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Portefólio História 8.º ano

Olá, eu sou a R. Sou simpática, divertida e responsável. Gosto muito de ler, nadar, jogar no computador, jogar voleibol e adoro brincar com os meus animais de estimação que são muito fofinhos! Sempre gostei de História pois fascina-me saber "coisas" sobre os nossos antepassados: como e onde viveram, como evoluíram... Para mim, a escola é uma segunda casa, pois é aqui que passo grande parte do meu tempo. A escola dá-me instrumentos que vão servir para me orientar no futuro, para poder tirar um curso, ser uma pessoa educada, culta e também para me ajudar a viver em sociedade, respeitando sempre os outros.

Imagem retirada do site: http://anabelapmatias.blogspot.pt/2016/09/requalificacao-da-eb-23-de-amarante.html, por Anabela Magalhães.

O meu grande desejo neste momento é passar de ano, quero fazer tudo o que tenho vindo a fazer, ser uma boa aluna para não desiludir os meus pais e professores, mas para isso tenho de me esforçar muito. Tenho dois sonhos que gostaria de realizar logo que possa: ser pediatra e viajar para a Ásia Oriental e China, admiro a sua cultura e os seus costumes, considero-os muito interessantes.

Imagem retirada do site https://consejodeamiga.com .
Imagens retiradas dos sites: http://stuffpoint.com , http://www.yomeanimoyvos.com , http://www.fatoscuriososdahistoria.com e http://sarangingayo.com.br , da esquerda para a direita de cima para baixo respetivamente.

1.º Período

Lição número 1. - 14 de setembro de 2017

Sumário: Apresentação. Algumas considerações gerais sobre o funcionamento da disciplina.

Nesta primeira aula de História do 8.º ano falamos sobre o planeamento da disciplina e dos assuntos que serão abordados ao longo deste ano-letivo. Para melhor consolidação das matérias exploradas na sala de aula utilizaremos a aplicação " Adobe Spark". A professora partilhou connosco a sua experiência com esta "app", mostrando o trabalho que desenvolveu, em Florença, Itália, no âmbito do programa "Erasmus", onde representou a E.B. 2/3 de Amarante em conjunto com a professora Ana Osório e Elisabete Silva. A professora demonstrou como se utiliza a aplicação "Adobe Spark", formulando um modelo de portefólio para os alunos presentes na sala de aula.

Imagem retirada do site https://www.dataplus.com.br .

No desenvolvimento da aula, o projeto " Ver Para Querer", elaborado pela Ordem dos Nutricionistas, foi falado e discutido. Este projeto modificou a cantina, melhorando as suas instalações, assim como as refeições, agora confecionadas mais cuidadosamente.

Imagem do Facebook da conta Ver para Querer.

Para conclusão da aula, abordou-se o assunto da utilização de tablets e telemóveis ao longo do ano e "apps" como: o Kahoot! e o Quizizz, para uma maior apreciação da disciplina de História e também uma forma diferente de cativar e motivar os alunos.

Lição número 2. - 18 de setembro de 2017

Sumário: Como trabalhar o portefólio de História na aplicação Adobe Spark.

Os alunos aprenderam a construir o seu próprio portefólio digital, anexando imagens, estruturando-o e realizando a capa introdutória.

Imagens retiradas dos sites: http://www.criarlogo.com , https://spark.adobe.com (imagens 2 e 7) , http://www.zdnet.com , https://www.ajudandroid.com.br ,https://www.techsavvytigers.com e http://edtechpicks.org ,da direita para a esquerda e de cima para baixo respetivamente.

Para concluir a aula, os alunos apresentaram as suas dúvidas perante este novo desafio que conta com a exploração de uma nova ferramenta de trabalho.

Lição número 3. - 21 de setembro de 2017

Sumário: Os condicionalismos da expansão europeia e da busca de novas rotas comerciais.

No princípio da aula fomos esclarecidos da situação ocorrida, no dia anterior, na cantina, o que provocou um certo constrangimento nos alunos que esperavam na fila para almoçar, devido à demora no atendimento, provocado pela falta de comida. Como muitos alunos não adquiriram a senha no dia anterior, como deveria ter sido feito, gerou-se um certo caos. A nossa professora alertou-nos para que tal situação não se volte a repetir.

Iniciamos a aula de História com a importância das rotas comerciais, principalmente as rotas da seda e das especiarias que, antes do início da expansão, estavam na mão dos muçulmanos que traziam mercadorias de luxo para o Mediterrâneo e que aí as comercializavam com os mercadores das cidades-estado italianas. Estes últimos, por seu lado, comercializavam estes produtos para o resto da Europa que aí achegavam com preços exorbitantes.

In Sinais da História 7, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, Edições ASA

A partir do século XV, a vida no continente europeu melhorou já que a população aumentou e houve necessidade de mais bens de consumo e de luxo, como por exemplo: os cereais, as especiarias, o algodão, o açúcar, os tapetes, as sedas e o marfim. Com o crescimento do comércio aumenta a necessidade de ouro e prata, para a cunhagem de moeda com que se pagavam as transações comerciais.

Imagens retiradas dos sites: https://commons.wikimedia.org, https://commons.wikimedia.org , http://jensoares.blogspot.pt e https://ecommercenews.com.br , da esquerda para a direita e de cima para baixo respetivamente.
Imagem retirada do site https://pt.wikipedia.org .

Entretanto, os Turcos conquistaram as cidades de Constantinopla e, no norte de África, o Egito, a Tunísia e a Argélia, a partir do ano de 1453, complicando, assim, a chegada dos produtos de luxo à Europa.

Imagem retirada do site https://pt.wikipedia.org .

No final da aula, a professora explicou que no início do século XV, os europeus só conheciam um quarto da superfície terrestre e que usavam mapas e tinham conhecimentos geográficos do Mundo muito incorretos. A cartografia medieval fundamentava-se a partir dos conhecimentos e informações de autores gregos, romanos, muçulmanos e alguns viajantes europeus, como Marco Polo.

Imagem retirada do site https://commons.wikimedia.org .
  • Ptolomeu - astrónomo, geógrafo e cartógrafo grego do século II, cujo saber foi a base da geografia ocidental até aos Descobrimentos, no século XV.

Lição número 4. - 25 de setembro de 2017

Sumário: Realização e correção da ficha diagnóstica.

Hoje, a nossa turma realizou uma ficha de avaliação diagnóstica, na aplicação Quizizz. No final, a professora corrigiu-a oralmente e tirou algumas dúvidas existentes acerca da matéria apresentada.

Lição número 5. - 28 de setembro de 2017

Sumário: Condições da prioridade portuguesa na expansão europeia.

Iniciámos a aula dando continuidade ao assunto da aula anterior relacionada com os medos que os europeus, nomeadamente os portugueses, tinham do desconhecido. Eles pensavam que poderiam existiam humanos sem cabeça, com cara de cão, com um pé gigante, com duas cabeças, serpentes marinhas, dragões e monstros que atacavam os barcos, se navegassem para sul, as águas ferviam e ainda que, com o sol, poderiam ficariam pretos. Estas dúvidas eram frequentes, pois ao viajar para o sul de Portugal, as águas ficavam mais quentes ao longo da costa e à medida que navegavam de norte para sul, a população era cada vez mais escura (Hoje sabemos que isto se deve à melanina produzida que nos protege contra a radiação solar).

Fotos retiradas dos sites http://www.ufjf.br e http://mariliacoltri.blogspot.pt , respetivamente.

Portugal tinha várias condições que explicam a prioridade portuguesa na expansão: condições geográficas, recursos humanos, condições políticas, condições técnicas e científicas e condições religiosas. Nas condições geográficas, Portugal destaca-se pela grande extensão de costa, existência de bons portos naturais e uma localização estratégica. Nos recursos humanos, havia marinheiros experientes acostumados ao mar, devido ao comércio a longa distância e à pesca. Quanto às condições políticas, Portugal , desde os inícios do século XV, estava em paz, tinha as suas fronteiras já definidas e com a dinastia de Avis tinha havido um reforço do poder real e a renovação dos quadros dirigentes do reino.

Imagens retiradas do site https://pt.wikipedia.org e https://blogdoenem.com.br/idade-media-cruzadas/.
Imagem retirada do site: http://fazerporsalvaterra.blogspot.pt
Imagem retirada do site https://pt.wikipedia.org .

D. João casou com D. Filipa de Lencastre constituindo uma aliança que dura até aos dias de hoje e que é a mais antiga do mundo. Os reis de Portugal geraram : D. Duarte, D. Pedro, D. Henrique, D.ª Isabel, D. João e D. Fernando. Este último morreu no cativeiro e, posteriormente, o corpo foi transportado para o país onde nasceu.

Imagem dos passarinhos retirada do site https://www.casamentos.com.br .
Imagens retiradas dos sites: https://pt.wikipedia.org e http://amateriadotempo.blogspot.pt , respetivamente.

MOSTEIRO DE SANTA MARIA DA Vitória - Batalha

Estas imagens foram todas retiradas do site http://solaresebrasoes.blogspot.pt.

Portugal também tinha condições técnicas e científicas : os portugueses conheciam desde o século XIV o astrolábio, o quadrante, a balestilha, a bússola e a carta-potulano. Navegavam em alto mar, por meio da observação dos astros e recorrendo aos instrumentos mencionados - navegação astronómica. Tinham bons conhecimentos de cálculo matemático e astronomia. Também praticavam a arte de bolinar, ou seja, navegar com ventos contrários graças à vela triangular. Aperfeiçoaram a caravela, equipada com velas triangulares e leme fixo à popa.

Imagens retiradas dos sites: https://commons.wikimedia.org ,http://www.hirondino.com ,https://portugalidade.pt e http://caravela-xv.blogspot.pt/. Na ordem da esquerda para a diretira e cima para baixo, respetivamente.

Havia a condição religiosa que salientava que o espírito de cruzada mantinha-se vivo.

Os interesses dos grupos sociais eram diferentes e diversos, mas todos estavam interessados na expansão, incluindo a coroa.

Lição número 6. - 2 de outubro de 2017

Sumário : A conquista de Ceuta; o papel do Infante D. Henrique e as prioridades expansionistas no tempo de D. Afonso V.

A expansão portuguesa iniciou-se com a conquista de Ceuta. Esta cidade, separada da Península Ibérica apenas pelo Estreito de Gibraltar, tinha muito prestígio e era muito apetecível para os portugueses.

Ceuta tinha uma posição estratégica que era importante para o controle da navegação entre o Mediterrâneo e o Atlântico. Era um porto de pesca significativo e tinha uma zona fértil e rica em cereais, nomeadamente o trigo. Ceuta era um importante "centro comercial ao ar livre", centro de chegada de diversas rotas muçulmanas por onde eram transportadas mercadorias cobiçadas pelos europeus como ouro, escravos e especiarias.

Estas imagens foram retiradas dos sites: https://pt.wikipedia.org e https://www.google.pt, respetivamente.

Da cidade partia a pirataria moura, que atacava a costa sul do país (Algarve) que prejudicava o comércio e a atividade piscatória.

Esta imagem foi retirada do Jornal De Viagens E Aventuras De Terra E Mar, Nº 53, 2 º volume, 30 de maio de 1880, página 301
Imagens retiradas dos sites: http://www.indiaportuguesa.com e http://civilizacoesafricanas.blogspot.pt, respetivamente.

A 25 de julho de 1415 uma armada com 200 navios partiu do rio Tejo, o que era um número bastante elevado para um país pobre como Portugal. A bordo de uma embarcação ia o rei D. João I, o seu comandante, e os seus filhos D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique. A 21 de agosto de 1415 Ceuta é conquistada, pois os muçulmanos não se encontravam preparados para este ataque. A presença do rei e do futuro herdeiro de Portugal comprova a determinação em conquistar a prestigiada cidade do norte de África. No dia seguinte à conquista, os infantes são armados cavaleiros por D. João I, na antiga mesquita transformada em igreja, esta cerimónia foi feita no estilo medieval.

Estas imagens foram retiradas dos seguintes sites: https://pt.wikipedia.org, http://osdescobridoresbiju.blogspot.pt e http://ruilyra.blogspot.pt, respetivamente.

Ao verem a sua cidade atacada, os árabes desviaram as rotas comerciais do ouro, escravos e especiarias impedindo os conquistadores de se apoderarem deste comércio. As áreas abastadas de cereais na periferia de Ceuta deixaram de ser cultivadas. Esta cidade ficou isolada, sendo a única cristã no espaço muçulmano. Este isolamento era tão intenso que até armas e alimentos iam de Lisboa.

