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Esse texto é para falar de Fake News No dia nacional do jornalista, 7 de abril, vamos falar sobre a onde de notícias falsas. vamos responder os seguintes questionamentos: Acabou o jornalismo? O que o repórter deve fazer? (Por Lara Paiva)

Afinal, o que significa fake news?

O termo traduzido em português significa notícias falsas. Era o que chamamos antigamente de fofoca. Diferente da barrigada, termo jornalístico para se referir ao erro de um jornalista, o autor da reportagem/notícias/artigo tem a intenção real de enganar, a fim de obter ganhos financeiros (através de anúncios, como o Google Adsense) e políticos (cargos de confiança, por exemplo). As eleições presidenciais de 2014 e dos Estados Unidos de 2016 tiveram uma ampla divulgação de notícias mentirosas de todos os candidatos. Perigoso quando esses textos são compartilhado através das redes sociais. Recentemente, houve o caso da vereadora Marielle Franco (PSOL/RJ), que foi assassinada e diversas notícias espalhadas via Whatsapp afirmavam que ela tinha relação com o tráfico de drogas.

As causas da fake news se espalhar na internet nos anos de 2010

"Eu esqueci meu celular...", foi a primeira palavra que falei ao brechar a minha bolsa. Inicialmente, eu fiquei frustrada, pois queria registrar o bate-papo sobre Fake News do Papo de Mídias, projeto desenvolvido pela professora Erika Zuza, que comenta sobre as mudanças e acontecimentos relacionados à Comunicação Social e as novas tecnologias. Esta era a primeira edição no auditório do Sebrae.

Então, eu tive que pedir emprestado o celular para uma das organizadoras, informei sobre o ocorrido e liguei para minha mãe. Assim, eu evitei que pudesse ter chance de criar um boato em relação à mim ou criarem notícias falsas sobre o meu desaparecimento. Como disse a própria professora: "Para uma Fake News acontecer basta um acontecimento, uma meia verdade.".

Mas, o que seria uma verdade? Esta foi uma das primeiras lições que tive que aprender durante o curso de Comunicação Social na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), durante a matéria de Ideias Filosóficas Contemporâneas. O filósofo alemão Friederich Nietzsche, em seu livro "Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-Moral", já dizia que primeiro vem a metáfora, depois o som e por último a palavra. Com as palavras podemos criar várias verdades e ninguém pode garantir o que seria certo ou errado, a não ser a partir de uma ampla investigação.

O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo uso, parecem a um povo sólidas, canônicas, e obrigatórias: as verdades são ilusões, das quais se esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gastas e sem força sensível, moedas que perderam sua efígie e agora só entram em consideração como metal, não mais como moedas (Nietzsche)

Queria falar de Fake News e como isso está afetando o nosso jornalismo, mas para mim o que piora a situação são as tecnologias. Agora, usando apenas os nossos dedos podemos apertar o botão de compartilhar, sem precisar ler e ver o caos se espalhar. Sabendo dessas lacunas, as Fake News surgem para preencher as metáforas, que Nietzsche tanto fala, que ainda não foram respondidas pelos seres humanos. Aí vem o papel do cidadão de saber quem está falando a verdade ou não.

Agora as eleições estão chegando e a proporção de notícias falsas serão gigantescas, independente de ser esquerda ou de direita. O papel de apurar não será apenas do jornalista, mas também a comunidade. Sim, vai ser para todos.

Estou isentando o profissional da comunicação? Não, o trabalho agora está cada vez mais rígido. O jornalista tem mais que a obrigação de apurar, além de um bom texto e ser um amplo conhecedor de história e geografia. Falaremos um pouco mais na frente disso.

"Para uma Fake News acontecer basta um acontecimento, uma meia verdade.". (Professora Erika Zuza)

Sem celular fiquei afastada do que iria acontecer com o mundo, voltei a ser dependente apenas de televisão e rádio. O Lula (ex-presidente) seria preso? Tem alguma novidade na minha cidade? O grupo de Whatsapp que participo está mandando algum link? Só ouvia zoadas e gente falando pelo celular durante o bate-papo. Isto mostra que a a conexão ajudou que as notícias fossem divulgadas de minuto a minuto. Antes, a gente só acessava com o computador e quando colocou celular na internet o negócio "desandou" de vez. Aquele burburinho que víamos e ouvíamos apenas entre amigos e parentes está cada vez mais exposta.

Antigamente, o emissor emitia mensagem em um determinado canal e é entregue ao receptor, que apenas recebia e não trazia algum feedback. Hoje as pessoas não criam apenas as suas mensagens, mas também opina e altera o conteúdo de outras mensagens que recebem de outros interlocutores. Agora o diálogo entre o jornalista e o leitor é cada vez mais próximo, no qual ambos podem construir um conteúdo juntos.

