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A Era do Rádio: um dia na Rádio Nacional

Espetáculo do Coral UNIFESP

Direção Musical e Regência: Eduardo Fernandes

Direção Cênica: Reynaldo Puebla

Teatro Marcos Lindenberg | Rua Botucatu, 862, Vila Clementino, São Paulo | próximo ao Metrô Santa Cruz

Final da temporada: 23 e 24 de março

Horários: sexta-feira às 20h30 e sábado às 16h30

Compre seu ingresso: eradoradio.eventbrite.com.br

Programa

  • Vinheta de abertura
  • P.R. Você (Christóvão Alencar / Hervé Cordovil) – arr. Amaury Vieira
  • Enteroviofórmio - Jingle – arr. Eduardo Fernandes
  • Lata d’água (Luiz Antônio / Jota Jr.) – arr. Marcos Leite
  • Em busca da verdade – Radionovela (Cecília Nahas)
  • Pílulas de vida do Dr. Ross (jingle) – arr. Eduardo Fernandes
  • Reporter Esso – Vinheta
  • Qui nem jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) – arr. Eduardo Dias Carvalho
  • Boa noite, amor (José Maria de Abreu / Francisco Mattoso) – arr. Amaury Vieira
  • Coro de bola (Lamartine Babo) – arr. Amaury Vieira
  • Creme dental Eucalol – Jingle – arr. Eduardo Fernandes
  • Gago apaixonado (Noel Rosa) – arr. Esmeralda Ruzanowsky
  • Rosa (Pixinguinha / Otávio de Souza) – arr. Roberto Rodrigues
  • Loção Brilhante – Jingle – arr. Eduardo Fernandes
  • Ave Maria (Jayme Redondo / Vicente Paiva) – arr. Walter Jr.
  • Creme Rugol - Jingle – arr. Walter Jr. / adap. Eduardo Fernandes
  • Jura (Sinhô) – arr. Marcos Leite
  • Isto aqui, o que é? (Ary Barroso) – arr. Zeca Rodrigues
  • Nugget – Jingle – arr. Patrícia Costa
  • Nervos de aço (Lupicínio Rodrigues) – arr. Leilor Miranda
  • Covarde (Getúlio Macedo / Lorival Faissal) – arr. Walter Jr.
  • Disseram que eu voltei americanizada (Vicente Paiva / Luiz Peixoto) – arr. Damiano Cozzella
  • Carnaval III: Touradas de Madrid / Chiquita Bacana (João de Barro / Alberto Ribeiro) / Allah-la-ô (Haroldo Lobo e Nássara) / Mamãe eu quero (Jararaca / Vicente Paiva) – arr. Damiano Cozzella

Ficha Técnica

Direção Musical e Regência: Eduardo Fernandes

Direção Cênica: Reynaldo Puebla

Assistente de Direção Cênica: Ana Abe

Regente Assistente: Ricardo Barison

Monitores: Cláudia Cesar, Leandro Gouveia e Leilor Miranda

Violão e Percussão: Alexandre Cueva

Percussão: Beatriz da Matta e Gustavo Godoy

Figurino: Sueli Garcia

Cenário: Anne Rammi

Objetos Cênicos e Adereços: Anne Rammi e Yara Tappis

Iluminação: Danielle Bambace

Sonoplastia: Ana Abe

Execução de Cenário: Natália Calamari e Rodrigo Mafra | Estúdio Dupla

Equipe de Cenografia, Montagem e Contrarregragem: Anna Lúcia Santoro, Anne Rammi, Carlos Henrique Ralize, Cibelle Lacerda, Luana Magalhães, Marcelle Olivier, Maria Madalena Herglotz, Mônica Kuntz, Renan Gila, Renata Ferreira, Renata Montesanti e Soledad Correa Forno