O Infante D. Henrique, intitulado O Navegador, nasceu a 4 de março de 1394, na cidade do Porto, hoje Casa do Infante, segundo a tradição na antiga casa de Alfândega. Este descendente de D. João I dirigiu a expansão desde 1416 a 1460 e este período foi denominado de Período Henriquino.

imagem retirada do site: https://www.thinglink.com.

CASA DO INFANTE

Estas imagens foram todas retiradas do site:http://www.visitporto.travel.

O Infante de Sagres, como o apelidavam, rodeou-se de marinheiros experientes portugueses e italianos que aprofundavam as técnicas de navegação. O seu lema era "Talent de bien faire", que traduzido significa: "Talento de bem fazer".

D. Henrique morreu na Vila do Infante, em Sagres, no ano de 1460. O Infante está sepultado no Mosteiro da Batalha.

Imagens retiradas do site: https://www.flickr.com.

No ano de 1418, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira "descobriram" a ilha de Porto Santo e no ano seguinte, 1419, com Bartolomeu Perestrelo, "descobriram" a Madeira. Na verdade, estes navegadores não descobriram o Arquipélago da Madeira já que se tratou de uma redescoberta. Com efeito, não se sabe quem realmente descobriu este arquipélago que já estava representado em alguns mapas mais antigos.

Estas imagens foram retiradas dos sites: https://www.cultuga.com.br, https://pt.wikipedia.org, https://en.wikipedia.org e http://ph-colombina.blogspot.pt, respetivamente de cima para baixo e da direita para a esquerda.

O Arquipélago dos Açores, que tem este nome devido à espécie de um pássaro que lá existia em abundância, as ilhas agrupam-se em Grupo Oriental, que é constituído pelas ilhas de Santa Maria e São Miguel, o Grupo Central, constituído pelas ilhas Terceira, Graciosa, Pico, Faial e São Jorge e o Grupo Ocidental, que é constituído pela ilhas Flores e Corvo. O Grupo Oriental foi "descoberto" em 1427, por Diogo de Silves; o Grupo Central foi "descoberto" por Gonçalo Velho Cabral no ano de 1431; e o Grupo Ocidental foi descoberto em 1452 por Diogo de Teive e João de Teive que partiram do Faial.

Imagem retirada do site: http://www.viagensaquarius.com.

No início do século XV acreditava-se que a seguir ao Cabo Bojador (situado no que hoje é o Sahara ocidental) começava o mar Tenebroso, no qual a água fumegava sob o Sol, muitas serpentes comeriam os marinheiros que caíssem ao mar, o ar estaria envenenado, os homens brancos ficariam negros, existiriam cobras com rostos humanos, dragões, gigantes e canibais com cabeça cravada no ventre.

O barulho estrondoso das ondas nos penhascos da costa, as correntes violentas e as névoas de areia capazes de chegar à América provocavam o desespero dos comandantes. A impossibilidade de ver para além do cabo e o facto de não conhecerem a zona tornava a travessia das embarcações que, frequentemente, acabavam por naufragar.

Conceitos:

  • Redescoberta - o arquipélago da Madeira e algumas ilhas dos Açores aparecem assinaladas em mapas do século XIV, pelo que já eram conhecidas antes da sua descoberta oficial.

Lição número 7. - 9 de outubro de 2017

Sumário: Conclusão do sumário da lição anterior: preparação da viagem marítima para a Índia. A importância da Rota do Cabo.

Numa crónica feita por Gomes Eanes de Zurara, em 1453, ele conta que os marinheiros não se atreviam a passar o Cabo Bojador. Esta importante missão foi entregue pelo Infante D. Henrique ao capitão Gil Eanes, seu escudeiro, homem da sua inteira confiança, que, numa primeira vez, não conseguiu cumprir a sua missão, não tendo passado das ilhas Canárias. No ano seguinte, o infante armou de novo a barca e "implorou" a Gil Eanes para tentar novamente passar o tão temido cabo. O capitão, vencendo o medo, dobrou o Cabo Bojador. Esta viagem serviu para destruir medos e mitos até ali existentes.

Primeira fotografia retirada do site: https://pt.wikipedia.org e as restantes do site : http://www.joaoleitao.com .

O padrão, coluna de pedra com o brasão de Portugal, foi utilizado até ao século XV e era colocado como "marca de presença" no território. Foi utilizado por Gil Eanes, em 1434, na passagem do Cabo Bojador.

Imagens captadas por Anabela Matias Magalhães e retiradas do seu site : https://sites.google.com/site/anabelapmatias1/home/8o-ano .

O poema escrito por Fernando Pessoa, chamado "Mar Português", abrange este tema. Neste poema, o seu autor faz referência aos sacrifícios que Portugal fez para conseguir ultrapassar o medo.

MAR PORTUGUÊS - Ó mar salgado, quanto do teu sal / São lágrimas de Portugal! / Por te cruzarmos, quantas mães choraram, / Quantos filhos em vão rezaram! / Quantas noivas ficaram por casar / Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena. / Quem quer passar além do Bojador / Tem que passar além da dor. / Deus ao mar o perigo e o abismo deu, / Mas nele é que espelhou o céu.
Imagem retiradas do site: https://pt.wikipedia.org.

Em 1434, no reinado de D. Duarte, as embarcações e explorações africanas continuaram. Em 1436 Afonso Baldaia, no reinado de D. Duarte, explorou as terras até ao Rio do Ouro/ Pedra Galé. Em 1441, Nuno Tristão, já na regência de D. Pedro, chegou ao Cabo Branco, tendo explorado a costa até aos Baixos de Arguim. Ainda na regência de D. Pedro, em 1444, Dinis Dias foi até Cabo Verde e em 1460, Pedro de Sintra chegou à Serra Leoa, já no reinado de D. Afonso V. O Infante D. Henrique orientou as explorações marítimas durante os reinados de D. João I, D. Duarte, regência de D. Pedro e D. Anfonso V.

Imagem retirada do site: https://pt.slideshare.net.

O "desastre" de Tânger ocorreu em 1437. A armada comandada por D. Henrique e D. Fernando (que fica como garantia da entrega de Ceuta aos mouros), pretendia conquistar mais praças no Norte de África, expandir os territórios cristãos. Mesmo com um príncipe refém, Portugal não entregou Ceuta e D. Fernando morreu em 1443, na cidade de Fez. Ficou conhecido pelo nome de Infante Santo. Depois da sua morte, foi amarrado pelos pés, pendurado de cabeça para baixo na porta de entrada da Medina de Fez.

Imagens retiradas dos sites: https://pt.wikipedia.org e https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt, respetivamente.

D. Afondo V, o Africano, privilegiou as conquistas no Norte de África: Alcácer Ceguer, em 1458, Anafé, em 1464, Arzila, Tânger e Larache, em 1471. Apesar destas conquistas o rei não abandonou as descobertas para sul e, de 1469 a 1474, mantém um contrato de arrendamento com Fernão Gomes (senhor rico, nobre e poderoso) que explorou do Golfo da Guiné ao Golfo de Santa Catarina, incluindo a costa da Mina, que, como o próprio nome indica, fica na região produtora do ouro.

Entre os anos de 1456 e 1460 descobrem-se as ilhas do arquipélago de Cabo Verde: Santo Antão, S. Vicente, Santa Luzia, S. Nicolau (estas são muito áridas e quentes), Fogo, Brava, Maio, Santiago, Boavista e Sal (um dos principais pontos turísticos na atualidade).

Imagem retirada do site: https://megaarquivo.wordpress.com .
Imagem retirada do site: https://megaarquivo.wordpress.com.
Imagens retiradas dos sites: https://www.aosabordovento.com e https://fr.dreamstime.com, respetivamente.

Diogo Cão, já a mando de D. João II, fez uma viagem que começou em 1482 e terminou em 1483 e em que explorou a costa ocidental africana. De 1485 a 1486 fez nova viagem em que explorou a costa de Angola e da Namíbia. Estas duas viagens serviram para a descoberta de novos territórios ao longo da costa de África e antecederam a descoberta do caminho marítimo para a Índia, preparando-a.

Primeira imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org e segunda imagem retirada do PowerPoint de Anabela Matias Magalhães: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdGlhczF8Z3g6NjFlODZjNmZkM2FmM2QzYw .

Antes da descoberta do caminho marítimo para a Índia, Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva partiram, em 1487, para uma missão. Disfarçados de mercadores, separaram-se à saída do mar Vermelho. Afonso de Paiva morreu pouco tempo depois e Pêro da Covilhã, no final da missão, encontrou-se com emissários do rei, em 1490, no Cairo. Entregou-lhes um relatório e partiu para a Etiópia onde se fixou.

Lição número 8. - 9 de novembro de 2017

Sumário: Apresentação. Troca de impressões com os alunos sobre a matéria a abordar.

O novo professor, que veio substituir a professora Anabela Magalhães, começou a aula com a sua apresentação e apresentamo-nos. Seguidamente, relembrou alguns assuntos já abordados, nomeadamente a redescoberta dos Açores e da Madeira e a política africana de D. Afonso V que conquistou várias praças, entre elas, Alcácer Ceguer, Arzila e Tânger.

Os links são: http://www.fcsh.unl.pt/cham/eve/content.php?printconceito=695, http://www.fcsh.unl.pt/cham/eve/content.php?printconceito=972 e https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A2nger.

Em 1469, o rei acordou com Fernão Gomes que este faria a exploração para sul do continente africano, explorando cem léguas da costa do continente por ano e que devia pagar uma determinada renda anual. Em troca, ficava com o monopólio do comércio na zona. Durante o contrato, que durou seis anos, Fernão Gomes e os seus marinheiros exploraram a costa africana entre a Serra Leoa e Santa Catarina.

Os links são: https://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_Leoa e https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Catarina.

D. João II, em 1474, herdou do seu pai o importante encargo dos descobrimentos. O seu grande desejo era de alcançar a Índia por mar e, com este objetivo, Diogo Cão chegou ao rio Congo, em 1481, e, em 1488, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo das Tormentas posteriormente batizado de Cabo da Boa Esperança, por D. João II.

O link é: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Congo.
O link é: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_da_Boa_Esperança.

Relembramos ainda as viagens de Afonso Paiva e Pêro da Covilhã que viajaram para Oriente com a missão de recolherem informações sobre a costa oriental de África e o Oceano Índico reconhecendo o comércio que lá se praticava e a segurança que aí existia.

O link é: https://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_da_Eti%C3%B3pia.

Foi já com D. Manuel II que Vasco da Gama, com quatro barcos, partiu, em 1487 para a viagem que o levaria a Calecute, em 1498. Calecute era uma das mais importantes cidades da Índia. Com isto, estabeleceram, pela primeira vez uma ligação que uniu o a Europa à Ásia por mar.

Pedro Álvares Cabral, em 1500, dirigia-se para a Índia quando, seguindo uma rotaum pouco diferente das anteriormente seguidas, atingiu o Brasil. Esta descoberta causa dúvidas pois muitos pensam que teria sido obra do acaso ou que resultaria de uma desconfiamça da existência de uma nova terra no continente.

O link é: https://pt.wikipedia.org/wiki/Calecute.

Quando os Açores e a Madeira foram redescobertos encontravam-se despovoados. D. Henrique tratou da sua povoação e exploração.

O arquipélago da Madeira foi dividido em três capitanias-donatarías, a do Funchal, a do Machico e a do Porto Santo que foram entregues, respetivamente, a João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo, redescobridores deste arquipélago.

O link é: http://clubedosafonsinhoshgp.blogspot.pt/2014/05/a-colonizacao-da-madeira.html.

Os dois arquipélagos foram povoados por colonos de Portugal, especialmente, do Entre Douro e Minho, Alentejo e Algarve, também por estrangeiros (flamengos) e escravos provenientes de África. Os cereais, o açúcar e o vinho plantados na Madeira e as plantas tintureiras, os cereais e o gado nos Açores tornaram-se as principais riquezas dos arquipélagos.

Os links são: https://www.dicasdemulher.com.br/beneficios-dos-cereais-para-a-beleza/, http://saude.ig.com.br/alimentacao/dossie-do-acucar/n1238113784817.html, https://www.bancodasaude.com/noticias/estudo-chocolate-vinho-e-cha-previnem-diabetes/, http://siaram.azores.gov.pt/flora/infestantes/uva-de-cao/1.html e http://pt.skanplatform.org/posts/292.

Embora se tenha recorrido a colonos vindos do Reino e a escravos de África, os arquipélagos de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe foram colonizados mais tarde. As suas principais riquezas eram algodão e açúcar (Cabo Verde) e açúcar e gado (São Tomé e Príncipe).

O link é : http://www.ideiasdebaixodotelhado.com/2011/04/flor-de-algodao.html.

