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Max Jaguar Fanático por Jaguar XJ 6 e 12 da Série I, II e III

Fanático pelo modelo XJ
Carros são o sonho e desejo de todo homem e, um carro clássico, especialmente um Jaguar XJ, o sonho e desejo de alguns homens mais refinados...

Jaguar XJ 6 1974, 4 portas, cor vinho.

Jaguar XJ6 Série 2 – elegante e esportivo ao mesmo tempo.

Quando lançado em 1968 o XJ possuía um design de extrema elegância, excesso de luxo e aprimoramentos na dirigibilidade que dão a este modelo um conforto e uma agilidade notável, até para os dias de hoje.

Ao mesmo tempo, com este modelo a Jaguar introduziu no mercado a política de um único modelo, eficazmente substituindo todos os outros modelos de quatro portas produzidos pela Jaguar naquela época, basicamente o 240/340/V8 250, o 420/Sovereign, e o 420G. Esta política podia ter sido catastrófica para a companhia, contudo, provou ser um sucesso incrível, copiado até hoje pela indústria automotiva.

Os Jaguares da Série XJ são considerados um tributo, não só ao Sir. William Lyons, fundador da Jaguar, que acompanhou o desenvolvimento e lançamento do carro até o fim de sua produção em 1986, mas também por ter recuperado a marca Jaguar nos anos 1980.

Até hoje, o XJ é considerado um dos projetos clássicos da companhia e serve de base para o desenvolvimento dos Jaguares modernos (É só reparar no novo XJ e no X-Type para reconhecer o mesmo design, apenas atualizado).

Com 403.723 carros produzidos entre os anos de 1968 e 1992, deixou um legado que até hoje destaca a Jaguar como sinônimo de marca de luxo e esportividade.

Da Série 1 foram produzidos 98.527 carros entre 1968 e 1973 quando, devido às contínuas exigências tanto por segurança quanto por restrições ambientais nos mercados fora da Inglaterra, em especial os Estados Unidos, principal mercado de exportação do XJ, o carro evoluiu para a Serie 2.

As três Séries 1, 2 e 3, podiam sair com motores de 6 cilindros ou de 12 cilindros em V (motor para o qual o XJ foi originalmente desenvolvido). Para se ter uma ideia, quando a versão V12 apareceu em 1972, estabeleceu o recorde de carro de produção de quatro portas mais rápido no mundo, fazendo 147 mph. e 0-60 mph. em 7.8 segundos. Isso em um carro com 1.700 kg de peso…

O Serie 2 foi substancialmente alterado com a introdução de melhorias na carroceria, que utilizam barras de impacto laterais, uma antepara dianteira que virtualmente isolava o compartimento de passageiros e novas tecnologias como iluminação por fibra óptica e conexões por plugs de pinos múltiplos. Externamente, o carro se beneficiou de um “make-over”, não por causa de razões estéticas, mas como mencionei, por causa de novas regulamentações de segurança nos Estados Unidos, como por exemplo, a altura dos para-choques.

Os modelos da Serie 2 são facilmente identificáveis por sua grade de radiador mais rasa e pela maior altura de seu para-choque frontal. O layout interno também foi revisado e redesenhado e um sistema de ar-condicionado adequado, ou seja, que funciona, foi introduzido pela primeira vez.

Ao total, 127.961 Jaguar Séries 2 foram construídos (considerando os diversos modelos), entre 1973 e 1979, em Coventry, o coração da indústria automotiva britânica, e muitos foram na época, exportados para o Brasil.

A frente do Serie 2 faz o carro parecer mais baixo, mais largo e mais esportivo, diferente do Série 1 que tem uma aparência mais austera e do Série 3 que, apesar de mais moderno e proporcional, ficou com cara de carro de família americana e não de carro esportivo europeu.

Falando da Série 3, quando este foi introduzido em 1978 (177.244 produzidos entre 1979 e 1992), suas características externas como, teto mais alto, áreas envidraçadas maiores, maçanetas incorporadas ás portas e barras de borracha largas nos para choques, entre outros, desenvolvidas para atender ao mercado Norte Americano, já não eram mais tão distintas quanto os XJs anteriores, tendo ficado muito americanizado. Este novo modelo, foi o primeiro carro da história da Jaguar a ser desenvolvido por uma empresa externa, os estúdios Pininfarina.

De qualquer maneira, independente da Série, os XJ inspiram as pessoas, principalmente quando você os dirige.

São carros rápidos, seguros, refinados, confortáveis, ágeis e muitas vezes, superiores aos modelos atuais.

Não existe uma pessoa que, ao ver um Jaguar XJ estacionado ou passando na rua, com seu design elegante e esportivo, não pára para dar uma olhada.

Jaguar XJ12C by Broadspeed

Em 1957, após vários anos de vitórias nas pistas de corridas com carros que vão do Jaguar SS100, XK120, C-Type, Mark II ao D-Type, a Jaguar precisava de um novo carro para continuar competitiva nas corridas e decidiu retirar-se das competições durante todo o ano de 1957 para projetar e construir um novo carro para a temporada de 1958.