Fotos: Anna Lúcia Santoro, Carlos Henrique Ralize, Laura Abe e Pablo Araripe

Captação de Vídeos: Anna Lúcia Santoro, Carlos Henrique Ralize e Felipe Moreti

Edição de Vídeos: Carlos Henrique Ralize e Danielle Bambace

Equipe de Comunicação: Adriana Pacheco, Ana Abe, Anna Lúcia Santoro, Anne Rammi, Carlos Henrique Ralize, Danielle Bambace, Deborah Alves, Eduardo Fernandes, Leandro Gouveia, Mônica Kuntz, Renata Montesanti, Reynaldo Puebla e Valéria Gomes Bastos

Criação e Design Gráfico: Adriana Pacheco, Carlos Henrique Ralize, Deborah Alves e Renata Montesanti

Assessoria de Imprensa: Leandro Gouveia

Bilheteria: João Rosalvo, Karina Gouveia e Laura Abe

Responsável Técnico Científico: Luciano Gamez

Produção: Coral Unifesp

Nosso agradecimento especial ao maestro Amaury Vieira!

Cantores

  • Sopranos: Anna Smirnova, Anne Rammi, Beatriz Sakashita, Cecília Nahas, Cibelle Lacerda, Maria Madalena Herglotz, Mônica Kuntz, Priscilla Prudêncio, Renata Ferreira, Renata Montesanti, Simone Sousa, Soledad Correa Forno, Valéria Gomes Bastos
  • Contraltos: Adriana Pacheco, Angela Mota, Anna Lúcia Santoro, Cláudia Isabel Cesar, Deborah Alves, Giuliana Lima, Juliana Gouveia, Juliana Nakayama, Julia Fernandez, Luana Magalhães, Marcelle Oliveira, Miriane Borges, Roberta Masiero, Yara Tappis
  • Tenores: Álvaro Cueva, Alexandre Zerbini, Carlos Leite Filho, Felipe Moreti, Felippe Truglio, Luiz Fernando Adriano, Luciano Gamez, Raphael Alves, Ricardo Barison, Roberval Nunes, Rodrigo de la Torre
  • Baixos: Carlos Henrique Ralize, Leandro Gouveia, Leilor Miranda, Paulo Araujo, Renan Gila, Thiago Victor de Lima, Tiago Veloso
O Coral Unifesp

Criado em 1967 pelo Dr. David Reis, o Coral UNIFESP é formado por alunos, professores e funcionários da Universidade Federal de São Paulo, e também por pessoas da comunidade. Desde 1997, está vinculado a Pro-Reitoria de Extensão e Cultura da UNIFESP.

Seu repertório abrange, sobretudo, música popular brasileira – representada em espetáculos cênicos de canto coral – e também peças eruditas, tais como “Missa Dilígite”, de Camargo Guarnieri, “Te Deum”, de J. Haydn, “Missa Secunda”, de Hans Leo Hassler, “Glória”, de Vivaldi, “Missa em Sol Maior”, de Franz Schubert, movimentos do oratório “O Messias”, de Haendel e “Christmas Cantata”, de Pinkhan.

Em 1998, o espetáculo “Os Saltimbancos e outros bichos” foi lançado em CD, com renda de comercialização revertida para o Projeto Solidar, que arrecada fundos para o Hospital São Paulo.

Atualmente, o Coral UNIFESP tem direção musical e regência do maestro Eduardo Fernandes. A combinação entre a atitude cênica/corporal e a música propriamente dita é um dos diferenciais do coro, sendo cada canção interpretada também com recursos de cena que se sucedem e formam o conjunto do espetáculo.

Seguindo essa proposta coral-cênica, o grupo já apresentou montagens como “A Noiva do Condutor”, de Noel Rosa; “Ópera do Malandro” e “Os Saltimbancos”, de Chico Buarque; “O Grande Circo Místico”, de Chico Buarque e Edu Lobo; “Caymmi - Lendas do Mar”, com base na obra de Dorival Caymmi; “Dos Festivais”, com canções que marcaram os festivais de MPB dos anos 60 e 70, “A Era do Rádio”, composta por temas musicais da chamada “Época de Ouro” do rádio no Brasil, “Os Afro-Sambas”, de Baden Powell e Vinícius de Moraes, “Ópera Chica”, de Álvaro Cueva, e a mais recente, “Cinco Olhares sobre Lenine”, com base na obra desse autor/cantor.