De início, os produtos comercializados eram o monopólio da coroa mas, entre 1440 e 14460 passaram a ser o monopólio do Infante D. Henrique. Os particulares podiam participar na exploração, mediante o pagamento.

Conceitos:

  • Capitão - donatário- nobre ou pessoa nobilitada que recebia, a título hereditário, parcela de terra descobertas, com a obrigação de as povoar, explorar e defender. Detinha vários direitos e poderes, como o lançamento de impostos e a aplicação da justiça.

Informações retiradas do livro:"Páginas da História"/ Autores: Aníbal Barreira, Mendes Moreira com colaboração de Eva Baptista

Lição número 9. - 13 de novembro de 2017

Sumário: A presença portuguesa na África negra. A relação com o continente. A ocupação dos arquipélagos. Tentativa de cristianização,

A professora Anabela Magalhães e o professor João Gomes avisaram a turma que, neste período em que trabalharão os dois, o professor João lecionará a disciplina propriamente dita e a professora de história vai-nos prestar auxílio com os portefólios digitais.

As feitorias-fortalezas eram locais construídos pelos portugueses que comerciavam ao longo do litoral de África, mas também o podiam fazer em determinados locais chamados lugares de "resgate". De entre estas feitorias destacavam-se as de Arguim, construída no tempo de D. Henrique, e a da Mina,construída no tempo de D. João II. Estas feitorias eram chefiadas por um capitão, tinham guarnição militar, e um feitor destacado para os negócios que eram muito lucrativos devido ao facto de os portugueses transportarem escravos, ouro, marfim e malagueta e outros produtos; em troca, ofereciam manilhas de latão, cobre, cereais, cavalos e tecidos.

Os links são: https://obenedito.com.br/pode-um-cristao-ser-comerciante-e-senhor-de-escravos/, http://estadoonline.com.br/conselho-de-direitos-humanos-recomenda-que-pa-suspenda-licenca-para-mina-de-ouro/, https://pt.wikipedia.org/wiki/Marfim e http://hortar.com/semear-malaguetas-3-dicas-de-pro/, respetivamente.

Em troca

Os links são: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cobre, https://vegetarianismoveganismo.wordpress.com/alimentos-ingredientes-nutrientes/cereais/, https://www.comprerural.com/conheca-origem-e-curiosidades-dos-cavalos-domesticos/, http://www.aixcasa.com.br/blog/tecidos-nas-roupas-de-cama/ e https://m.pt.dhgate.com/product/3pcs-solid-brass-shackle-joint-connect-key/379547071.html, respetivamente.

Retomámos o assunto da aula passada falando do Brasil, descoberto em 1500 por Pedro Álvares Cabral, que tem este nome devido à abundância de pau-brasil e que antes era chamado de Terra de Vera Cruz.

O link é: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Álvares_Cabral.

Os povos índios brasileiros dependiam da caça, da pesca e da sua agricultura rudimentar. Estes viviam em comunidades pequenas distribuídas por todo o continente.

O link é: http://indiossertaope.blogspot.pt/2011/04/os-nativos.html.

Portugal criou um vasto império com a sua expansão marítima, disperso pelo globo e que incluía as ilhas atlânticas (Madeira, Açores, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe), praças e feitorias do Norte de África, na costa africana, no Oriente e uma faixa de território no sul do continente americano, o Brasil.

O link é: http://cantinhodoestudanteperfeito.blogspot.pt/2012/10/historia-5-ano.html.

Escravos, marfim, especiarias e objetos de luxo, pau-brasil e açúcar do Brasil eram as inúmeras riquezas que abundavam em Lisboa. Com o desenvolvimento e crescimento económico e populacional a cidade expandiu-se.

Os links são: http://oridesmjr.blogspot.pt/2012/04/o-trabalho-das-escravos-nas-fazendas-de.html, https://pt.wikipedia.org/wiki/Paubrasilia_echinata, http://www.aktostudio.com/portfolio/marfim/ e https://www.ganhaquemperde.com.br/saude/802-especiarias-boas-para-o-paladar-melhores-para-a-saude.

Antes dos Descobrimentos não havia uma economia tão abrangente. As trocas comerciais eram feitas somente entre a Europa, o Norte de África e a Ásia, o restante era ainda desconhecido. Como consequência das viagens dos portugueses, as relações mercantis mundiais alteraram-se, alargaram-se, em suma, mundializaram-se. Estabeleceram-se novas rotas comerciais, entre elas a do Atlântico, feita entre a Europa, a África e a América, conhecida por "Comércio Triangular". Pelas novas rotas começaram a circular inúmeros e variados produtos. Da Europa o trigo, o açúcar das ilhas atlânticas, as especiarias da Índia, ouro e prata da América e o açúcar do Brasil. Este intenso comércio provocou um aumento de circulação monetária, devido ao curso de metais vindos da América e ao maior poder de compra das nações.

Imagens retiradas de: http://historiaoito.webnode.pt/news/%20o%20comercio%20à%20escala%20mundial/ e https://pt.wikipedia.org/wiki/Comércio_atlântico_de_escravos, respetivamente.

Os negros nos séculos XV e XVI eram tratados como autênticos objetos. Com esta mentalidade, a escravatura era uma prática corrente nalgumas regiões da Europa, de África e da Ásia. Este "negócio" rentável foi praticado até ao século XIX pelos portugueses, espanhóis, franceses, ingleses e holandeses. Os portugueses estabeleceram lugares de resgate onde comerciavam escravos, como Arguim, Mina e Angola. Os destinos dos escravos eram a Europa e, principalmente, o Brasil e a América espanhola.

O link é: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/a-rota-dos-escravos/.

Esta "atividade" provocou uma enorme sangria humana em África. Durante as viagens da travessia do Atlântico, muitos milhares de escravos morreram causado pelas más condições de higiene e alimentação. Quando chegavam, os que sobreviviam eram vendidos com preços que variavam de acordo com a saúde, género e idade. Posteriormente, eles eram encaminhados para trabalhos duros em plantações agrícolas, minas ou trabalhos domésticos.

Os links são: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tráfico_de_escravos_para_o_Brasil http://historiadomundo.uol.com.br/idade-moderna/escravidao-na-africa-antes-e-depois-das-rotas-atlanticas.htm, respetivamente.

Os europeus também tentaram escravizar os índios mas esta prática revelou-se difícil pois os índios estavam habituados a um estilo de vida livre e por isso morriam facilmente com a dificuldade de trabalho e as doenças espalhadas pelos europeus para os quais não tinham defesa. Com tanta violência proveniente dos colonizadores, os jesuítas e os dominicanos defenderam a liberdade dos índios do Brasil. Para além do comportamento hostil dos traficantes de escravos, estes ainda os batizavam e davam-lhes nomes, obrigando-os a cristianizarem-se contra a sua vontade.

Os links são: https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Paulo_III, http://mudancaedivergencia.blogspot.pt/2010/06/holocausto-da-civilizacao-asteca.html e https://www.geledes.org.br/plano-de-aula-exercicios-sobre-escravidao-brasil/, respetivamente.

No final da aula, o professor mostrou-nos um vídeo a reencarnar a brutalidade e a desumanidade com que eram tratados os negros.

Barco negreiro

O link é: https://pt.wikipedia.org/wiki/Comércio_atlântico_de_escravos.

Trabalhos de Casa

AGORA, RESOLVE...

  1. Explica de acordo com o doc.1, o tráfico negreiro praticado pelos povos europeus.
  2. Em que condições, os escravos negros eram transportados para a América?

Respostas

  1. O tráfico negreiro era praticado, pois alguns reis e chefes africanos prendiam e vendiam os negros da sua comunidade aos povos europeus que em troca, ofereciam tabaco, aguardente e produtos alimentares. Posteriormente, estes vendiam-nos para as diferentes áreas onde eram leiloados.
  2. As condições a que os escravos negros estavam sujeitos ao serem transportados para a América eram deploráveis, estando presentes más condições de higiene e alimentação. Os homens eram empilhados e acorrentados, todos juntos, no fundo do porão. Já as mulheres grávidas eram tratadas com mais cuidados pela tripulação do barco.

Conceitos:

  • Bolsa - instituição financeira dedicada à compra e venda de ações (títulos).
  • Aculturação - processo de mudanças/influências que se dão na cultura de um grupo social ou povo quando em contacto direto com outro.

Informações retiradas do livro:"Páginas da História"/ Autores: Aníbal Barreira, Mendes Moreira com colaboração de Eva Baptista

Lição número 10. - 16 de novembro de 2017

Sumário: Correção dos trabalhos de casa. O império português do Oriente.

No início da aula, corrigimos os trabalhos que eram para casa.

Agora, resolve...

  1. Explica de acordo com o doc.1, o tráfico negreiro praticado pelos povos europeus.
  2. Em que condições, os escravos negros eram transportados para a América?

Correção

  1. Os portugueses estabeleceram lugares de resgate onde transacionavam escravos, os seus destinos eram a Europa, o Brasil e a América espanhola. Provocou uma enorme sangria humana em África, muitos milhares de negros escravizados morreram devido às más condições de higiene e de alimentação. Os sobreviventes eram vendidos por preços que variavam de acordo com a sua idade, a saúde e o sexo; eram encaminhados para serviços domésticos ou para duros trabalhos em plantações agrícolas e minas.
  2. Os homens eram empilhados e acorrentados no fundo do porão do barco; as mulheres grávidas eram tratadas com mais cuidados pela tripulação.

Revemos a colonização das ilhas atlânticas e as principais riquezas destes. E, como nos Açores e na Madeira, os arquipélagos de São Tomé e Príncipe foram divididos por capitanias-donatárias que foram entregues a capitães-donatários. Neste momento, nos dois arquipélagos já não são o algodão, o açúcar e o gado as principais riquezas mas, sim petróleo que foi encontrado recentemente.

Para Portugal ter autoridade na Ásia foi preciso criar um novo cargo, o de vice-rei.

Com a governação do império do Oriente português, feita por D. Francisco de Almeida e por Afonso de Albuquerque, foi permitida a contrução deste império, embora tenham levado a cabo duas políticas distintas, estas eram complementares.

Os links são: https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Almeida_(vice-rei_da_Índia) e https://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_de_Albuquerque, respetivamente.

D. Francisco de Almeida, primeiro vice-rei da Índia, defendia defendia o domínio dos mares para controlar a navegação feita no oceano Índico, para este objetivo criou uma armada poderosa.

O link é: https://pt.wikipedia.org/wiki/Armadas_da_Índia.

Já Afonso de Albuquerque, segundo governador da Índia, estabeleceu o grande poder português através de bases territoriais estratégicas, para isso conquistou Goa, Malaca, Ormuz e Calecute onde mandou construir fortalezas e feitorias. Estas praças eram as mais ricas, principalmente em especiarias. Foram conquistadas por Afonso de Albuquerque.

Os links são: https://pt.wikipedia.org/wiki/Goa, https://pt.wikipedia.org/wiki/Ormuz, https://pt.wikipedia.org/wiki/Calecute e https://pt.wikipedia.org/wiki/Malaca, respetivamente.

Goa foi a capital portuguesa do império português do Oriente. Lá podemos ainda encontrar igrejas portuguesas, pessoas que falam português e com apelidos tradicionalmente portugueses como Sousa e Costa.

As fortalezas serviam para defender as praças dos ataques, principalmente ataques muçulmanos. Estes últimos tentaram que os portugueses não entrassem no Oriente para não perderem o vasto monopólio do comércio que eles dispunham. As fortalezas possuíam soldados, muralhas e canhões para a defesa das praças.

Os links são: https://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_São_João_Baptista_de_Ternate, https://br.pinterest.com/pin/122230577369824734/ e http://seguindopassoshistoria.blogspot.pt/2014/09/ser-cavaleiro-na-europa-medieval.html, respetivamente.

O império português do Oriente era, especialmente, comercial e marítimo. No século XVI, Portugal já controlava as rotas comerciais que se estendiam desde o mar Vermelho e Golfo Pérsico à Insulíndia e aos mares da China e do Japão. Nestas rotas, havia comércio de drogas, especiarias, seda e porcelana. Estas, por sua vez, eram reunidas em Goa e enviadas para Lisboa, através da rota do Cabo, e eram descarregadas na Casa da Índia.

Os links são: http://www.mdsleiloes.com/leiloes/44/?page=10, https://www.emaze.com/@AORZILTLW/Health, http://tabeliao.pt/product-category/paramentos/ e https://indolinkenglish.wordpress.com/2012/07/02/spices-exports-cross-2-billion-in-2011-12-fiscal/, respetivamente.

Portugal, como conquistou as principais cidades de riqueza, adquiriu o monopólio no Oriente. Isto deveu-se à única coisa em que eram superiores aos povos que ocupavam o Oriente, que eram mais avançados em diversos aspetos do que os portugueses, a arte da guerra ou força militar.

