

uma prainha escondida linda e perfeita pra curtir o visual deixando o tempo passar...

no vídeo abaixo mostramos um pouco mais dessa praia tão bonita...

assine aqui com planos a partir de R$ 4,90 por mês (você só precisa baixar o app da picpay e se registrar)

(e realmente não tinha vento nenhum!)

descansados, seguimos nossa caminhada até chegar ao mirante

a vista de cima é realmente impressionante

de lá podemos ver 3 cerros e outros pontos importantes de Bariloche:

além dos cerros, também podemos ver o Lago Moreno e a Isla Vitória, outros pontos turísticos famosos

quer curtir ainda mais esse visual? é só dar play:

depois caminhamos mais uns 2 km pra encerrar o passeio da melhor forma possível...

brindando com essa vista incrível!

  • deu fome? que tal uma dica pra incrementar tuas refeições ou só fazer um lanchinho? olha que delícia:

bolinho crocante de legumes

a base do nosso bolinho é o grão-de-bico!

  • com 3 xícaras de grãos-de-bico cozidos, fazemos 12 bolinhos grandes

outros ingredientes:

  • 2 dentes de alho
  • 1/2 brócolis picado
  • 1 xícara de farinha de trigo
  • 1 xícara de farinha de milho grossa (tipo polenta)
  • sal
  • pimenta (opcional)
  • mais legumes a gosto

modo de fazer:

  • coloca o grão-de-bico, o alho e os temperos no liquificador e bate tudo até se transformar numa pasta. como a gente não tem liquidificador aqui no hostel, amassamos tudo de forma rústica, com o garfo. fica bom também!
  • pica os legumes que você escolheu pro recheio (fica bom: ervilha, brócolis, abobrinha, cenoura, milho, couve, pimentão) e cozinha rapidamente com um fiozinho de água na frigideira, só até amolecer um pouco.
  • escorre e mistura com a pasta de grão-de-bico e a farinha de trigo. com uma colher, tira as porções e enrola cada uma na farinha de milho.

asse no forno a 200 graus por 20 minutos, ou tosta numa frigideira com óleo

pode servir como petisco, acompanhando um molho, ou até como parte da refeição.

por aqui, os bolinhos ajudaram a montar esse prato delicioso e nutritivo no almoço. bom apetite!

faltou dizer

  • enquanto a gente se esforça pra fazer pequenas mudanças, olha o que os chineses acabaram de inventar:

um prédio de 1935 foi transportado inteirinho de um lugar pra outro...

  • enquanto isso no Peru arqueólogos fizeram uma descoberta inusitada: um enorme gato (com 37 metros de comprimento) descansando em uma encosta do deserto no sul do país
fotografia: Jhony Islas/AP

os pesquisadores calculam que a figura tenha sido feita entre 200 e 100 anos antes de Cristo

a descoberta está na região conhecida como Linhas de Nazca, um patrimônio mundial da Unesco desde 1994 que é composto por centenas de imagens geométricas e com formas de animais.

o que achou? clica no botão e manda sua sugestão pra nós:

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e até a próxima edição!