Eduardo Fernandes

EDUARDO FERNANDES é graduado em Música (fagote) pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sob a orientação do professor Paulo Justi. Participou do Festival de Londrina, Curso Internacional de Brasília e Oficina de Música de Curitiba, tendo aulas com Mara Campos, Noel Devos, entre outros. Frequentou diversos cursos internacionais de Regência Coral, onde recebeu a orientação de Erick Vestberg (Suécia), Alberto Grau (Venezuela), Paul Oakley (Estados Unidos), Josep Prats (Espanha), e Bob Chilcott (Inglaterra).

Em 2003 concluiu mestrado na Universidade de São Paulo (USP), com a dissertação “O Arranjo Vocal de Música Popular em São Paulo e Buenos Aires”.

Atua como professor convidado em diversos festivais e cursos de música pelo Brasil, como: Laboratório Coral de Itajubá (MG), Laboratório Coral da Fecors (RS), Festival de Coros de Ibiporã (PR), Painel de Regência Coral da Fecors, Festival Música na Ibiapaba (CE) e Painel de Regência Coral de Cuiabá (MT). É membro do corpo docente dos cursos de aperfeiçoamento da Funarte, e professor das disciplinas de Canto Coral e Regência Coral da Unifaam. Desenvolve pesquisa de percussão corporal aplicada à música coral.

É regente do Coral USP – grupos XI de Agosto e 12 em Ponto – do Grupo Mosaico e do Coral da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). É sócio fundador, e foi presidente, da Aparc (Associação Paulista de Regentes Corais).

Tem dois artigos sobre música popular brasileira, publicados na revista Desvendando a História: “Anos 70 um caleidoscópio sonoro” e “Getúlio Vargas e a manipulação do samba”. Publicou artigo sobre arranjos corais de música brasileira na revista International Choral Bulletin.

Foto: Carlos Henrique Ralize

Reynaldo Puebla

Estudou teatro em Mendoza, Argentina, e participou de oficinas de Commedia Dell'Arte e mímica expressiva com o francês Florent Pelayo e a inglesa Nola Rae. Diretor cênico permanente do Laboratório Coral de Itajubá MG desde 1987 e nas edições do Laboratório Coral de Nova Petrópolis RS, desde 2011. No Coral Unifesp, dirigiu “Os Saltimbancos”, “O Grande Circo Místico”, “Caymmi Lendas do Mar”, “Dos Festivais”, “A Era do Radio: 70 anos da Rádio Nacional”, “A Noiva do Condutor” e foi um dos cinco diretores de "Cinco Olhares sobre Lenine".

Também dirigiu o show de lançamento de CD comemorativo de 15 do Coro da Osesp, “Canções do Brasil”, regência de Naomi Munakata, Sala São Paulo. Com o grupo OcTrombada criou e dirigiu “Kin con Krof, Pra Cantar e Imaginar”, Premio Femsa de Musica original e “Mãos de vento Olhos de dentro”. Em 2014, no Coral da USP “Rock em Cena” e com o Coral de UNIFESP, “O Grande Circo Místico”. Implantou e dirigiu o coral cênico no Instituto Baccarelli, dirigindo espetáculos com Toquinho. Desde 1997 desenvolve projetos de coral infantil, entre eles o Coral de Klabin, Colégios Pentágono, Corais do Colégio Jardim São Paulo, Coral Dons & Tons de Jundiaí, Coral das Meninas Cantoras da Serra de Nova Petrópolis.

Criou e coordenou, por quatro anos, o projeto de coral cênico Canto em Movimento em 21 unidades Escolares do SESI no estado de São Paulo.

O Canto em Cena - Expressão cênica para o canto coral

Escreveu e lançará no dia 24/11, durante a estreia do espetáculo, o livro "O canto em Cena - Expressão cênica para o canto coral"

“Um registro do trabalho de Reynaldo Puebla, como um guia , um roteiro de vida e arte nutridopor experiências, desafios e descobertas que se deram de forma única, porque autoral, inovador e inclusivo”. (Maestrina Mara Campos)

Foto: Pablo Araripe

Sueli Garcia

Formada em Design pela Belas Artes de São Paulo, mestra em Comunicação pela UNIP e doutora em Arte e História da Cultura pelo Mackenzie. Lançou dois livros: "Arquitetura do espaço cenográfico no cinema" e "Arte e cultura da moda como fundamento do vestir contemporâneo.