Os seis piores meios de tortura e punição que os escravos sofreram

Imagens e informação retiradas do site: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/6-piores-torturas-e-punicoes-que-os-escravos-sofreram-no-brasil/. E a imagem maior é do site: https://hemi.nyu.edu/unirio/studentwork/imperio/projects/Denise/1.htm.

Anjinhos

Este aparelho foi considerado um dos mais cruéis para John Newton, que era um comerciante, de escravos, no seu diário afirmou que nunca usou o aparelho em escravos, mas conhecia capitães de navios negreiros que o utilizavam.

O aparelho apesar de apesar de pequeno e portátil funcionava de modo bastante eficiente, nele o escravo era obrigado a colocar os seus polegares, e estes eram esmagados por plaquetas de metal que podiam,ou não, ser pontiagudas, o resultado é que a pressão do aparelho era tamanha, que os ossos simplesmente eram esmagados.

máscara

Também foram utilizadas máscaras de ferro. Uma dessas consistia numa espécie de castigo para o escravo que tentava fugir.

Funcionava da seguinte forma: quando capturados os escravos eram acorrentados e eram levados pelas cidades, onde eram obrigados a realizar os trabalhos mais árduos e pesados, e como os escravos tinham um verdadeiro pavor desse tipo de exposição, e, também do que poderia acontecer, muitos acabaram por se matar envenenados ou até mesmo sufocando-se engolindo uma grande quantidade de terra.

Para evitar os suicídios, as máscaras eram utilizadas.

Essa mesma máscara também era utilizada para punir escravos que roubavam cana ou rapadura para comer, com a máscara, eles chegavam a passar alguns dias sem conseguir alimentar-se como punição.

Os seis piores meios de tortura e punição que os escravos sofreram

A imagem maior foi retirada do site: http://www.kickassfacts.com/askus-were-slaves-on-slave-ships-to-americas-always-shackled-and-treated-poorly/. A informação e o resto das imagens foram retiradas do site: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/6-piores-torturas-e-punicoes-que-os-escravos-sofreram-no-brasil/.

Tronco e açoite

O tronco sempre foi muito retratado nos livros de história, e era um dos castigos mais temido pelos escravos.

O castigo do açoite era considerado legal, o senhor de engenho podia pedir a autorização do diretor da polícia, baseado no código penal que determinava o número de chibatadas que o escravo deveria levar segundo o seu "crime".

Durante a punição, o torturado era amarrado literalmente a um tronco e açoitado com um instrumento feito com tiras de couro, durante as sessões era natural o chicote acabar arrancando pedaços de carne, assim como também acabava fazendo com que o escravo perdesse bastante sangue, sendo não tão incomum o fato, de que, alguns deles desfalecessem de choque hipovolêmico .

Bolo

O bolo era um castigo que consistia em bater na mão do escravo com uma espécie de palmatória de madeira, mas punição não era nada leve, visto que, este instrumento tinha a capacidade de simplesmente destruir a mão do escravo.

Os seis piores meios de tortura e punição que os escravos sofreram

Informação e imagens retiradas do site: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/6-piores-torturas-e-punicoes-que-os-escravos-sofreram-no-brasil/. Imagem maior retirada do site: http://www.trabalhismoemdebate.com.br/tag/trabalho-escravo/.

Colar de pescoço

Esse aparelho era uma espécie de colar de metal que possuía picos salientes, o objetivo era para lembrar o escravo dos seus crimes, o equipamento torturava, pois além de muito pesado e desconfortável, ele era deixado por meses no escravo, que não conseguia descansar durante a noite e acabava por ter dias de trabalho mais cansativos por sua culpa.

Vira mundo

O vira mundo era um dispositivo de ferro, utilizado para prender mãos e pernas, mais precisamente, o escravo era preso da maneira mais desconfortável possível, exatamente para lhe causar dor e sofrimento. Por isso, a mão esquerda era presa ao pé direito e a mão direita ao pé esquerdo. O escravo podia passar até mesmo dias nessa posição.

Ninguém nasce a odiar outra pessoa pela sua cor de pele, pela sua origem ou religião. Para odiar, as pessoas precisam de aprender a fazê-lo, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar. ~ Nelson Mandela
A escravidão do negro é a mutilação da liberdade do branco. ~ Rui Barbosa

Conceitos:

  • Rota do Cabo - rota comercial que, por mar, fazia a ligação entre o Ocidente e o Oriente (no século XVI, entre Lisboa e a Índia), passando no extremo meridional de África, ao largo do Cabo da Boa Esperança.

Informações retiradas do livro:"Páginas da História"/ Autores: Aníbal Barreira, Mendes Moreira com colaboração de Eva Baptista

Lição número 11. - 20 de novembro de 2017

Sumário: Revisões para o teste. Império português do Oriente. Exploração do Brasil.

Nesta aula, revemos a matéria dada, pois o teste é para a próxima semana.

Também fomos esclarecidos com algumas curiosidades sobre a matéria.

Vasco da Gama morreu um ano depois da sua segunda viagem para a Índia, na noite de Natal, em Cochim. Atualmente está sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.

As imagens foram retiradas do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasco_da_Gama.

As autoridades portuguesas incentivaram a miscigenação (matrimónio de diferentes etnias humanas) entre portugueses e indianas, com o objetivo de manter a presença portuguesa no país e estabelecer contacto com os povos.

A imagem foi retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Miscigena%C3%A7%C3%A3o.

Afonso de Albuquerque era também conhecido pelos seus atos de esfaquear e até mesmo incendiar barcos com mulheres e crianças!

A Casa da Índia foi construída em 1503, em Lisboa perto do Palácio do Rei. Infelizmente, foi destruída no episódio de 1755, onde ocorreu um terramoto e seguiram-se um tsunami e incêndios.

A imagem foi retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_da_%C3%8Dndia.

A fauna do Brasil é muito variada, sendo os animais que atraiam mais os portugueses: a anaconda, o papa-formigas, a capivara, a onça, o jacaré, o tucano, o papagaio, a arara, o piriquito, o colibri e a piranha, ...

Só com D. João III, em 1530, o Brasil começou a ter algum interesse, devido o comércio no Oriente entrou em decadência e começou a haver de ataques de piratas franceses ao território brasileiro.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Barba_Negra

Como nos arquipélagos, o Brasil é dividido em capitanias-donatárias. Em 1534, D. João III dividiu este território em 15 capitanias atribuídas a capitães-donatários que detiveram poder judicial e administrativo, sendo obrigados a povoar as respetivas árias e a explorar as suas riquezas em troca de impostos ao rei.

Imagens retiradas do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitanias_do_Brasil.

Em 1539, D. João III, aboliu este sistema de capitanias devido entre desigualdade das riquezas entre as mesmas e à instabilidade devido aos ataques feitos por franceses e ameríndios. Com isto, nomeia um Governo Geral, com poderes sobre o território, sendo, por isso, mais eficaz.

Primeiro vice-rei e último governador-geral. Imagens retiradas do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_governadores_do_Brasil_colonial.

Informações retiradas do livro:"Páginas da História"/ Autores: Aníbal Barreira, Mendes Moreira com colaboração de Eva Baptista

Lição número 12. - 23 de novembro de 2017

Sumário: Revisões para o teste de avaliação. Realização de um quizizz sobre a expansão portuguesa.

Nesta aula fizemos um teste para nos prepararmos para teste de avaliação.

Participei com a Leonor e a Vânia e ficámos em primeiro lugar com a pontuação de setenta e três porcento. Neste teste errámos oito perguntas e acertámos vinte e duas, sendo o total trinta perguntas.

Também foi entregue a matriz para o teste de avaliação.

Lição número 13. - 27 de novembro de 2017

Sumário:

  • Teste de avaliação.

Lição número 14. - 30 de novembro de 2017

Sumário: O Império Espanhol na América.

Tal como os portugueses estavam a construir um império muito poderoso, os espanhóis também tinham esse objetivo e, com os tratados de Alcáçovas e Tordesilhas, dividiram o mundo "para" os dois países.

Os links são: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_das_Alc%C3%A1%C3%A7ovas-Toledo, https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Tordesilhas, https://www.thinglink.com/scene/584394051407577091 e http://historiagrr.blogspot.pt/2014/08/o-tratado-de-tordesilhas.html, respetivamente.

Cristóvão Colombo estava certo na sua teoria já que o mundo é redondo, mas como não sabia da existência do continente Americano, acabou por se "cruzar" com ele. Por causa dos tratados acima referidos, Espanha ficou com o domínio da América, exceto a parte que Portugal detinha.

O link é: https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Espanhol.

As tribos do norte do continente eram mais evoluídos que as do sul.

No norte as tribos não muito desenvolvidas eram os Esquimós, os Algonquinos, os Hurões, os Iroqueses, os Apaches e os Sioux. Na América central ou América latina eram os Arauaques. No sul do continente eram os Tupis, os Guaranis e os Arauaques.

A tribo evoluída do norte da América eram os Pueblos e na América do sul eram os Araucanos.

Embora estas destas tribos não fossem tão evoluídas como os europeus haviam três tribos com culturas mais avançados em relação às outras. Essas tribos eram distribuídas pela América do norte América central, sendo os Astecas, os Maias e os Incas (referindo que os Maias e os Incas estavam no norte da América), respetivamente.

No livro Sinais da História, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Esta conquista feita muito rapidamente, deveu-se ao uso de armas de fogo, armaduras de ferro e ao uso de cavalo. As tribos lutavam com lanças que na ponta continham veneno, quando as lançavam contra os cavaleiros espanhóis desfaziam-se pela sua armadura de ferro. As armas de fogo, para além de serem mais evoluídas, eram muito mais eficientes que as armas usadas pelas tribos e também tinham mais uma vantagem sobre elas, usam o cavalo em combate, sendo mais fácil o combate para os espanhóis.

No livro Rumos de História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Fernando Cortez dominou o Império Asteca em apenas dois anos (entre mil quinhentos e dezanove e mil quinhentos e vinte e um). Esta tribo estava situada no atual México, sendo a capital da época Tenochtitaln (também capital do México atual, Cidade do México).

O link é https://pt.wikipedia.org/wiki/Hern%C3%A1n_Cort%C3%A9s.

Ainda hoje se pode ver as ruínas desta cidade quando se fazem obras e escavações.

Os Astecas tinham uma excelente ourivesaria, escultura, cerâmica, metalurgia e bronze. Eles eram politeístas.

Esta tribo tinha obras de ourivesaria fantásticas, mas, infelizmente, foram pilhadas e muitas das vezes, derretidas pelos espanhóis.

Imagens retiradas do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Astecas.

O Império Maia estava situado na América central, no atual México e Guatemala. Construíram imponentes pirâmides de degraus, conheciam a escrita e tinham notáveis conhecimentos sobre matemática e astronomia e também eram politeístas.

Imagens retiradas do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3o_maia.

O Imério Inca estava situado na América do sul, correspondente hoje, ao Perú. Estes foram dominados por Francisco Pizarro entre mil quinhentos e trinta e um e mil quinhentos e trinta e três numa sangrenta guerra civil. Eram construtores de cidades, excelentes ourives e, embora não conhecessem a escrita, tinham importantes conhecimentos sobre medicina e matemática.

Imagens retiradas do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Inca.

Cidade de machu picchu

Imagens retiradas do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Machu_Picchu.

Os posteriores territórios conquistados e incluídos no império espanhol, foram conquistados de uma forma violenta e os espanhóis saquearam as riquezas dos povos.

No início do século XVI, os espanhóis encontraram, no México, jazidas de prata de Zacatecas e no Peru, as minas de Potosí.

Em Recursos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Os índios foram escravizados mas, sem grande êxito devido às mortes provocadas pelos massacres e doenças dos conquistadores, que tinham mais resistência às epidemias.

Tal como no Brasil, os espanhóis recorreram à mão de obra escrava vinda de África.

O Império Português era um império comercial e maítimo. Portugal tornou-se no mais poderoso estado mercantil do mundo, entre mil e quinhentos e mil quinhentos e vinte e cinco, sendo que tinham na sua base a posse de um vasto império colonial que era apoiado por uma rede de fortalezas.

Em Recursos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Em seguida, foi a vez do Império Espanhol que deteve cada vez mais riqueza.

Lição número 15. - 4 de dezembro de 2017

Sumário: O comércio intercontinental em finais do século XVI (continuação).

No princípio da aula tomamos conhecimento das notas relativas ao teste de avaliação que não pôde ser entregue, pois alguns alunos ainda o iam realizar.

Seguidamente, recomeçamos a aula de história recapitulando o assunto da Casa da Índia.