Enquanto estou sem celular e outras tecnologias de internet móvel e wi-fi, vejo como eu e outras pessoas estamos dependendo dessas belezinhas. Agora queremos saber de tudo, temos a ânsia de mostrar que somos informados e registrar tudo que vimos pela frente. Além disso, temos as nossas próprias ideologias e convicções fazendo com que automaticamente a gente tenha interesse ler coisas que estão ao nosso favor.

Isso também acontece com os jornalistas, no qual passamos por um período que as redações estão cada vez menores e com a demanda de colocar notícias de minuto a minuto. Consequentemente, os jornalistas "para ganhar tempo" e com ansiedade a flor da pele coloca diversas matérias vindas de sites duvidosos ou releases de assessoria de imprensa (afinal, os assessores precisam vender a imagem do assessorado, principalmente se o mesmo tenha princípios éticos questionáveis) sem apurar de verdade sobre o acontecimento.

Quantas vezes a gente quer saber sobre um determinado evento e olhamos o mesmo texto em vários sites ao mesmo tempo. O fato na nossa frente nem sempre é aquilo que a gente vê, porém queremos mostrar a nossa própria interpretação. Um prato cheio para a construção de Fake News.

Fonte: Estado de S. Paulo
Como saber que é verdade?

Recebeu um link com uma notícia bombástica e super interessante. Oba, hora de compartilhar. Mas, como saber que aquela notícia é verdade? Ultimamente, os comunicadores sociais estão cada vez mais discutindo sobre Fact Checking, apesar de não ter uma tradução específica em português (significa no pé da letra é "checar fato"), é uma atividade para averiguar a veracidade da propagação de um assunto de determinado assunto.

Atualmente, a checagem pode ser feita assim:

1) Verificar se este mesmo assunto foi postado por um determinado local através de sites de pesquisa, como Google.

2) Um link é feito a partir de texto, fotos e de outros links. Portanto, procure a fonte original.

3) Procure outras pessoas para ajudar na análise da veracidade desta notícia. Leia jornais que não sigam sua ideologia para saber se postou sobre o assunto.

4) Se esta notícia é fake, compartilhe para outras pessoas.

Praticamente é a apuração que vimos no programa Catfish, da MTV, no qual uma dupla de apresentadores, Nev e Max (ambos trabalham com Comunicação), procuram perfis fakes das redes sociais, sendo que notícias mentirosas. Durante o programa, que veio a partir de um documentário do mesmo nome, eles utilizam mecanismos de pesquisa e procuram vestígios que são deixados pelo fake, como notícias, postagens em outras redes sociais, e-mail, telefone e dentre outras atividades.

O documentário sobre Catfish inteiro (achei no You Tube) pode ser visto a seguir:

Como podemos perceber. Jogar no Google, inspecionar a página ou utilizar programas ajudam a saber a veracidade da notícia. Como assim? Ultimamente, vários desenvolvedores de software e jornalistas estão criando mecanismos para saber se um determinado assunto é mentiroso ou verdadeiro, no qual falaremos a seguir.

O que o Orkut pensa sobre o assunto?

O empresário turco Orkut Büyükkökten, criador do Orkut, recentemente apareceu na mídia defendendo que as redes sociais devem se esforçar mais para checar fatos e priorizar fontes de informação "de peso" e punir os fakers. Para isso, devem buscar um meio termo entre a tecnologia e os esforços humanos.

"Antes, confiávamos nos jornais e revistas, porque eles faziam pesquisas antes de publicar alguma coisa. Mas checar fatos leva tempo", diz Orkut, que conta usar Facebook, Instagram, WhatsApp e outras redes sociais para ver o que falta nestes serviços e descobrir como tornar o seu melhor.

"Hoje, as notícias acontecem tão rápido que a decisão sobre o que é exibido para os usuários de rede social é feita de forma automatizada, com base em algoritmos e inteligência artificial. Não há pessoas de verdade checando, e isso faz com que o público seja exposto a notícias falsas. É preciso um equilíbrio."

Mas como a própria Hello lida com esse problema? Orkut diz que os usuários conquistam uma reputação com base nas interações positivas e negativas com os outros membros da rede social. Todos os posts são públicos, e os líderes das comunidades do site podem sinalizar um conteúdo que consideram irrelevante ou falso, o que faz com que ele seja analisado pela equipe do site e apagado quando for avaliado que isso é devido.

Quando há uma violação grave, como um post que dissemina ódio ou com pornografia, o usuário tem seu perfil analisado e sofre punições, que vai desde receber um simples alerta a ter sua conta silenciada temporariamente ou apagada.

Segundo Orkut, essas medidas impediriam que informações falsas se espalhem sem controle. "Garantir que uma publicação seja vista por pessoas com formações e opiniões diferentes dificulta que uma mentira se espalhe", diz Orkut, que explica ainda que o site tem funcionários para moderar conteúdo.