Atua como docente na área de Projeto de Design e História do Design. Como Design de interiores está no mercado há mais de 20 anos como profissional e docente. É socia do Escritório de Tendências, consultoria e projetos em design na P.O. Box Design. Desenvolve figurino e cenografia junto a instituições culturais

Foto: Carlos Henrique Ralize

O espetáculo

O Coral Unifesp, sob direção musical do maestro Eduardo Fernandes e direção cênica de Reynaldo Puebla, apresentará, durante os meses de novembro e dezembro, o espetáculo “A era do rádio: um dia na Rádio Nacional”. A apresentação percorre grandes sucessos dos anos trinta, quarenta e cinquenta, trazendo em seu repertório músicas de Ary Barroso, Dorival Caymmi, Pixinguinha, Noel Rosa, Lupicínio Rodrigues, que foram sucessos nas vozes de Carmen Miranda, Francisco Alves, Orlando Silva, entre tantos outros. São apresentados também jingles famosos das rádios na época e inclusive uma radionovela. O espetáculo é uma nova edição da montagem de 2006, que ocorreu quando a Rádio Nacional completou 70 anos.

O espetáculo foi concebido a partir da pesquisa e diversos arranjos originais do maestro Amaury Vieira a quem prestamos um agradecimento especial.

Abaixo, apresentamos algumas informações e curiosidades sobre os programas da Rádio Nacional e as canções do espetáculo. Por favor, solicitamos que não abram os vídeos durante a apresentação.

P.R. Você

Cristovão Alencar / Hervé Cordovil – Arranjo: Amaury Vieira

Composta em 1937, a marcha P.R. Você foi gravada por Francisco Alves. Entre as interpretações posteriores, destacam-se a do Grupo Rumo e da Turma do Balão Mágico

Hervé Cordovil

"Se seu ouvido fosse um microfone ligado ao coração eu te diria bem baixinho quero ser o speaker dessa estação"

Foto: Pablo Araripe

Enteroviofórmio

"Já para minha mãe, não havia vida sem o Enteroviofórmio. Não pra uso dela mas pros cinco filhos. Enteroviofórmio era um comprimidinho marrom para disenteria. Como comíamos muita goiaba com bicho, muito jambo caído no chão, muito bolo quente e muita banana da terra crua, a dor de barriga fazia parte do nosso dia a dia. Era por isso que a minha mãe tinha um carregamento de Enteroviofórmio no armário dela. No primeiro sinal, ela não pensava duas vezes, pegava o comprimidinho marrom, um copo d’água e pronto. Aquilo era um santo remédio."

Alberto Villas - Vide Bula (Carta Capital - 17/10/2013)

Foto: Pablo Araripe

Lata d'água

Luiz Antônio / Jota Jr. – Arr. Marcos Leite

Maria Mercedes Dantas (Maria Lata D'água) em desfile da Portela

Composta em 1952, Lata d'água é homenagem a uma famosa passista da Portela: Maria Lata D'água que se notabilizou por dançar com uma lata d'água na cabeça.

Marlene (A incomparável) - Foto: Agência Brasil

A primeira gravação desse samba foi feita por Marlene, com acompanhamento da orquestra de Radamés Gnatalli. Esse grande sucesso da era do rádio também teve famosas interpretações de Jair Rodrigues e Zeca Pagodinho, entre outros.

Em busca da Verdade

Radionovela de Cecília Nahas

Durante a Era do Rádio, era diante desse aparelho que a família se reunia para ouvir notícias, esportes e música. Um dia no rádio não estava completo sem a transmissão de novelas em capítulos diários, formato que fez tanto sucesso que foi adotado pela televisão e continua a ser produzido até hoje em diversas emissoras.

