seja bem-vinde!
“sabemos muito pouco o que somos e menos ainda o que podemos ser.”
Lord Byron
há alguns dias, depois de caminhar 20 km por lugares lindos que ainda não conhecíamos, comentamos entre nós: como é boa a sensação de viver novas experiências! foi pra isso que mudamos de vida, trocando uma rotina conhecida pela incerteza de novos caminhos.
como toda mudança, não foi fácil. o que nos faz pensar: por que é tão difícil mudar? é o que vamos tentar responder nessa edição da Caminhos do Mundo. somos um casal em constante metamorfose explorando o mundo. vem com a gente?
nessa edição você vai ver:
- por que é tão difícil abandonar velhos hábitos e arriscar novos caminhos? num mundo de mudanças frenéticas, mostramos porque mudar pode ser bom
- saiba quais são as duas perguntinhas que você precisa responder pra ter sucesso nas mudanças sonhadas
- quer inspiração? temos dicas de histórias lindas que retratam as dores e descobertas que o amadurecimento nos proporciona
- e em nosso podcast, revelamos como foi planejar a maior mudança das nossas vidas! é só clicar aqui pra ouvir
- em outra reportagem, voltamos no tempo pra valorizar a história dos primeiros povos que chegaram a Bariloche!
- também vamos viajar pelas imagens de algumas das paisagens mais icônicas de Bariloche
- e aprenda a fazer um bolinho diferente, perfeito pra incrementar seu almoço ou só pra um lanchinho
- tudo apresentado numa linguagem inovadora pra você ler no seu celular (ou mesmo no computador)
boa leitura!
o tempo passa, o tempo voa...
(por gustavo schwabe)
nesse tempo todo muita coisa mudou. e eu mudei muito também: por dentro e por fora
mas nem todo mundo lida com todas essas mudanças da mesma forma. mudanças pra alguns são excitantes, pra outros são assustadoras.
pra uns, falar em mudança pode soar como um barulho terrível...
mas pra outras pessoas pode ser como música para os ouvidos...
posso apostar que tem algo aí que você gostaria de mudar
abandonar um hábito ruim, começar a academia, mudar de emprego, jogar tudo pro alto e mudar de vida... das mudanças mais simples às mais radicais, por que parece tão difícil mudar pra valer?
é difícil focar nas nossas próprias mudanças quando tudo no mundo parece mudar o tempo todo
e realmente as mudanças nunca aconteceram de modo tão frenético. olha a tecnologia e compare quanto tempo cada produto levou para atingir 50 milhões de pessoas...
primeiro o telefone:
o rádio levou metade do tempo pra atingir essa marca
a TV foi ainda mais rápida: levou um terço do tempo do rádio
mas a internet acelerou tudo muito mais! olha o tempo que o Facebook levou:
e o que dizer hoje dos apps mais populares?
viu só? enquanto o telefone levou uma vida inteira pra atingir 50 milhões de pessoas, hoje um joguinho pra celular como Angry Birds atinge esse número em apenas um mês!
é ou não é uma loucura esse ritmo de mudanças?
Acredito que no século XX, para que mudanças ocorressem e se consolidassem, era necessário pelo menos uma década. No Século XXI, e imagino que pelos próximos dez anos, serão necessários cerca de cinco anos ou menos.
Ray Inamoto, criador de conteúdo em marketing, em entrevista ao projeto the communication revolution
nossa energia tá direcionada pra nos manter adaptados a um mundo novo que surge todo dia
além desse ritmo alucinante, as mudanças se tornaram constantes. não existe mais um ponto final, um momento em que a gente possa dizer: pronto, agora deu...
Não me interessa mais o fim, pelo contrário. O fim determina um ponto quase final, onde diz, “Bom, minha jornada termina aqui”, e as pessoas não querem isso...
Rony Rodrigues, especialista em tendências de consumo, em entrevista ao projeto the communication revolution
talvez não seja uma questão do que as pessoas querem, mas do que elas precisam: momentos pra respirar! tantas mudanças assim podem ser positivas. mas acompanhar tudo é muito cansativo...
mudar não é fácil. e acompanhar tantas mudanças é complicado também
caminhar num novo terreno rumo a um novo horizonte provoca incertezas... e incertezas geram medo. justamente por isso, sabe o que mais ouvi desde que decidi deixar minha vida segura pra trás?
a palavra “coragem” vem do latim:
e isso significa agir com o coração!
então ter coragem é simplesmente agir de acordo com o que você realmente sente. nós podemos aprender algumas coisas pra facilitar esse processo.
temos que responder duas questões quando decidimos encarar uma mudança: como e por quê?