A Casa da Índia foi criada em mil quinhentos e três, no Paço do Rei, em Lisboa. Aí chegavam especiarias, perfumes, móveis e porcelanas, tecidos de luxo, escravos, marfim, pau-brasil, açúcar e ouro. Nesta construção organizavam-se as viagens, o comércio e a escolha de trabalhadores para o imenso Império Português e para a feitoria de Antuérpia.

Imagens retiradas do site: http://marinhadeguerraportuguesa.blogspot.pt/2014/12/casa-da-india.html.

A cidade de Lisboa cresceu, a população aumentou e tornou-se uma cidade cosmopolita, onde vinha gente de todo o mundo principalmente devido ao comércio.

Os continentes europeu, africano, americano e asiático estavam ligados por diversas rotas comerciais. Com isto, a maioria das rotas que antigamente se fazia no mar Mediterrâneo, passaram a fazer-se no oceano Atlântico.

Em Recursos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Espanha, na segunda metade do século XVI, tornou-se a maior potência europeia e possuía um poderoso e opulento Império.

Filipe II herdou Milão, Nápoles, Sicília, os Países Baixos, toda a América Espanhola e também incorporou Portugal e todas as suas colónias em mil quinhentos e oitenta, em consequência, alcançou a máxima extensão deste Império.

Imagens retiradas dos sites: https://pt.wikipedia.org/wiki/Filipe_II_de_Espanha e http://rohaut.blogspot.pt/2013/09/porque-son-unos-asquerosos-malnacidos.html, respetivamente.

O monopólio comercial de todas as rotas coloniais passaram, então, a ser detidas por Espanha.

O século XVI foi chamado por "Século do Ouro" por Espanha, pois o ouro e a prata vinham em grandes quantidades dos saques e das minas do continente americano, o que financiava o grande poder militar, a luxuria da corte e as artes do Império Espanhol.

Imagem retirada Rumos de História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASAS

A Casa de Contratación, em Sevilha, passou a deter o monopólio de todo o comércio do Império Espanhol, ou seja, era a "capital do comércio internacional".

A partir das expansões portuguesa e espanhola é que passou a surgir a prática comercial à escala mundial. Com este desenvolvimento, desabrocharam as rotas do Atlântico, a do Cabo, a do Extremo Oriente e a de Manila.

Imagem retirada Rumos de História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASAS

O fluxo da moeda aumenta devido à circulação dos metais preciosos da América e por um progressivo poder de compra dos cidadãos.

Dia positivo retirado do PowerPoint da professora Anabela Matias Magalhães, "O IMPÉRIO, APOGEU DOS IMPÉRIOS PENINSULARES O COMÉRCIO À ESCALA MUNDIAL"

A Europa exportava trigo e vinha; a Ásia exportava cana-de-açúcar, trigo e arroz e da América exportava milho, tabaco, batata, feijão, mandioca e ananás.

Imagem retirada Rumos de História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASAS

Algumas das plantas originárias da América são: milho, ananás, feijão, batata, tabaco, tomate, pimento, cacau e mandioca. Alguns animais como o peru, o papagaio e a arara são animais oriundos deste continente.

Imagens retiradas dos sites: http://tudoela.com/cha-de-cabelo-de-milho/, http://www.ponta-delgada.com/ananas-dos-acores-um-sabor-tradicional-portugues/, https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/saca-do-feijao-carioca-e-vendida-entre-r-13800-e-r-14750-em-rondonia.ghtml, http://blogbr.diabetv.com/as-pessoas-com-diabetes-deveriam-evitar-batatas/, https://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-planta-de-tabaco-image16286402, https://www.unileverfoodsolutions.com.br/produto/base-de-tomate-desidratado-knorr-52-PT-181039.html, http://www.bonduelle.pt/pimento, https://agronegociosperu.org/2017/08/08/cooperativas-fantasmas-y-transnacional-ponen-en-riesgo-prestigio-del-cacao-organico/ e https://www.dicasdemulher.com.br/mandioca/, respetivamente.

As principais plantas vindas da Ásia foram: coqueiro, cana-de-açúcar, especiarias, chá, arroz, algodão e o café. Já os animais transportados foram: girafa, gazela, oryx, antílope e milho-miúdo.

Plantas

Imagens retiradas dos sites: https://pt.wikipedia.org/wiki/Especiaria, http://sfagro.uol.com.br/clima-favorece-producao-de-algodao-na-bahia/, https://pt.wikipedia.org/wiki/Algod%C3%A3o, http://lilianmoraes.com/saude/especialista-alerta-para-os-cuidados-com-o-consumo-em-excesso-de-arroz/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Coqueiro, http://lilianmoraes.com/saude/especialista-alerta-para-os-cuidados-com-o-consumo-em-excesso-de-arroz/, https://www.saudemelhor.com/combinacoes-ervas-medicinais-chas/, https://pt.wikipedia.org/wiki/Cana-de-a%C3%A7%C3%BAcar e http://www.educacaofisica.com.br/ciencia-ef/nutricao2/protecao-cardiaca-e-auxilio-contra-diabetes-o-painco-e-seus-beneficios/, respetivamente.

Animais

Imagens retiradas dos sites: https://pt.wikipedia.org/wiki/Girafa, https://pt.wikipedia.org/wiki/Gazela, https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADlope e https://pt.wikipedia.org/wiki/Oryx, respetivamente.

A Europa transportou para a América: trigo, cevada, aveia, cana-de-açúcar, oliveira, porco, boi, cavalo, galinha e carneiro.

Imagens retiradas dos sites: https://pt.wikipedia.org/wiki/Trigo, https://pt.wikipedia.org/wiki/Cevada, https://pt.wikipedia.org/wiki/Aveia, https://pt.wikipedia.org/wiki/Cana-de-a%C3%A7%C3%BAcar, https://pt.wikipedia.org/wiki/Oliveira, https://pt.wikipedia.org/wiki/Porco, https://pt.wikipedia.org/wiki/Bos_taurus, https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalo, https://pt.wikipedia.org/wiki/Gallus_gallus_domesticus e https://pt.wikipedia.org/wiki/Ovis, respetivamente.

As paisagens e os hábitos alimentares alteraram-se com a introdução de novas culturas e houve movimentos de povos.

Na aula também vimos um vídeo sobre como os Maias "passavam" o seu tempo.

"No império Espanhol o sol nunca se punha."

Esta frase era dita para reforçar o quão grande era o império espanhol, ou seja, podíamos navegar de uma ponta a outra do império sem ficar noite, já que, era tão vasto que enquanto navegássemos para o outro estremo não anoitecia, sendo que continha territórios na América e na Ásia.

Lição número 16. - 7 de dezembro de 2017

Sumário: Entrega e correção do teste de avaliação.

Nesta aula realizamos, em parte, a correção do teste realizado no dia vinte e sete de novembro de dois mil e dezassete.

Correção do Teste

Pergunta:

  1. Observa os documentos 1 e 2 e lê a seguinte frase com atenção: "Os europeus do início do século XV tinham um limitado conhecimento do mundo."
Imagens retiradas pelo PowerPoint https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdGlhczF8Z3g6NjI0OTJhODkxNzU4NGM2YQ, primeira imagem de Recursos de História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira e segunda imagem feita por Cláudia Queirós. PowerPoint por Anabela Matias Magalhães.

1.1. Comenta, a partir do documento 1, a frase acima transcrita.

Resposta:

  1. 1. Bem, "Os europeus do início do século XV tinham um limitado conhecimento do mundo.", esta afirmação é verdadeira, pois os europeus só conheciam um quarto do território mundial, a cartografia era medieval e baseava-se em autores gregos, romanos e muçulmanos e nalguns raros viajantes europeus, nomeadamente Marco Polo, no entanto muitas incorreções, particularmente só conheciam a Europa (local onde viviam), a Ásia (lugar de onde saiam os produtos e especiarias do Oriente, que tanto gostavam) e um pouco do Norte de África (onde as rotas das especiarias passavam, isto porque eram os muçulmanos a fazê-las). De resto, não conheciam nada, limitavam-se a estas áreas que achavam essenciais.

Pergunta:

  1. 2. Explica através do documento 2, que outras dificuldades sentiram os navegadores portugueses ao navegarem para Sul.

Resposta:

  1. 2. A outra dificuldade que os navegadores sentiram ao navegar para sul foi o medo pelo desconhecido. Os povos europeus temiam que houvesse serpentes com cabeças humanas que engoliriam os marinheiros que caíssem ao mar, pessoas com um pé gigante, monstros, gigantes, que o mar fumegaria sob o sol, que os homens brancos ficariam negros,... Também o estrondo das ondas contra os penhascos, as fortíssimas correntes e as névoas de areia assustavam qualquer piloto que se atrevesse a navegar por lá.

Pergunta:

2. Lê atentamente o documento 3 e a frase que se segue: " A expansão quatrocentista portuguesa pode ser considerada um empreendimento nacional."

2.1 Atenta ao documento 3, comenta a frase acima transcrita explicando o seu significado.

Imagem retirada do PowePoint https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdGlhczF8Z3g6NjI0OTJhODkxNzU4NGM2YQ, por Anabela Matias Magalhães.

Resposta:

2.1 Atendendo no documento 3 e comentando a frase, o seu significado é que a expansão poderia ser considerada um empreendimento nacional, pois todos os grupos estavam interessados, cada qual com a sua razão mas todos queriam a expansão e por esse motivo era um acordo nacional, a nação queria o mesmo. A nobreza, que estava desocupada da sua principal função (a guerra), pretendia alcançar prestígio e expandir os seus domínios senhoriais; o clero pretendia aumentar o seu poder, as suas rendas e expandir a fé cristã; a burguesia pretendia adquirir novos mercados e aumentar os seus lucros; o povo queria melhorar as suas condições de vida e ter mais oportunidades de trabalho e o rei queria aumentar aumentar o seu prestígio social.

Lição número 17. - 11 de dezembro de 2017

Sumário: Conclusão da correção do teste de avaliação.

Nesta aula prosseguimos a correção do teste de história e esclarecemos algumas dúvidas relativamente à entrega do portefólio de história.

Correção do Teste

Pergunta:

3. Lê com muita atenção a seguinte frase e completa-a com as palavras que consideras adequadas.

Resposta:

3. "A expansão portuguesa começa em 1415 com a conquista de Ceuta, cidade do norte de África."

Pergunta:

4. Refere uma motivação que levou os portugueses a conquistar Ceuta no início do século XV.

Resposta:

4. Uma motivação que levou os portugueses à conquista de Ceuta foi a riqueza de Ceuta em especiarias, escravos, cereais, ouro e prata.

Pergunta:

5. Explica a frase "A conquista de Ceuta foi, simultaneamente, um êxito e um fracasso."

Resposta:

5. A conquista de Ceuta foi um êxito e um fracasso, pois o êxito é que ficou mais uma cidade conquistada e com um bom comércio no início e um fracasso, pois os muçulmanos deixaram de passar as suas rotas comerciais em Ceuta, e Portugal, ficou numa crise económica.

Pergunta:

6. Observa atentamente o documento 4 e responde à questão que se segue:

Fotografia tirada por Maria Leonor Alves Nunes Teixeira, 8ºB Nº18

6.1. Identifica, a partir do documento 4, os arquipélagos "descobertos" no Oceano Atlântico, no tempo do Infante D. Henrique.

Resposta:

6.1. Os arquipélagos "descobertos" no Oceano Atlântico, no tempo do Infante Dão Henrique são os arquipélagos dos Açores, Madeira e Cabo Verde.

Pergunta:

7. Lê o texto que se segue com muita atenção e responde ás seguintes questões:

Documento 2

"Em novembro do ano de 1469, arrendou El-Rei D. Afonso V o negócio da Guiné a Fernão Gomes, um rico mercador de Lisboa, pelo tempo de cinco anos, por duzentos mil réis cada ano. Com a condição de que em cada um desses cinco anos fosse obrigado a descobrir pela costa adiante cem léguas. E foi Fernão Gomes tão diligente e ditoso nesse descobrimento que logo em Janeiro de 1471 descobriu o resgate de ouro (1) a que agora chamamos a Mina."

(1) Comércio

7.1 Este contrato de arrendamento foi feito entre quem?

Resposta:

7.1 Este contrato de arrendamento foi feito entre D. Afonso V e Fernão Gomes.

Pergunta:

7.2 Por quantos anos era válido este contrato?

Resposta:

7.2 O contrato era válido por cinco anos.

Pergunta:

7.3 Este contrato de arrendamento teve resultados positivos ou negativos? Justifica com uma frase do texto.

Resposta:

7.3 Este contrato de arrendamento teve resultados positivos, "Fernão Gomes tão diligente e ditoso nesse descobrimento que logo em janeiro de 1471 descobriu o resgate do ouro (1) a que agora chamamos Mina."