O primeiro programa de rádio seriado do rádio brasileiro foi "Gente de circo", escrita por Amaral Gurgel em 1941. A primeira radionovela da Rádio Nacional foi "Em busca da felicidade", adaptação de um texto cubano, por Gilberto Martins.

Olegário Passos, Menotti del Picchia, Augusto Vampré e Alfredo Palacios foram alguns dos principais roteiristas desse gênero de dramaturgia. Entre os maiores sucessos brasileiros estão as novelas "O direito de nascer", adaptação de um folhetim cubano de Félix Caignet, Fatalidade de Oduvaldo Vianna e Mulheres de Bronze, adaptada do francês.

Para a primeira montagem de A Era do Rádio, em 2006, a cantora do coral Cecília Nahas produziu o texto da deliciosa novela "Em busca da Verdade", um dramático folhetim de amor e traição.

As radionovelas no Brasil - Cultura Mix

Foto: Laura Abe

Pílulas de vida do Dr. Ross

Indicadas para problemas de fígado, mau-humor, prisão de ventre, indigestão. Regularizam a saúde e evitam divórcios.

"Se vos sentis de qualquer fórma indispostos, é quasi certo que as Pilulas de Vida do Dr. Ross vos curarão. Se vos não curarem, o vosso caso é sério e requer os cuidados professionaes de um médico."

Fotos: Publicidade do produto

"Amigos ouvintes, aqui fala seu reporter Esso, testemunha ocular da História"

A célebre frase marcava o início do programa Reporter Esso, que estreou na Rádio Nacional em 28 de agosto de 1941. Formato licenceado e patrocinado pela companhia de petróleo Standard Oil Company of Brazil, a Esso, o programa durou até 31 de dezembro de 1970, quando já era apresentado na televisão, na extinta TV Tupi.

O mais famoso apresentador do programa na Rádio Nacional foi Heron Domingues (apelidado "o primeiro a dar as últimas"), que apresentou o programa de 1944 até 1962, já na TV.

Rádio na Internet

Fotos de arquivo

Qui nem Jiló

Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira - Arr. Eduardo Dias Carvalho

Luiz Gonzaga (Foto: Chico Albuquerque/Acervo IMS)

Composta e gravada por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, essa canção sobre o amargor da saudade é um de seus maiores sucessos. Foi gravada por Dominguinhos, Gilberto Gil, Elba Ramalho, Lucy Alves, Falamansa e dezenas de outros artistas

Boa Noite, Amor

José Maria de Abreu / Francisco Mattoso - Arr. Amaury Vieira

Francisco Alves

Essa valsa, de 1936 era a apresentada como vinheta de abertura do programa "Quando os ponteiros se encontram". Curiosamente, apesar de a canção falar da despedida da mulher amada antes de dormir, o programa era apresentado ao meio-dia.

Foto: Pablo Araripe

Coro de bola

Lamartine Babo - Arranjo: Amaury Vieira

Lamartine Babo

“Uma vez Flamengo, sempre Flamengo“: composta num dia de carnaval em 1945, e devido ao grande sucesso, Lamartine foi convidado a participar do programa “Trem da Alegria” de Héber de Bôscoli, para compor hinos para os outros times de futebol do Rio de Janeiro. Este não é o hino oficial do Clube de Regatas Flamengo mas é sem dúvida, a canção que melhor representa o sentimento dos seus torcedores.

“Sou tricolor de coração“: assim como seu rival Flamengo, o Fluminense Futebol Clube também tem como hino popular uma marchinha de Lamartine Babo composta num desafio no programa “Trem da Alegria de Héber de Bôscoli na década de 40. Cheia de declarações apaixonadas ao time, este é o hino que conquistou seus torcedores.

Lamartine Babo era torcedor fanático do América do RJ.

O maestro Amaury Vieira concebeu o arranjo Coro de Bola, esse divertido Fla x Flu em forma de pout-pourri.