No entanto, a Hello esteve até agora menos vulnerável a esse tipo de problema, não apenas por não ser tão popular quanto outras redes, mas também porque só era possível publicar posts com textos e fotos.

Caso de Marielle ajudou a desenvolver uma pesquisa sobre fake news na fundação getúlio Vargas

Um grupo da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-DAPP) está analisando as Fake News relacionadas à política e estudou recentemente os boatos que envolveram à vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), que foi assassinada em março deste ano. Segundo a instituição, Marielle foi tema de 2,14 milhões de tuítes entre a noite de 14, quando ela e o motorista Anderson Gomes foram assassinados, e a meia-noite de domingo, 18 de março. Para efeito de comparação, ainda de acordo com dados da FGV, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff atingiu 1,5 milhão de menções no Twitter, mas no período de um dia.

As notícias falsas sobre a vereadora se difundiram de maneira já tradicional nas redes: começaram no WhatsApp, aplicativo de mensagens fechado onde não é possível detectar sua origem, e depois foram parar no Twitter e no Facebook. Também houve boatos publicados em vídeos do YouTube. Os boatos com diferentes textos, áudios, fotos e vídeo tentavam ligar Marielle ao tráfico de drogas. Depois do WhatsApp, as notícias falsas chegaram às redes sociais na noite de quinta, 15 de março, um dia após o assassinato da vereadora, e, com mais força, na manhã de sexta, 16 de março.

Um dos primeiros tuítes com uma notícia falsa sobre Marielle, identificado pela FGV, foi às 10h45 de sexta, 16. Um usuário reproduz um vídeo, sem qualquer relação nas imagens com Marielle, mas ligando "garotos de chinelo sem camiseta" ao Comando Vermelho e afirmando que Marielle era ex-mulher do traficante Marcinho VP. A informação é falsa.

No próprio dia 16, entrando na onda dos boatos, o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) e a desembargadora Marilia Castro Neves reproduziram e reiteraram as notícias falsas em suas páginas no Twitter e no Facebook.

No entanto, a grande imprensa enfatizou sobre a onda de boatos relacionados à Marielle e isso ajudou, segundo a Fundação Getúlio Vargas, que a onda de desmentidos posterior às notícias falsas superou sua propagação.

A instituição analisou tuítes sobre Marielle da noite do dia 14 até a meia-noite de domingo, 18 de março. Na noite de sábado, 17, os tuítes com desmentidos dos boatos alcançaram um pico e representaram quase o dobro dos tuítes que propagavam as notícias falsas, que acabaram minguando.

O relatório da FGV mostra que, entre 14 e 18 de março, o grupo que difundiu as respostas sobre notícias falsas e cobrou punições a quem difundia o conteúdo no Twitter era majoritário – 73% do total. O grupo que difundiu notícias falsas ou criticava aqueles que não protestam quando policiais morrem compunham 22% do total.

Os dados também mostram, de acordo com ele, que os robôs e a propagação de notícias falsas têm um papel grande, mas não necessariamente vão hegemonizar a discussão durante as eleições.

Pesquisa Datafolha realizada no Rio em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou que notícias falsas sobre Marielle chegaram à maioria dos entrevistados – o boato de que era casada com Marcinho VP, por exemplo, alcançou 60%. Mas a maior parte das pessoas conseguiu identificar as notícias como falsas. No caso do boato sobre Marcinho VP, 45% do total dos entrevistados haviam identificado a notícia como falsa, 6% como verdadeira e 9% não sabia avaliar.

O grupo da FGV também monitorou os tuítes sobre Marielle associados aos presidenciáveis. Até quarta, 21, ou seja, uma semana depois do crime, a instituição identificou 156,8 mil postagens no Twitter associando Marielle aos possíveis candidatos, "com notável presença de referências ao único dos principais candidatos que não se manifestou – Jair Bolsonaro". O levantamento não detalha o teor dos tuítes.

Um assessor do deputado federal do PSL afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que ele não se pronunciaria sobre o assassinato de Marielle porque sua opinião sobre o fato "seria polêmica demais", provocando reação nas redes.

Foram 80,9 mil publicações mencionando Bolsonaro ou seus filhos políticos e a vereadora – quase um quinto de todo o debate sobre o deputado naquela semana. Temer e Lula também foram objeto de tuítes associados a Marielle, com 34,4 mil e 44,2 mil, respectivamente.

Agora, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve ampliar e fortalecer sua capacidade de monitoramento das redes sociais durante as eleições, "estabelecendo parcerias mais amplas com gente da sociedade civil".

Além da Fundação Getúlio Vargas, a Universidade de São Paulo (USP) tem uma equipe que monitora as menções de Fake News espalhadas na internet.