Pergunta:

8. Observa o documento 5 com muita atenção e responde ás seguintes questões:

Desenho retirado do PowerPoint: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdGlhczF8Z3g6NjFlODZjNmZkM2FmM2QzYw, por Anabela Matias Magalhães.

8.1 Localiza no mapa:

1- Lisboa 2- Ceuta 3- Brasil 4- Açores

5- Cabo Verde 6- Cabo Bojador 7- Índia 8- Cabo da Boa Esperança

Resposta:

Desenho feito por Anabela Matias Magalhães, resposta Maria Leonor Alves Nunes Teixeira 8ºB Nº18

Pergunta:

8.2 Identifica a rota assinalada no documento 5 e quem comandava a frota que a percorreu pela primeira vez.

Resposta:

8.3. A rota assinalada no documento 5 era a Rota do Cabo inaugurada por Vasco da Gama.

Pergunta:

9. Relaciona os elementos da coluna da esquerda com os da coluna da direita, ligando-os:

Resposta:

Esquema e resposta por Maria Leonor Alves Nunes Teixeira 8ºB Nº18

Pergunta:

10. Assinala com V as frases que consideras verdadeiras e com F as frases que consideras falsas:

Resposta:

F -A primeira feitoria portuguesa na costa ocidental africana foi instalada na região da Mina.

V -As viagens de Diogo Cão e Pêro da Covilhã foram importante para preparar a viagem que levou os portugueses, por mar, à Índia.

F -Em 1488, Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.

V -Em 1492, Cristóvão Colombo chegou ás Índias Ocidentais.

Pergunta:

11. Corrige as frases que consideraste falsas na pergunta anterior.

Resposta:

A primeira feitoria portuguesa na costa ocidental africana foi a instalada na região de Arguim.

Em 1500, Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.

Pergunta:

12. Lê os documentos 4 e 5 com muita atenção e responde ás questões:

Documento 6

"Quanto mais fortalezas tiverdes, mais falho será o vosso poder: toda a nossa força seja no mar, porque se nele formos poderosos, tudo logo será contra nós (...).

Enquanto no mar fordes poderoso, tereis a Índia por vossa e se isso não tiverdes no mar, pouco vos prestará fortalezas em terra."

Carta de D. Francisco de Almeida a D: Manuel I

Documento 7

"Não podereis reinar sobre um território tão extenso como a Índia, colocando o vosso poder simplesmente no mar. Não construir fortalezas é precisamente o que os mouros deste país desejam ver-vos fazer; porque sabem que todo o domínio fundado apenas no mar não pode persistir."

Carta de D. Afonso de Almeida a D. Manuel I

12.1 Distingue as políticas dos dois primeiros vice-reis da Índia expressas nos documentos 6 e 7.

Resposta:

12.1 O primeiro vice-rei da Índia, D. Francisco de Almeida, defendia que se conquistassem o oceano Índico iriam conseguir controlar, vencer e apoderar-se das rotas de especiarias e de produtos de luxo Orientais.

O segundo vice-rei da Índia, D. Afonso de Albuquerque. defendia que se conquistassem praças estratégicas no Oriente, conseguiriam apoderar-se as rotas dos muçulmanos e dos seus produtos; conquistou Goa (1510) na Índia, Malaca (1511) na Península da Malásia e Ormuz (1515) à entrada do Golfo Pérsico.

Pergunta:

13. Completa o texto, sobre a descoberta e colonização do Brasil. com palavras que consideras mais adequadas:

Resposta:

13. Em 1500, Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil que inicialmente se chamou de Terra de Vera Cruz e era habitado por inúmeras tribos ameríndias. Em 1534, D. João III dividiu o Brasil em capitanias e entregou-as a capitães-donatários. Mas este sistema de colonização não deu os resultados esperados e, em 1549, D. João III nomeou o primeiro Governador-Geral chamado Tomé de Sousa.

Lição número 18. - 14 de dezembro de 2017

Sumário: Auto e hetero-avaliação.

Nesta aula realizamos a auto e hetero-avaliação dos alunos.

Também visualizamos algumas partes do filme aconselhado pelo prodessor, Apocalypto.

2.º Período

Lição número 19. - 4 de janeiro de 2018

Sumário: A circulação de produtos e pessoas. As novas rotas do comércio intercontinental e o comércio à escala mundial. Ampliação dos níveis de multiculturalidade das sociedades.

Nesta aula, a professora Anabela Magalhães deu a sua crítica e a sua opinião acerca dos portefólios entregues pelos alunos. E ainda nos avisou que é errado copiar o trabalho dos outros dizendo que é seu (plágio), com isto deu o exemplo que a própria presenciou. O trabalho da professora foi plagiado por várias pessoas, tendo estas não colocado os direitos autorais, ficando a professora muito dececionada e aborrecida.

Imagem retirada de: http://contentools.com.br/marketing-de-conteudo/a-traducao-de-um-conteudo-e-considerada-plagio/.

Seguidamente prosseguimos a aula normalmente acerca do comércio mundial.

Os principais centros económicos europeus do século XVI ficavam no Mediterrâneo, na Europa Central, no Báltico e no Atlântico. No Mediterrâneo destacavam-se a Itália do Norte (que ainda hoje é muito dinâmica), a Constantinopla e o Cairo. Na Europa Central realçava-se a Alemanha com as suas indústrias e jazidas de prata e cobre (a professora também referiu que ainda hoje, apesar da revolução industrial ter sido feita mais lentamente em relação aos outros países, é bastante evoluída e apenas precisamos de ver as fábricas metalúrgicas que são muito complexas e evoluídas). No Báltico eram as cidades da Liga Hanseática e no Atlântico ressaltava a zona desde o Estreito de Gibraltar ao Mar do Norte.

Imagens retiradas dos sites: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_Mediterr%C3%A2neo, https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Central, https://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_B%C3%A1ltico e https://www.todamateria.com.br/oceano-atlantico/,respetivamente.

Era na Antuérpia onde se dominava a divisão dos produtos coloniais que rumavam para a Europa e ligava a Europa do Sul à Europa do Norte. Portugal teve aí uma feitoria entre os anos de mil quatrocentos e noventa e nove e mil quinhentos e quarenta e oito e para onde eram enviados ouro, marfim, especiarias (vindos das colónias), sal e produtos agrícolas (vindos de território português).

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Antu%C3%A9rpia.

Antuérpia foi conquistada pelos espanhóis em mil quinhentos e oitenta e cinco e entrou em decadência, sendo substituída por Amesterdão.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Amesterd%C3%A3o.

O apogeu deu-se entre mil e quinhentos e mil quinhentos e setenta época em que comandava a distribuição e a venda de produtos coloniais na Europa e em que era um centro financeiro - a Bolsa de Antuépia foi criada em mil quinhentos e trinta e um.

Com as trocas de pessoas de diferentes zonas do mundo e estas com culturas muito diversificadas, houve também troca de culturas. Com isto, as pessoas convivem com várias culturas, ou seja, o multiculturalismo é um termo que descreve a existência de muitas culturas numa região, cidade ou país, com no mínimo uma predominante.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Multiculturalismo.

Com as trocas culturais por todo o mundo, os níveis de multiculturalidade aumentaram.

Lição número 20. - 8 de janeiro de 2018

Sumário: Dificuldades do Império Português. O domínio Filipino. O império holandês, inglês e francês.

Começamos a aula a cantar os parabéns à nossa colega, a Vânia.

Seguidamente confirmamos o dia dos testes e também o dia em que iremos corrigir os nossos portefólios de História para que estes sejam expostos.

Imagem retirada de: http://iabm.org.br/news/materias/6565-atencao-prazo-para-submissao-de-trabalhos-na-abm-week-esta-se-esgotando/.

Com isto, sucedeu-se a continuação normal da aula.

Com a expansão dos portugueses, espanhóis, holandeses, ingleses e franceses (sendo que estes três últimos se expandiram mais tarde), estes povos tiverem contacto com outros em circunstâncias de desenvolvimento muito diferentes entre si.

Imagens retiradas dos sites: http://portuguese-american-journal.com/portugal-keeping-peace-and-controlling-climate-control-by-len-port/, https://www.eurodicas.com.br/visto-de-empreendedor-na-espanha/, https://www.ci.com.br/guia-mundo/paises/holanda, https://enjoyintercambio.com/inglaterra/ e https://www.ci.com.br/guia-mundo/paises/franca, respetivamente.

Na América, as civilizações Astecas, Maias e Incas, que eram povos da América do Norte com culturas já mais desenvolvidas e as diversas tribos no Sul, que viviam da recoleção, da caça e da pesca tinham diferentes níveis civilizacionais.

Imagens retiradas dos sites: https://historiazine.com/os-astecas-afcdbaf55e28, https://espiritismoeufologia.blogspot.pt/2012/01/religiao-e-mitologia-dos-maiasincas-e.html e https://www.pinterest.pt/pin/356628864227071719/?autologin=true, respetivamente.

Também em África existiam diferentes níveis de civilização como: a civiliação muçulmana, reinos de Benim, Congo e Monomotapa e as tibros diversas (também algumas a viver da recoleção, da caça e da pesca).

Imagens retiradas dos sites: http://ikanbettah.blogspot.pt/2011/04/caca-ao-javali-representacao-de-uma-das.html, https://www.dreamstime.com/editorial-photography-ancient-fishing-scene-exhibition-shanxi-museum-taiyuan-shanxi-china-image56310762 e https://historiagondi72017.blogspot.pt/2016/10/paleolitico-e-neolitico-diferencas.html, respetivamente.

Na Ásia, existiam as civilizações muito evoluídas como a da Índia, China e Japão.

Imagens retiradas dos sites: http://icworldnews.com/a-new-india-where-fringe-is-the-mainstream-news-today/, https://www.carbonbrief.org/guest-post-closer-look-chinas-stalled-carbon-emissions e http://noticias.universia.com.br/estudar-exterior/noticia/2015/06/22/1127143/ultimos-dias-concorrer-bolsas-estudo-japao.html, respetivamente.

Netas civilizações, a influência europeia não fez muito efeito pois, "Quanto mais evoluído é o povo, menos permeável é a influência do outro"- Anabela Magalhães. Isto quer dizer que, quanto mais evoluído o povo é (muitas vezes estes povos tendo culturas milenares), mais difícil é impôr a cultura, língua e tradições. Sendo estes povos mais "impermeáveis" do que os povos de África e do Brasil.

Imagem retirada do site: http://liceu-aristotelico.blogspot.pt/2015/02/vestigios-da-passagem-dos-portugueses_23.html.

Curiosidade:

Existem representações, em biombos, da chegada dos portugueses ao Japão, sendo que uma característica que ressalta é que o nosso povo possuí um nariz mais avantajado do que os japoneses.

Imagem retirada do site: http://www.museudearteantiga.pt/colecoes/arte-da-expansao/biombos-namban.

Algumas palavras japonesas tiveram origem em palavras portuguesas, como por exemplo: pan (pão), nikado (picado), amendó (amêndoa), manteika (manteiga); biidro (vidro), tabako (tabaco, shabon (sabão), koppu (copo), haka (faca), banko (banco); Kirishito (Cristo), Lesuzu (Jesus), misa (missa), rozaryo (rosário); botam (botão), kappa (capa), mantó (manta), saya (saia) e karusan (calção). Tal como há existência de influência portuguesa na cultura japonesa, também há na portuguesa influência japonesa, por exemplo nas técnicas de cerâmica.

Com os descobrimentos, houve um extermínio das tribos ameríndias devido à violência e propagação da gripe (a gripe não eram conhecida neste continente pelos seus povos até então).

Imagens retiradas dos sites: https://www.geledes.org.br/mitos-e-curiosidades-fim-da-escravidao-brasil/mitos2/ e https://www.bancodasaude.com/noticias/temperaturas-frias-favorecem-replicacao-do-virus-da-gripe/,respetivamente.

Com isto, houve a miscigenação de povos e culturas e a aculturação dos povos indígenas que incorporaram hábitos, costumes, línguas, arte, técnicas, cultura e religião.

Imagem retirada do site: http://wisdomquarterly.blogspot.pt/2014/03/racism-hurts-everyone-costs-to-white.html.

O aumento do tráfego de escravos aumentou entre o continente africano, americano e europeu.

Foram ingressados escravos vindos de África; com isto Cabo Verde servia de plataforma comercial no tráfico de escravos entre a Europa e a América.

A cristianização fez-se maioritariamente através de missionários Jesuítas, estes a partir de mil quinhentos e quarenta e um realizaram uma conduta importante na evangelização das populações locais.