O como é incrivelmente importante: sem um mapa claro de quais são nossos objetivos e recursos, provavelmente vamos fracassar. É aqui que juntamos a força de vontade e outras fontes de apoio. Pense na força de vontade como um músculo: quanto mais você usa, mais forte ele fica. No entanto, também como um músculo, você pode cansá-lo se o usar em excesso e cedo demais.
Raul Aparici, professor da The School of Life, em artigo para a revista Vida Simples
mas antes dessa etapa, tem outra pergunta ainda mais importante que você precisa se fazer:
A pergunta que deveríamos nos fazer é: por que precisamos romper o hábito e por que o começamos? Precisamos, antes de mais nada, desenvolver uma noção de curiosidade em relação a ele. A sociedade rapidamente nos diz que nossos hábitos nos matarão e o quanto somos um fracasso por não conseguir mudá-los, mas não aborda o motivo pelo qual fazemos o que fazemos.
Raul Aparici
um dos problemas que mais dificultam qualquer mudança é a autoexigência que aprendemos a ter
somos duros demais com nós mesmos porque quando decidimos mudar, passamos a nos comparar com aquele ideal que buscamos. na verdade, a comparação precisa ser feita com aquilo que estamos deixando pra trás.
precisamos valorizar cada novo passo, mesmo que surjam dúvidas sobre a direção que estamos indo
dessa forma, o processo de mudar traz benefícios antes mesmo da mudança se concretizar
primeiro, ao trocar hábitos que já fazemos “no modo automático” por outros novos, o tempo parece que deixa de voar e passa a render mais. além disso, a cada novo passo nossa autoconfiança também aumenta.
que tal começar devagar? escolha algumas mudanças pequenas pra fazer pelos próximos 30 dias:
com um passinho de cada vez, são maiores as chances de sucesso nos nossos planos de mudanças
mas às vezes a vontade de mudar vem de repente, sem plano algum. foi o que aconteceu comigo. durante quase 35 anos vivi na mesma cidade.
e em boa parte desse tempo, não me imaginei saindo de lá...
quando a vontade apareceu e surgiu a oportunidade, fiz as malas e peguei gosto pela coisa!
mas bastaram 3 anos pra coceirinha da mudança recomeçar, e lá fui eu de novo
meu terceiro lar doce lar foi ainda mais breve: menos de 2 anos!
foi quando eu e a Amanda decidimos tornar a mudança nossa rotina, vivendo como nômades na estrada
até quando isso vai durar? não faço ideia, hoje abraço as mudanças com muita naturalidade e isso me faz feliz demais. mas elas não precisam ser radicais pra nos fazerem bem. e nem precisam ser definitivas.
nada te impede de ir e voltar nas tuas decisões de acordo com cada momento
então não tenha pressa pra fazer aquela mudança tão sonhada. é importante respeitar nosso momento e nosso ritmo. mas também não perca tempo...
o tempo é a única coisa que não podemos recuperar...
quando dizemos nossa idade, contamos nossos anos já vividos: eu tenho 43. mas não deveria ser assim. afinal esses anos vividos, já não temos mais...
temos apenas os anos que ainda viveremos pela frente
a boa notícia é que nós somos a única espécie da Terra capaz de assumir o controle sobre o seu destino natural.
ou seja, nossa vida pode tá nas nossas mãos!
podemos escolher a direção que vamos seguir... e o momento em que vamos fazer isso
a cada mudança, levamos sempre conosco toda nossa trajetória, todos os nossos aprendizados...
mas mudar também é um privilégio. exige abrir mão de coisas que muita gente não tem...
por isso valorizamos muito nossas possibilidades de escolhas
olhando novamente pra trás, posso dizer que me orgulho das mudanças que já encarei
junto com meus cabelos, ficaram pra trás velhos preconceitos. aprendi a enxergar melhor meus erros...
acho que hoje sou uma pessoa melhor e posso viver a vida que me faz mais feliz
feliz inclusive com as incertezas do caminho! afinal, se não estivermos abertos pro imprevisível, o que será que estamos deixando de viver?
é impossível saber onde estaremos amanhã...
posso até imaginar, mas não sei como eu serei no futuro. só de uma coisa eu tenho certeza:
para viver coisas diferentes amanhã, precisamos fazer coisas diferentes hoje
então, mãos à obra! mesmo que dê um friozinho na barriga, porque é assim mesmo...
É difícil largar um cipó para pegar no próximo porque implica flutuar no vazio por alguns minutos. Mas, ou fazemos isso, ou ficaremos onde já estamos e acabaremos sendo deixados para trás.
