As contagens baixas de ferro são uma das condições mais comuns em todo o mundo

Globalmente, a anemia afeta 1. 620 milhões de pessoas, o que corresponde a 24,8 % da população.

A maior prevalência é em crianças pré-escolares (47,4 %) e a mais baixa é em homens (12,7 %).

No entanto, o grupo populacional com o maior número de pessoas afetadas são as mulheres não-grávidas (468,4 milhões). (QUEM).

O ferro é um componente importante das células vermelhas do sangue que transportam oxigênio para todas as células do corpo.

Se não temos o suficiente, é comum a sensação de falta de ar, cansaço e problemas de concentração. Nossos corpos contêm de 4 a 5 gramas de ferro. Pode ser difícil obter quantidade suficiente deste importante nutriente a menos que refeições à base de carne façam parte da dieta.

Frutas, cereais e verduras contêm relativamente pouca quantidade de ferro útil. Nenhuma quantidade de vitaminas ou de qualquer outro suplemento diferente irá mudar um quadro de baixas contagens de ferro.

Quase 33 % das mulheres apresentam valores baixos de ferro. O risco é especialmente alto se a menstruação dura mais de três dias, ou durante a gravidez e a lactação. Durante a menstruação a mulher perde uma média de 35 a 40 mg de ferro, ou cerca de 10 mg por dia.

Os sintomas da depleção de ferro são tão comuns que nem sempre são reconhecidos. Além de acarretar fraqueza e falta de ar, a aparência também será afetada. A pele se torna pálida e unhas e cabelos perdem força e brilho.

A deficiência de ferro pode acarretar os seguintes sintomas:

• Cansaço, fadiga, passividade e sonolência
• Dificuldades de concentração e aumento da necessidade de sono
• Performance física prejudicada
• Capacidade de aprendizagem prejudicada

Em indivíduos saudáveis, a quantidade média de ferro absorvida por dia é de 1 mg pelos homens, 1,5 a 2,5 mg pelas mulheres e de 2 a 3 mg pelas grávidas, correspondendo a um total de 500 a 1000 mg por mês.

As necessidades de ferro devem ser compensadas pela demanda durante o crescimento, a gravidez e perdas fisiológicas e patológicas.

Muitos tratamentos para suplementação de ferro falham porque o ferro sintético produz efeitos colaterais gastro-intestinais dolorosos e desconfortáveis, mais cedo ou mais tarde.

Preparações de ferro heme têm uma tolerância praticamente perfeita e isso não vai mudar mesmo durante uso prolongado, quando necessário.

Existem apenas dois tipos de ferro que podemos utilizar; ferro heme da carne, aves ou peixes e ferro não-heme a partir de vegetais, produtos lácteos ou ferro ligado quimicamente em suplementos regulares.

O ferro heme é absorvido ao longo de todo o trato gastro-intestinal (não apenas na primeira parte) e, ao contrário de ferro não-heme, a absorção não é afetada por outros componentes quelantes da dieta tais como os fitatos, tanatos e fosfato.

Em estudos, a incidência de efeitos colaterais com produtos de ferro heme é em nível de placebo.

O mecanismo de absorção do ferro heme não deixa íons livres de ferro no intestino que possam causar distúrbios e que são potencialmente cancerígenos.

Os níveis de ferro das mulhers grávidas e/ou das futuras mamães determina o peso do feto. Até mesmo a ponto de afetar o estado de saúde de uma pessoa por toda a sua vida.

Um balanço negativo de ferro não provoca apenas fadiga física e mental, mas também pode levar à anemia.

A deficiência de ferro em crianças pode perturbar a capacidade de aprendizagem, o que não pode ser substituído ao longo do caminho. Trata-se essencialmente do desenvolvimento psicomotor e do desempenho cognitivo.

O processo de reconstrução de estoques adequados de ferro leva meses, da mesma forma que o esgotamento não acontece em um só dia.

Por isso a suplementação é normalmente suficiente. Se a dosagem for superior a 50 mg por dia a absorção de zinco será bloqueada.

O sucesso de qualquer terapia com ferro está intimamente relacionado com a facilidade de utilização. Isto significa que a tolerância e o compromisso com as dosagens são de importância central.