Creme dental Eucalol

Arranjo: Eduardo Fernandes

"Eucalol foi uma empresa de produtos de higiene pessoal brasileira, fundada no Rio de Janeiro pelos irmãos alemães Paulo e Ricardo Stern. Era mais conhecida por seu sabonete que, feito de eucalipto e apresentando uma coloração verde, causou no público da época certo estranhamento. Isso fez com que os empresários resolvessem inovar e lançar no mercado estampas colecionáveis junto ao sabonete, prática que se tornou um grande sucesso entre os consumidores. As inesquecíveis estampas acompanhavam as embalagens do sabonete Eucalol, circulando no Rio de Janeiro por três décadas, entre 1930 e 1960. Impressas em cartão formato 6x9, apresentavam na frente desenhos com temas variados e no verso um texto explicativo. Elas participavam do cotidiano de crianças e adolescente que privilegiavam as “figurinhas” instrutivas, que ao longo de 54 temas, conduziam-nos por viagens imaginárias entre animais pré-históricos, peixes das profundezas oceânicas, índios do Brasil e episódios da história brasileira."

Fonte: Wikipedia

Além do sabonete, Eucalol também era um creme dental, vendido em jingles que prometiam acabar com o "amarelão dos dentes".

Carmen Miranda também foi garota propaganda Eucalol

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Gago Apaixonado

Noel Rosa – Arr. Esmeralda Ruzanowsky

Noel Rosa, o "poeta da Vila" se notabilizou pelo samba-crônica em tom bem humorado. Suas letras retratavam personagens do morro e da cidade. Entre suas canções mais famosas estão: "Com que roupa", "Conversa de botequim", "Fita amarela", "Feitiço da Vila".

Autor de letras que hoje seriam consideradas politicamente incorretas, como "Mulher indigesta", Noel conta em "Gago apaixonado" (1930) as desventuras de um sujeito que chega a gaguejar pelo embaraço de perder a mulher amada.

Foto: Laura Abe

Rosa

Pixinguinha e Otávio de Souza – Arr. Roberto Rodrigues

Pixinguinha

Um dos maiores músicos brasileiros, Pixinguinha era flautista, saxofonista e arranjador. Foi um dos grandes nomes do samba e um dos responsáveis por consolidar o choro como forma musical. Autor de sucessos como "Carinhoso" e "Lamentos".

A Valsa "Rosa" ganhou letra atribuída a Otávio de Souza, um jovem mecânico que não tinha obra poética conhecida. A letra em estilo rebuscado e parnasiano presta homenagem à rosa.

O Mistério do Letrista de Rosa - Luis Nassif

Foto: Laura Abe

Loção Brilhante

Jingle. Arranjo: Eduardo Fernandes

"Só é velho quem se sente velho! - Loção Brilhante"

Recomendada para diminuir a caspa e seborréia, a Loção Brilhante preserva a boa saúde dos seus cabelos.

Foto: Laura Abe

Ave Maria

Jayme Redondo / Vicente Paiva - arr. Walter Jr.

Uma tradição do rádio brasileiro, que perdura até hoje em algumas emissoras do interior, é a hora da Ave Maria, sempre às seis da tarde.

A Ave Maria de Jaime Redondo, em ritmo de bolero, foi um grande sucesso no rádio em 1950 na voz de Dalva de Oliveira, acompanhada da orquestra de Oswaldo Borba. Gravada entre outros, por Nelson Gonçalves, João Gilberto e Fafá de Belém e também apresentada ao vivo em diversas ocasiões.

Foto: Laura Abe

Creme Rugol

Arranjo: Walter Jr. Adaptado por Eduardo Fernandes

Produzido há mais de 90 anos, o Creme Rugol ainda é vendido para prevenir rugas e manchas na pele.

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Jura

Sinhô – arr. Marcos Leite

José Barbosa da Silva, mais conhecido como Sinhô, compos esse maxixe gravado em 1928 pelo seu aluno de violão, Mário Reis, também foi gravada por Aracy Cortes.[1] e Noel Rosa.

Sinhô

Em 2000, foi regravada pelo cantor Zeca Pagodinho e se tornou canção-tema da novela O Cravo e a Rosa.

Foto: Laura Abe

Isso aqui, o que é?