Imagem retirada do site: https://universoracionalista.org/historia-da-filosofia-no-brasil-parte-01/.

Com as religiões já existentes (Hinduísmo, Budismo e Islamismo) não foi fácil esta tarefa, destacando-se S. Francisco Xavier.

Durante o reinado de D. João III, abandonaram-se muitas praças no norte de África, incrementou-se a colonização do Brasil, deu-se a evangelização dos territórios conquistados e introduziu-se a Inquisição.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_III_de_Portugal.

Este rei nasceu em Lisboa em mil quinehntos e dois e regeu desde o ano de mil quinhentos e vinte e um até a mil quinhentos e cinquenta e sete (ano em que Macau foi doado pela China).

A grande extensão e dispensão do império comercial e marítimo, doenças que surgiam em viagens tão longas, naufrágios causados pela carga excessiva e as tempestades e a reanimação das rotas do Levante eram as dificuldades do Império português.

Imagem retirada do site: https://www.todocoleccion.net/maquetas-barcos/fragata-espanola-siglo-xvi-bonito-barco-madera-antiguo-buen-detalle~x44178743.

O escorbuto (uma das doenças que surgia frequentemente nas embarcações) é causado pela falta de vitaminas (em especial a vitamina C). Com esta doença as gengivas crescem bastante a ponto de caberem na boca, os músculos das pernas inchavam e apareciam inchaços roxos causados por hemorragias internas. Esta doença pode não ser mortal se a vítima repousar e alimentar-se convenientemente.

Imagem retirada do PowerPoint https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdGlhczF8Z3g6NjkwYTdkZTljYjI5MjJkOA, por Anabela Matias Magalhães.

A estas dificuldades também se anexavam os ataques dos corsários ingleses, franceses, holandeses e muçulmanos que se opunham à política do mare clausum e visavam o mare liberum e também os ataques ingleses, holandeses e franceses às colónias. Também se somavam a escassez de população e decadência das produções agrícolas e da indústria manufatureira, a coroa era endividada em empréstimos no estrangeiro e a administração do império era corrupta e ineficaz.

Texto de JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 38, 2º VOLUME, 15 DE FEVEREIRO DE 1880, pág. 125

Imagem retirada mas retirado do PowerPoint https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdG, por Anabela Magalhães.

Texto de JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 38, 2º VOLUME, 15 DE FEVEREIRO DE 1880, pág. 125

Imagem retirada mas retirado do PowerPoint https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdG, por Anabela Magalhães.

Slide retirado de https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdGlhczF8Z3g6NjkwYTdkZTljYjI5MjJkOA, por Anabela Magalhães, sendo que está em Rumos da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA.

De acordo com o gráfico, as naus que partiam de Lisboa sempre eram em maior quantidade do que as chegadas do Oriente concluindo que os aos naufrágios eram frequentes naquela altura (eles eram causados pelo sobrecarregamento dos barcos e pelos ataques piratas).

Com estes acontecimentos da época, a burguesia perdia oportunidades de negócio para os estrangeiros (principalmente o comércio do açúcar, do tabaco e dos escravos) pois os holandeses invadiram o Brasil e Angola.

Imagens retiradas dos sites: https://www.nayararocio.com/single-post/2017/10/15/Vil%C3%A3o-A%C3%A7%C3%BAcar-o-que-%C3%A9-t%C3%A3o-assustador-sobre-ele, http://agriculturaemar.com/autoridades-apreendem-6-mil-cigarros-cerca-meia-tonelada-tabaco/ e https://passeinafuvest.wordpress.com/2015/09/10/escravos-e-homens-livres-no-brasil-colonia/, respetivamente.

A miscigenação entre portugueses e indianas era incentivada pelas autoridades portuguesas.

Em mil quinhentos e setenta e oito morreu D. Sebastião na Batalha de Álcácer Quibir/ Batalha dos Três Reis. Com isto, sucedeu-lhe o seu tio-avô, Cardeal D. Henrique, este era em descendentes e morreu em mil quinhentos e oitenta.

Imagens retiradas dos sites: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_I_de_Portugal e http://www.hirondino.com/historia-de-portugal/cardeal-dom-henrique-cardeal-rei/, respetivamente.

D. António, Prior do Crato, foi aclamado por algumas cidades, mesmo sendo filho ilegítimo de D. Luís, ou seja, ele era tio de D. Sebastião.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_de_Portugal,_Prior_do_Crato.

Mas, em mil quinhentos e oitenta, D. Filipe II invadiu Portugal conquistando, assim, o reino

Imagem retirada do PowerPoint: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdGlhczF8Z3g6NjkwYTdkZTljYjI5MjJkOA, por Anabela Magalhães.

D. Filipe II de Espanha, I de Portugal, foi aclamado rei nas Cortes de Tomar, em mil quinhentos e oitenta e um, este prometeu monarquia dualista (um único rei e dois reinos independentes) e prometeu respeitar os usos e costumes, liberdades e privilégios dos portugueses.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Filipe_II_de_Espanha.

Lição número 21. - 11 de janeiro de 2018

Sumário: Conclusão do sumário da lição anterior. O Renascimento.

O Império Holandês do século XVII produzia faianças, flores, tecidos, tinham uma fonte forte de construção naval, refinavam o açúcar e fazia a criação de gado. O açúcar vinha das suas colónias, tal como maior parte dos produtos comercializados pelo Império. Também tinha uma importante organização bancária, que era o exemplo do Banco de Amesterdão, muito organizado e sendo o mais importante da Europa (naquela época) e fundado em mil seiscentos e nove.

Imagens retiradas dos sites: http://artelivrosevelharias.blogspot.pt/2011/10/tacas-de-cha-holandesas-dutch-tea-bowls.html, https://www.ducsamsterdam.net/keukenhof-como-visitar-parque-flores-holanda/, http://modahistorica.blogspot.pt/2013/11/a-moda-feminina-de-1700-1750.html, http://historiacerco.blogspot.pt/2008/10/ascenso-da-holanda-provncias-unidas-de.html, http://draritz.com/acucar-refinado-um-veneno-a-saude/, http://www.acusticafm.com.br/noticias/2759/gado-holandes-sera-premiado-durante-a-expoagro-afubra-2013.html e http://relogiotempo.blogspot.pt/2010/11/holanda-dos-seculos-xvi-xvii.html, respetivamente.

A Holanda redistribuiu por toda a Europa os produtos coloniais, lãs, cobre, vinho, cereais e madeiras. Também dominava o comércio entre o Mediterrâneo e o Báltico.

Imagens retiradas dos sites: http://www.saberfazer.org/research/2013/10/24/glossrio-do-trabalho-manual-da-l, http://www.abisolo.com.br/noticia/cobre-opera-em-baixa-apos-termino-de-greve-na-maior-mina-do-mundo, http://marketeer.pt/2017/11/22/sabe-o-que-e-um-vinho-certificado/, http://www.vidaativa.pt/a/importancia-dos-cereais/ ,http://www.madeirasafonso.pt/ e http://cerejasgeo.blogspot.pt/2010/08/mares-que-banham-o-continente-europeu.html, respetivamente.

A Holanda era muito dinâmica, protestante e liberal (incluindo o seu liberalismo quanto às outras religiões).

A população era, na maioria, era tolerante, ativa e os burgueses investiam os seus lucros tinham hábitos austeros, sendo a população austérica. Já que a burguesia investia em outros negócios criou a riqueza do país, assim desenvolvendo-o juntamente com o comércio.

Imagem retirada do site: http://gabinetedejeronimo.blogspot.pt/2015/08/rembrandt-rafael-e-ticiano-pintura.html.

Quando D. Manuel expulsou os judeus (que também foram expulsos de Espanha, sendo alguns de famílias afortunadas). Estes últimos (os refugiados) radicaram-se, assim, na Holanda onde investiram as suas fortunas, permitindo um maior desenvolvimento do país.

Imagens retiradas dos sites: https://www.jogospuzzle.com/puzzles-de-judaismo.html e http://bunkersuburbano.blogspot.pt/2017/11/origens-do-moderno-judaismo.html, respetivamente.

Ainda hoje, a Europa do Norte (destino dos árabes) é mais tolerante do que a Europa do Sul e, a saída de várias culturas nesta zona contribuiu com o atraso da mentalidade que hoje se evidencia.

Os Holandeses fundaram a Companhia das Índias Orientais que dirigia a Rota do Cabo e os oceanos Índico e Pacífico e a Companhia das Índias Ocidentais que dominava o Atlântico, a África e a América. Também instituíram o Mare Liberum.

Imagens retiradas dos sites: https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_das_%C3%8Dndias_Orientais, https://pt.wikipedia.org/wiki/Mare_Liberum e https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Holandesa_das_%C3%8Dndias_Ocidentais, respetivamente.

As colónias e barcos de Espanha e Portugal eram frequentemente atacados por corsários e piratas de outros países que ficaram revoltados com a política do Mare Clausum.

Imagens retiradas dos sites: http://salvador-nautico.blogspot.pt/2011/04/mare-clausum.html e http://www.greekarchitects.gr/en/events/mare-liberum-id6416, respetivamente.

Rainha Isabel I de Inglaterra, durante o seu reinado, criou as bases do Império Inglês. Em mil e seiscentos criou a Fundação da Companhia das Índias Orientais e em mil seiscentos e cinquenta uma publicação do Ato de Navegação.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Isabel_I_de_Inglaterra.

Este documento consistia em que nenhum país estrangeiro podia comercializar com Inglaterra sem ser com os produtos gerados no seu país de origem, causando um prejuízo enorme para a Holanda pois maior parte dos seus produtos eram de origem colonial.

Sir Francis Drake foi um corsário inglês nobilitado pela rainha Isabel I, era financiado pela rainha e prestou grandes feitos à rainha.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Francis_Drake.

Um dos seus grandes feitos foi ter derrotado, com a armada em que ra comandante, a Armada Invencível, criada por Filipe II de Espanha.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Invenc%C3%ADvel_Armada.

O Império Inglês criou entrepostos comerciais em África e no Oriente e fundou as treze colónias ("Nova Inglaterra"), que foram as primeiras a lutar pela sua independência, ajudadas pelos franceses, foram um exemplo de incentivo para as outras colónias ao redor do Mundo.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Treze_Col%C3%B4nias.

Portugal tinha um regime fascista que não ousava ouvir falar da independência das suas colónias.

O Banco de Londres, fundado em mil seiscentos e noventa e quatro, substituiu a posição ocupada pelo Banco de Amesterdão.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_da_Inglaterra.

O Império Francês expandiu-se para a América do Norte (Canadá e Antilhas); Índico (Índia e Madagáscar) e África (Senegal). Também fundaram as Companhias das Índias Ocidentais e das Índias Orientais.

Imagem retirada do PowerPoint: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdGlhczF8Z3g6NjkwYTdkZTljYjI5MjJkOA, por Anabela Magalhães.

O comércio triangular era feito entre a América, a Europa e a África. Da Europa iam produtos para comercializar das colónias; de África iam escravos essencialmente para trabalhar nas produções de açúcar e do tabaco e da América iam o açúcar, o tabaco e o algodão.

Imagem retirada do PowerPoint: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdGlhczF8Z3g6NjkwYTdkZTljYjI5MjJkOA, por Anabela Magalhães.

Estes impérios fundaram-se e desenvolveram-se mais ou menos ao mesmo tempo, desaparecendo à medida que as colónias se tornavam independentes.

"Renascimento" é o termo que significa voltar a nascer e é aplicado para a História da Europa que se compreende entre cerca de mil e quatrocentos e mil e seiscentos. Este período foi quando o homem descobre-se a si mesmo e ao mundo que o rodeia.

Imagem retirada do site: http://www.historiadetudo.com/renascimento.

Os países também voltam a ser influenciados pela cultura clássica, sendo as duas civilizações clássicas a Grega e a Romana.

Imagens retiradas dos sites: http://www.historiadetudo.com/civilizacao-romana e https://wallaceprofessor.wordpress.com/2012/06/03/apresentacao-modulo-3-capitulo-1-civilizacao-grega-1o-em/, respetivamente.

O homem descobre-se a si mesmo e ao mundo que o rodeia por causa da expansão dos territórios.

Os navegadores traziam muitos conhecimentos: geográficos (exemplo: novos continentes e arquipélagos); botânicos (exemplo: ananás, pepino, pimento); zoologia (exemplo: araras, periquito); matemática (exemplo: os cálculos eram precisos para a realização da navegação astronómica, sendo que os únicos pontos de referência, à noite, são as estrelas); cartografia (exemplo: ficaram a saber que o Mapa de Ptolomeu era incorreto, descobriram a morfologia das costas);...