Shawn Van Every, pesquisador da NY University
nós nos tornamos aquilo que fazemos repetidamente...
tem mais no podcast
- reflexões sobre a vida e as mudanças que encaramos ao longo dos anos rendem histórias lindas! vamos sugerir algumas pra você:
nossas dicas
(por gustavo schwabe)
- já ouviu falar no livro O Orfanato da Senhora Peregrine para Crianças Extraordinárias? a narrativa une fantasia e drama histórico pra retratar as dores e descobertas que o amadurecimento nos proporciona.
a história nos mostra que quando não sabemos qual caminho seguir, tudo que precisamos fazer é cruzar uma porta
- e que tal curtir de graça na internet todos os episódios de uma série icônica que marcou época no final dos anos 80 e começo dos 90?
sim, as 6 temporadas de Anos Incríveis estão disponíveis no youtube!!!
eu descobri isso há alguns dias e desde então tô vibrando novamente acompanhando o crescimento de Kevin Arnold e sua família suburbana em plenos anos 60 nos EUA.
da guerra do Vietnã à chegada da TV em cores, fatos históricos se misturam com dramas do cotidiano de qualquer família
cada episódio é narrado por um Kevin adulto relembrando seus anos de infância e juventude, com bom humor, ironia, emoção e uma trilha sonora matadora! I M P E R D Í V E L
quer mais dicas?
nessa semana fizemos um post no nosso instagram cheio de sugestões pra quem quer mergulhar na história e na cultura do nosso continente. afinal, somos todos latino-americanos!
- precisamos conhecer o passado pra entender o presente e construir o futuro. por isso, decidimos viajar pela história de Bariloche. e descobrimos um lado bem diferente dessa cidade tão especial...
uma viagem pelas origens de Bariloche
(por amanda santo)
uma cidade construída no meio de montanhas já é por si só impressionante
estar no meio do centro urbano e, pra qualquer lugar que se olhe, ver os cerros e lagos enquadrados nas ruelinhas é o suficiente pra se apaixonar...
de cima dá pra entender melhor como a cidade está entre lagos e montanhas:
mas pra conhecer mesmo esse lugar temos que ir fundo na história dos verdadeiros donos da terra
bom, antes de dar crédito a quem realmente merece, precisamos dizer que como em quase todo lugar do planeta, a branquitude também tomou tudo por aqui.
parte do nome da cidade, San Carlos de Bariloche, homenageia o europeu Carlos que criou o primeiro comércio local e inaugurou a era urbana.
foi o início de uma cidade com uma cara mais alemã e austríaca do que latina...
e não se pode negar que a cidade hoje é linda demais...
mas a história de Bariloche não foi escrita apenas pelos donos dos nomes que hoje batizam avenidas, bairros e até montanhas por toda a cidade.
em meio a esse estilo europeu também estão presentes traços da cultura Mapuche
os Mapuche são praticamente o único povo originário que sobreviveu ao homem branco.
seu idioma, Mapudungun, dá nome a lugares icônicos, como o “nosso” lago Nahuel Huapi
e o próprio nome da cidade também tem origem Mapuche
Bariloche na verdade é resultado da pronúncia errada de vuriloche. o significado é “gente de trás da montanha”, apelido desses nômades que vieram do lado chileno dos Andes pra viver aqui.
hora de voltar então pra história desses povos originários...
no século 16, os Mapuche foram “gentilmente” obrigados a migrar para não morrer, graças à operação espanhola de arrasar com as civilizações locais.
aqui nas terras argentinas se somaram a outros povos
passaram a dividir espaço com os puelches, os pehuenches e os tehuelches (há quem diga que esses já habitavam a região há mais de 10 mil anos).
antigos habitantes que hoje vivem apenas no passado
isso porque o pessoal colonizador logo descobriu a região de natureza espetacular e repetiu a velha história: doutrinar, desmatar, assassinar. combo que todo país latino sabe de cór, né?
entre 1870 e 1880, um episódio ficou marcado como o maior genocídio da região
nesse confronto, o exército argentino prendeu e matou 10 mil indígenas para conquistar a Patagônia e garantir a chegada do comboio europeu.
um verdadeiro massacre que os militares preferem chamar de Conquista do Deserto
mas existiram sobreviventes...
sim, eles, os “tigres”!
os Mapuche vivem até hoje não só em Bariloche como em várias partes da Patagônia chilena e argentina. quem me contou isso foi a Sabrina Poinho, brasileira que vive há mais de 10 anos na cidade.
pelo tempo que vive aqui, ela conhece bem toda essa situação
dona da agência Destino Sul, Sabrina e o irmão levam ao blog Bariloche para Brasileiros não só as alegrias da Bariloche turística, mas também a história da região (é de lá que trazemos algumas fotos que ilustram essa reportagem).