Ary Barroso – arr. Zeca Rodrigues

Ary Barroso

Ary Barroso é considerado o maior compositor do Samba-exaltação. Caracterizado por composições "metarregionais", o ufanismo observado nas composições exalta, por assim dizer, a cultura e natureza do país como um todo e não um folclore específico, constituindo o primeiro momento de exportação da música popular, apresentando as cores, a aquarela do país e ao resto do mundo.

O momento de inauguração deste estilo de samba menos rústico e mais sofisticado, exaltando as qualidades e a grandiosidade do país, foi a composição Aquarela do Brasil, do mineiro Ary Barroso. A primeira audição é a da diva Aracy Cortes, a quem Ary também deve a consagração de seu nome para o público e no meio artístico.

Isso aqui, o que é? é um dos clássicos do gênero, fazendo referência não só às belezas físicas, como às características do brasileiro, que é feliz mesmo diante de dificuldades. Acima a primeira gravação de 1941, com Moraes Neto e a orquestra do Maestro Fon-Fon. Embora seja uma canção da Era do Rádio, foi Caetano Veloso que a resgatou e imortalizou com sua interpretação memorável.

Fontes: Wikipedia - Música do Brasil

Foto: Pablo Araripe

Nugget

arr. Patrícia Costa

"Esta latinha redondinha de Nugget faz seu sapato brilhar! Basta um pouquinho de Nugget e uma escova pro meu sapato Lustrar"

Nugget ainda é vendido até hoje e continua a ser uma das graxas para sapatos mais conhecidas.

Foto: Pablo Araripe

Nervos de aço

Lupicínio Rodrigues – arr. Leilor Miranda

Lupicinio Rodrigues
"Lupe, como era chamado desde pequeno, compôs marchinhas de carnaval e sambas-canção, músicas que expressam muito sentimento, principalmente a melancolia por um amor perdido. Foi o inventor do termo dor-de-cotovelo, que se refere à prática de quem crava os cotovelos em um balcão ou mesa de bar, pede um uísque duplo, e chora pela perda da pessoa amada. Constantemente abandonado pelas mulheres, Lupicínio buscou em sua própria vida a inspiração para suas canções, onde a traição e o amor andavam sempre juntos."

Fonte: Wikipedia

Lupicínio Rodrigues – arr. Leilor Miranda

Foto: Laura Abe

Covarde

Getúlio Macedo / Lorival Faissal – arr. Walter Jr.

Eu sempre fiz temas diferentes: a do cara tímido que tinha medo de declarar amor à mulher . Eu fiz "Covarde, eu sei que sou covarde em não fazer alarde, desse amor que sinto por ti" e assim vai. A letra é do Lourival e foi gravada pelo Cauby e pelo Fernando Barreto. Essa música já vendeu mais de 5 milhões de discos.

Getúlio Macedo, sobre a canção

Fonte: Velhos Amigos

Foto: Pablo Araripe

Disseram que eu voltei americanizada

Vicente Paiva / Luiz Peixoto – arr. Damiano Cozzella

Quando a "Pequena Notável" se tornou atriz de Hollywood e ficou conhecida em todo o mundo, sofreu diversas críticas. Muitos a consideraram uma traidora por buscar o sucesso fora do Brasil.

"Disseram que Voltei Americanizada" é um samba de Luís Peixoto e Vicente Paiva feito especialmente para Carmen Miranda, de volta ao Brasil após sua primeira viagem aos Estados Unidos da América, repelindo às acusações de ter perdido sua brasilianidade em detrimento à sua suposta americanização. Foi uma das últimas canções que gravou no Brasil, além de mais três com a mesma temática: "Voltei pro Morro", "Disso É Que Eu Gosto" e "Diz Que Tem" (a qual regravou nos Estados Unidos), todas compostas por Paiva.

Foto: Laura Abe

Carnavais III

Touradas de Madrid / Chiquita Bacana (João de Barro / Alberto Ribeiro) / Alá-lá-ô (Haroldo Lobo e Nássara) / Mamãe eu quero (Jararaca / Vicente Paiva) – arr. Damiano Cozzella

É carnaval. Largue a tela e vá pular!

Credits:

Criado com imagens de Pablo Araripe • Carlos Henrique Ralize • Anna Lúcia Santoro

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