O Homem do Renascimento é "o Homem de expoente máximo", sendo um paradigma. Este Homem era curioso, queria saber mais, aprender mais, explicar de forma científica várias situações, explorar a sua capacidade e ser um Homem melhor que superava as dificuldades e a si próprio. Dois exemplos de Homens Renascentistas são: Leonardo da Vinci e Miguel Ângelo.

Imagens retiradas dos sites: https://www.leonardodavinci.net/ e https://pt.wikipedia.org/wiki/Michelangelo, respetivamente.

Lição número 22. - 15 de janeiro de 2018

Sumário: A formação da mentalidade moderna: continuação - antropocentrismo, individualismo, racionalismo, naturalismo e classicismo.

No início da aula falamos um pouco de como decorreu o "Perfil do Aluno" (feito neste mesmo dia) e alguns objetivos sugeridos por vários grupos dos alunos presentes na aula.

Imagem retirada do site: http://www.anvpc.org/2017/03/debate-sessao-de-trabalho-perfil-do-aluno-a-saida-da-escolaridade-obrigatoria/.

Seguidamente, a aula decorreu normalmente, continuando desde o último ponto da aula anterior.

Imagens retiradas dos sites: https://www.coladaweb.com/cultura/cultura-grega e https://www.estudopratico.com.br/cultura-romana-religiao-artes-politica/, repetidamente.

O termo renascer significa voltar a nascer de qualquer coisa, neste caso (o período "Renascentista"), renasceu a mentalidade clássica, ou seja, voltaram-se aos valores clássicos, valores estes romanos e gregos que são os "clássicos" da História.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento.

O Renascimento emprega-se a um período da história da Europa, desde cerca de mil e quatrocentos a mil e seiscentos (duzentos anos).

Com este período, bastante importante, acaba o período da Idade Média por causa dos Descobrimentos.

Imagem retirada do site: https://www.colegioweb.com.br/historia/o-que-foi-idade-media.html.

Idade Média iniciou-se com as invasões Bárbaras que puseram fim à cultura clássica dos romanos.

O Homem medieval era bastante influenciado pela religião, sendo muito religioso. Este Homem explicava tudo com Deus dizendo "Deus quer e manda". Não era curioso e a característica que ressalta é a extrema religiosidade, sendo a religião resposta para tudo, não tendo de explicar nada.

Imagem retirada do site: http://filosonewton.blogspot.pt/2014/05/a-mentalidade-medieval.html.

Um exemplo da mentalidade retrógrada da época é que na Idade Média os romanos construíam diversas pontes e, até ao Renascimento, não se fizeram pontes algumas.

Imagem retirada do site: https://www.flickr.com/photos/vitor107/3900773845.

O começo do Renascimento foi em mil quatrocentos e quinze com a conquista de Ceuta.

"Só no Renascimento entra a razão." - Anabela Matias Magalhães

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento.

Neste período houve vários centros de poder, sendo cronologicamente os impérios: português, espanhol, holandês, inglês e francês.

O Homem desta época quer superar as suas dificuldades e ser cada vez melhor, enquanto que o Homem da Idade Média ficava pelas suas dificuldades, mitos e medos.

Imagem retirada do site: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI113919-17579-4,00-ENTENDA+POR+QUE+GOSTAMOS+DE+SENTIR+MEDO.html.

Mais um exemplo de uma visão retrograda é o Estado Islâmico que explodiu partes de Palmira, cidade de outra religião, por isso a explodiram.

Leonardo da Vinci é muito conhecido por se um dos maiores exemplos de um paradigma da época. Uma das suas obras inclui dois humanos nus, sendo que na Idade Média isso nunca se permitiria representar, mostrando, assim, uma mentalidade mais aberta e evoluída.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento.

Na obra, o círculo representa a Terra, estando o Homem no centro dela, antropocentrismo (Homem no centro); na Idade Média o termo básico era o teocentrismo (Deus no centro). Estes dois períodos da História encaravam a religião de modo muito diferente, sendo no teocentrismo, Deus opressor do Homem, sendo que este último não progredia por esse motivo.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento.

No Renascimento, a população "bebeu" e inspirou-se nas culturas clássicas.

O Renascimento nasceu em Florença, sendo Itália o berço do Renascimento pois aí se concentravam os restos do império e tinha a existência de inúmeros testemunhos da cultura clássica como ruínas e manuscritos, já que os romanos inspiravam a arquitetura grega.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Floren%C3%A7a.

Os romanos eram bastante influenciados pelos gregos pois estes eram muito evoluídos e os romanos conquistaram a Grécia.

Imagens retiradas dos sites: https://br.pinterest.com/explore/deusa-grega-atena/?lp=true e http://darozhistoriamilitar.blogspot.pt/2011/10/armas-gladio.html, respetivamente.

Em Roma as ruínas (como mosaicos, pinturas, construções e manuscritos com poesia, filosofia e História) eram omnipresentes, sendo um ponto de referência da cultura clássica criada nessa cidade.

Imagem retirada do site: https://www.dobrarfronteiras.com/cidade-jerash-jordania-ruinas-romanas-gerasa/.

O Homem Renascentista aprendeu latim e grego para ler e "beber" das culturas clássicas.

O norte de Itália era uma das regiões europeias mais ricas e poderosas.

O surgimento da política de mecenato cultural, por parte de grandes famílias: Médicis, em Florença; Sforza, em Milão; papas Júlio II e Leão X, em Roma.

Imagens retiradas dos sites: https://pt.wikipedia.org/wiki/Louren%C3%A7o_de_M%C3%A9dici, https://en.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Paolo_I_Sforza, https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_J%C3%BAlio_II e https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Le%C3%A3o_X, respetivamente.

Florença financiava artistas para a produção artística; Roma tinha os papas.

A produção Renascentista era deveras impressionante, tendo espantado a época com a sua numerosa quantidade e altíssima qualidade.

Os Homens do Renascimento eram exímios pintores, escultores, desenhadores e inventores. Leonardo da Vinci era um típico homem Renascentista, pintou Mona Lisa e desenhou invenções que só séculos mais tarde começaram a ser construídos e a se saber para que serviam. Miguel Ângelo foi também um exímio escultor e arquiteto, este pintou o teto da Capela Sistina e projetou a cúpula da Catedral de São Pedro, no Vaticano.

Imagens retirada dos sites: http://iraqnewsservice.com/2017/10/experts-believe-leonardo-da-vinci-traced-mona-lisa-nude-drawing/, https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_da_Vinci, http://www.citador.pt/frases/citacoes/s/rimas-miguel-angelo-buonarroti, http://expresso.sapo.pt/iniciativaseprodutos/MsdoAmbientedoExpresso2014/ideias-verdes-michelangelo-e-capela-sistina-ganham-nova-luz=f895466 e https://arteenelvalle.wikispaces.com/C%C3%BApula+de+S.+Pedro+del+Vaticano%2C+de+Miguel+%C3%81ngel%2C+exterio, respetivamente.

Lourenço de Médicis foi um grande mecenas da cidade de Florença. Mecenas era um político romano contemporâneo, amigo e colaborador do imperador Augusto que apoiou escritores como Virgílio, Horácio e Tito Lívio.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Louren%C3%A7o_de_M%C3%A9dici.

Na pintura abaixo, Lourenço de Médicis é representado num luxo desmedido. Ele liderava os destinos da república italiana de Florença.

Imagem retirada do site: https://docs.google.com/viewer?=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdGlhczF8Z3g6NWUyMjViM2M4YzE4OTE3ZA, por Anabela Magalhães

Lição número 23. - 18 de janeiro de 2018

Sumário: A invenção da Imprensa e da difusão do Renascimento.

A política de Mecenato consistia em que as famílias ricas financiavam a produção artística.

Identificação das cidades

A primeira cidade é a de Florença devido à cúpula produzida por Bruno Brunelechi. A segunda cidade é a de Roma por causa da Catedral de São Pedro, no Vaticano. A terceira cidade é um edifício da época romana. Concluindo assim, que as três primeiras cidades pertencem há época do Renascimento.

Imagem retirada do PowerPoint: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdGlhczF8Z3g6NWUyMjViM2M4YzE4OTE3ZA, por Anabela Magalhães.

São nas cidades burguesas onde os burgueses enriquecem e dedicam-se ao comércio.

Os burgueses das cidades-estado italianas (sendo cada uma independente) lucravam ao comerciarem em primeira mão com os muçulmanos, principalmente com as Rotas do Oriente. Um exemplo de uma das rotas é a rota da seda que era procurada por ser confortável e ainda não ser conhecido o seu método de fabrico.

Imagem retirada do site: http://obshistoricogeo.blogspot.pt/2015/01/a-europa-em-transformacao-as-rotas.html.

Cada dirigente queria que a sua cidade fosse a mais bela, por isso, pagavam para a produção artística. Entre as várias cidades-estado havia uma grande realidade pois todas elas procuravam ter as mais belas obras (dos mais importantes artistas).

Imagem retirada do site: https://sites.google.com/site/extremos0opostos/Home/arte/arquitectura/arquitectura-renascentista.

Com isto, as cidades encheram-se de obras de arte, como por exemplo Florença.

"Florença é um museu ao ar livre." - Anabela Magalhães

Mas, também Roma se destacou com o estilo Barroco.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Barroco.

Os estilos existentes nesta época são: o do Renascimento, o Manuelino e o Barroco.

No Renascimento, o homem redescobre a cultura e os valores clássicos greco-latinos e este período refletiu-se na mentalidade, literatura, ciência, arquitetura, pintura e escultura.

Imagens retiradas dos sites: https://sala19.wordpress.com/2012/04/18/cultura-e-sociedade-na-grecia-antiga/ e https://pt.wikibooks.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%B5es_da_Antiguidade/Sociedade_e_poder_imperial, respetivamente.

Na figura abaixo, a figura luta nu contra um animal mitológico, sendo que esta característica só é próprio da estatuária Clássica e Renascentista.

Imagem retirada do PowerPoint: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdGlhczF8Z3g6NWUyMjViM2M4YzE4OTE3ZA, por Anabela Magalhães.

No Renascimento produziram-se coisas diferentes e todas as áreas do saber da humanidade evoluíram.

Foi na Grécia que nasceu a História que é o estudo da vida do Homem ao longo do tempo. Também foi neste país que surgiu a Filosofia, que tem desafia o Homem a responder às questões que ele próprio se coloca.

Imagem retirada do site: http://www.porquefilosofia.com/2017/08/a-filosofia-da-grecia-antiga-parte-1.html.

O Homem Renascentista é um Homem que tem mentalidade diferente, uma mentalidade moderna, sendo que ele está no centro da sua reflexão.

Imagem retirada do site: http://lusocarpediem.blogspot.pt/2013/11/a-mentalidade-renascentista.html.

Na Idade Média, Deus era a preocupação do Homem. Mas, hoje, Deus convive mais ou menos com a evolução dos tempos.

A Inquisição (Idade Média) condenava à morte na fogueira aqueles que pensavam diferente da Igreja.

Imagem retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Inquisi%C3%A7%C3%A3o.

Na Idade Média havia, também havia pintores, escultores,... E, por exemplo, contruía-se a Catedral do Porto; o que interessava nesta época era que as pessoas contribuíssem para a obra (para o todo). Outro exemplo dado na aula foi que o Francisco, nesta obra, encarregava-se da pintar o moral a fresco (técnica que consistia em pintar a massa estando esta ainda fresca) mas ele não assinava pois a obra era "pública".

Imagem retirada do site: https://www.infoescola.com/cristianismo/basilica-de-sao-pedro/.

No Renascimento o Homem afirma-se a si próprio. Nesta parte da história o Francisco já assinava a sua obra pois já tinha mais confiança no seu trabalho e em si mesmo, por isso, começaram a haver obras assinadas. Como por exemplo Leonardo da Vinci.

Imagens retiradas dos sites: https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_da_Vinci, https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_Batista_(Leonardo_da_Vinci) e https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_da_Vinci, respetivamente.

Mas, com o individualismo a mais também se cria o egoísmo e o egocentrismo, o que não é bom.

O Homem desta época é racional, neste Homem não "entra" a emoção nem a religião, querendo explicar tudo cientificamente.

Imagem retirada do site: http://fmhits.com.br/conheca-as-principais-religioes-do-mundo/.

O Humanismo consiste na valorização do espírito crítico para superar as diversas dificuldades e defeitos do Homem.

Nesta fase de expansão observou-se bastante diferentes lugares, impulsionando para o estudo da Natureza (naturalismo).

Imagem retirada do PowerPoint: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbmFiZWxhcG1hdGlhczF8Z3g6NWUyMjViM2M4YzE4OTE3ZA, por Anabela Magalhães.
Created By
Rita Teixeira
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