Os conflitos ainda existem e são sérios, principalmente pela reivindicação de terras. Um problema que sempre teve como fundo o racismo, a luta de classes e as manobras políticas
Sabrina Poinho
soa familiar, não é, Brasil?
como os indígenas brasileiros, aqui esses grupos também precisam viver reivindicando sua existência e seu direito à terra. e seguem sendo mortos por isso. mas tanto lá como cá, existe resistência!
A cultura Mapuche em Bariloche está representada por artistas, escritores, artesãos e algumas comunidades que lutam para manter a cultura e tradição.
Sabrina Poinho
a cantora mapuche Anahí Mariluán é símbolo disso
se você está ouvindo nossa playlist deve perceber que há uma música dela. a letra denuncia a degradação:
a água que bebia
hoje já não está tão clara
quem a escureceu? quem me paga por ela?
deixei meu coração na orelha de um rio
lá quero ele, lá eu resisto...
nas músicas, Anahí une elementos da natureza com sons, costumes e palavras do seu povo
ela faz questão de mesclar o espanhol com o Mapudungun pra manter vivo o idioma que, assim como todas as 500 línguas originais da América Latina, corre o risco de desaparecer.
com um silêncio assim me encontrei um dia. com um silêncio incômodo, não um silêncio que gostamos de fazer de vez em quando, porque encontrei o caminho dos silenciados. e não foi uma decisão do meu povo ficar calado. um genocídio absurdo silencia meu povo e nós somos herdeiros dessa dor.
depoimento dado em um TED Talks
quando teve filho, Anahí decidiu deixar o legado ancestral pra ele e futuras gerações mapuche
vi que a única coisa que eu tinha em mãos era esse tear de palavras que nos deixaram e tentei fazer canções com isso. ele começou o caminho de cantar nesta língua bela e maravilhosa Mapudungun, a língua da terra.
Anahí Mariluán
a neve, o ski, as trilhas, a cerveja e o chocolate sempre vão ser importantes, claro!
mas se esquecermos de valorizar a história dos donos da terra, nossa visita vai perder a melhor parte...
olhar pro lago, pra cordilheira e ser uma testemunha do que passou, entender de onde vem essa energia!
é estar no meio de um bosque e imaginar quem esteve ali procurando por sobrevivência e paz. é saber que eles ainda estão aqui e que nós podemos ajudar nos mantendo atentos e conscientes dessa luta.
A palavra do meu povo é pura poesia, pura beleza e hoje em dia é a representação absoluta de dignidade.
Anahí Mariluán
quer saber mais?
dica:
- em Bariloche, não deixe de visitar o Museu da Patagônia (como está fechado nós não podemos conhecer). fica bem no centro cívico!
o local reúne um acervo relacionado à história originária da região
- Bariloche tem uma história incrível, né? tem sido muito legal conhecer passado e presente dessa cidade tão linda enquanto passeamos pelas paisagens únicas da região... vem com a gente?
viaje na imagem
(por amanda e gustavo)
hoje vamos dar uma longa caminhada pra conhecer algumas delas
estamos na Playa Sin Vento!
descansados, seguimos nossa caminhada até chegar ao mirante
a vista de cima é realmente impressionante
de lá podemos ver 3 cerros e outros pontos importantes de Bariloche:
quer curtir ainda mais esse visual? é só dar play:
depois caminhamos mais uns 2 km pra encerrar o passeio da melhor forma possível...
- deu fome? que tal uma dica pra incrementar tuas refeições ou só fazer um lanchinho? olha que delícia:
bolinho crocante de legumes
modo de fazer:
- coloca o grão-de-bico, o alho e os temperos no liquificador e bate tudo até se transformar numa pasta. como a gente não tem liquidificador aqui no hostel, amassamos tudo de forma rústica, com o garfo. fica bom também!
- pica os legumes que você escolheu pro recheio (fica bom: ervilha, brócolis, abobrinha, cenoura, milho, couve, pimentão) e cozinha rapidamente com um fiozinho de água na frigideira, só até amolecer um pouco.
- escorre e mistura com a pasta de grão-de-bico e a farinha de trigo. com uma colher, tira as porções e enrola cada uma na farinha de milho.
asse no forno a 200 graus por 20 minutos, ou tosta numa frigideira com óleo
faltou dizer
- enquanto a gente se esforça pra fazer pequenas mudanças, olha o que os chineses acabaram de inventar:
um prédio de 1935 foi transportado inteirinho de um lugar pra outro...
- enquanto isso no Peru arqueólogos fizeram uma descoberta inusitada: um enorme gato (com 37 metros de comprimento) descansando em uma encosta do deserto no sul do país
os pesquisadores calculam que a figura tenha sido feita entre 200 e 100 anos antes de Cristo
a descoberta está na região conhecida como Linhas de Nazca, um patrimônio mundial da Unesco desde 1994 que é composto por centenas de imagens geométricas e com formas de animais.
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