Eleições tóxicas?, por Fabio Malini

Em entrevista para BBC, Fábio Malini, coordenador do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), diz que o caso Marielle possibilitou"uma sincronização de muitas redações, blogs, sites alternativos, boa parte da classe política e os ótimos serviços de checagem de fatos (incluindo aí os colaborativos, feitos por usuários não jornalistas) para desmentir boatos, denunciar outros e ser mais pronunciativos ".

Mas, segundo sua análise, as checagens de fatos - embora em grande quantidade, como ressalta o relatório da FGV - não penetraram nas bolhas de polarização política nas redes, tanto à esquerda quanto à direita.

"Sempre onde existir política, haverá o rumor. Por motivos simples: a política se move na incerteza, nos arranjos, nas negociações, no jogo de presença e ausência. Não acredito então que a notícia, iniciada como rumor, e depois confirmada ou não como verdadeira vá desaparecer. E muito menos a desinformação criada ao redor delas pelas militâncias", afirma.

"Creio que teremos eleições tóxicas. Isso vai acabar criando um certo afastamento do eleitor médio das redes sociais. Por conseguinte, os sites com linhas editoriais mais dentro da polarização tradicional eleitoral (sobretudo no segundo turno) devem continuam ganhando no número de viralidades, apesar da descoberta, dia a dia, que esta é artificializada por causa de 'bots' humanos, contas anônimas com função de replicar mensagens", acrescenta.

"Tanto a acusação preliminar de quem havia matado Marielle e Anderson eram milicianos, quanto as trágicas notícias falsas caça-cliques relacionando a vereadora a bandidos são produtos da mesma dinâmica: a alta carga viral emocional que recebemos com tantos vídeos, fotos, gifs, textos e lives sobre o caso. Nosso maior dos aprendizados é tentar reduzir a ansiedade e manter equilíbrio emocional, mesmo que existam fluxos de raiva, indignação e medo."

Em entrevista ao Nexo Jornal, Mallini apontou que assim como na eleição de 2014, apelidada de “eleição WhatsApp”, o aplicativo deve ocupar papel central na circulação de informações, verdadeiras e falsas, durante as eleições de 2018. Tudo isso longe dos olhos do público. Além disso, será impossível mensurar as informações falsas que serão divulgadas pelo Whatsapp.

No aplicativo, as informações podem ser transmitidas entre perfis individuais, mas a maior divulgação acontece nos grupos, que podem ser de pessoas da mesma família ou relacionados a algum interesse profissional. Na visão de Malini, isso explica o sentido de “proteção” envolvido na escolha de muito do que é compartilhado. De acordo com Malini, há também em quem compartilha a vontade de se mostrar relevante e ganhar status na rede. É o desejo de “dar o furo antes” para obter credibilidade no grupo.

Desenvolvendo medidas para diminuir as fake news

Isto mostra o quanto é difícil de exterminar os boatos, mas desenvolvedores estão tentando amenizar o fato. Como? Utilizando a automação, no qual estão sendo elaborados aplicativos e programas para computadores para saber se o algoritmo utilizado em um determinado link foi espalhado um boot ou feito por uma pessoa real.

Fonte: Senado Federal

A professora Erika Zuza, do Papo de Mídias, por exemplo, está participando de um desenvolvimento de app para as Eleições de 2018. "Embora tenha muitas denúncias de Fake News em 2014, mas esse ano vai ser totalmente diferente. Haverão diversos canais que querem desenvolver todo tipo de conteúdo possível e nós jornalistas estamos no momento de ouro, no qual temos chance de criar oportunidades para aperfeiçoar a nossa profissão e criar mecanismos de combate ao boato", relatou durante o papo.

O que estamos vivendo, o Henry Jenkins já dizia há 10 anos, no seu livro "Cultura de Convergência", no qual o papel do jornalista não é a penas de saber de ciências humanas, mas também tem amplo conhecimento de programação, novas tecnologias e também os mais diferentes softwares.

Além disso, uma boa assessoria de imprensa vai ajudar o jornalista a desmistificar a Fake News, compartilhando releases e notas através de mailing e mídias digitais. O último apagão do Nordeste, por exemplo, a assessoria de imprensa da Chesf, órgão responsável pela hidrelétrica que fornece energia em todo Nordeste, adiantou e enviou uma nota dizendo sobre o ocorrido. Evitando, assim, a proliferação de Fake News.

O combate da Fake News poderia ser o fim do jornalismo, mas este é o momento ideal para mostrar os lesques e novas oportunidades de emprego. Sim, não é só de redação se vive o jornalista. Agora estão aparecendo agências de notícias responsáveis em apuração, clipagem e dentre outras atividades.

Aproveite este momento e crie novas bolsas de emprego!

Feliz Dia do Jornalista e não crie Fake News!

Reportagem/Diagramação: Lara Paiva

Fonte: BBC/Nexo Jornal/Papo de Mídias

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