Contudo, em 12 de fevereiro de 1957, um incêndio destruiu a fábrica da Jaguar em Browns Lane e todos os esforços e investimentos tiveram de ser canalizados para a reconstrução e a retomada da produção o mais rápido possível.

Por este motivo, a Jaguar ficou fora das competições de 1957 até 1973, quando, após ser incorporada com outras marcas de carros Ingleses (que também passavam por problemas financeiros) como parte da British Leyland Cars Company, a Jaguar e a Leyland chegaram à conclusão de que uma volta triunfal às corridas de automóveis iria criar uma melhora na imagem dos seus carros e, como consequência, aumentar as vendas.

Como a British Leyland estava no comando, contrário ao desejo de Sir. William Lyons (fundador da Jaguar), esta optou por terceirizar o gerenciamento da sua equipe de corridas.

Ralph Broad, da Broadspeed foi escolhido para assumir o desenvolvimento da nova equipe de corridas (ele já era responsável por outro carro de corrida da Leyland, o Triumph Dolomite). Ralph tinha a certeza de que podia desenvolver o Jaguar XJ, carro de luxo da Jaguar, em vez do recém lançado esportivo XJS que viria a substituir o E-Type, para atuar como um carro de corrida e vencer o European Touring Car Championship. Para isso, pretendia utilizar o poderoso motor da Jaguar de 12 cilindros (aumentado a capacidade de 5.343 cc para 5.416cc) junto com o chassi do modelo XJC, sendo o C de Coupé, a versão esportiva de duas portas do Jaguar XJ6/12 introduzido em 1974.

Desta maneira, o desenvolvimento do carro, que iniciou em 1975, foi somente apresentado em março de 1976 com o nome de XJ12C Broadspeed.

Para atender ao regulamento estabelecido pela FIA para o European Touring Car Championship, os carros foram substancialmente modificados por Ralph Broad.

Apesar de a British Leyland ter prometido a estreia do XJ12C em uma corrida do campeonato que ocorreria na páscoa de 1976 (Abril), durante os testes do carro, houve vários problemas grave entre eles, três motores destruídos e um dos carros batido durante testes devido a uma roda que simplesmente “quebrou”.

A primeira corrida do XJ12C somente viria a ocorrer em setembro de 1976, na rodada do Tourist Trophy em Silverstone. O carro foi dirigido por Derek Bell (o outro piloto da temporada era David Hobbs) que já na qualificação ficou na primeira posição com o tempo de 1 minuto e 36,72 segundos (mais rápido que as BMWs) e durante a corrida se manteve em primeiro lugar durante as primeiras 9 voltas quando as condições de dirigibilidade começaram a se deteriorar devido a problemas de pneus (foram misturados por engano pneus de diferentes lotes). Em determinado momento, um pneu estourou e o carro em reparos perdeu 5 voltas. Apesar de ter voltado à corrida, os problemas com pneus continuaram e, vinte voltas depois, teve de parar devido a perda de uma roda. Apesar destes problemas, o Jaguar XJ12C Broadspeed conseguiu bater o recorde da volta mais rápida do circuito completando o mesmo em 1 minuto e 38,50 segundos.

Infelizmente, a primeira corrida deu o tom do que ocorreria nas seguintes e, apesar de sempre ser um carro muito rápido, que realizava corridas espetaculares, normalmente abandonava por motivos mecânicos.

Mesmo quando não abandonava devido a problemas mecânicos, não conseguia um bom resultado. Seu melhor resultado foi um segundo lugar em Nürburgring, em 1977, com o carro dirigido por Derek Bell and Andy Rouse (os outros pilotos da temporada de 1977 eram John Fitzpatrick e Tim Schenken).

Estes resultados pífios levaram a British Leyland a cancelar o projeto para a temporada de 1978, apesar da convicção de Ralph Broad de que com um pouco mais de desenvolvimento, o carro certamente seria campeão.

Realisticamente, os carros precisavam ainda de “muito” desenvolvimento, eram muito pesados e seu consumo era pouco eficiente.

Relatos atestam que os XJ12C Broadspeed nas corridas sempre deram um grande espetáculo e acrescentaram uma pitada de “emoção” aos eventos em que participaram. O público presente nas corridas, fanático pela marca, ansiava por vitórias que infelizmente nunca ocorreram.

Destaco algumas curiosidades:

  • Inicialmente, foi utilizado o sistema de lubrificação através de wet-sump, contudo este foi trocado praticamente no final da temporada de 1977 pelo sistema de lubrificação tipo dry-sump. Menciono isto, pois, além de pequenos problemas de transmissão, freios, suspenção e caixa de cambio entre outros, o maior problema registrado neste carro sempre foi a quebra dos motores por falta de óleo. Quando trocaram por dry-sump, já era muito tarde e, por este motivo, muitos acreditam até hoje que o carro teria sido um sucesso se não tivessem encerrado o programa.
  • Outra peculiaridade deste projeto foi ter os carros totalmente preparados pela Broadspeed, sem participação alguma da fábrica/pessoal da Jaguar, o que causou certas controvérsias.
  • A suspenção, extremamente complexa, é considerada uma obra de arte é muito difícil de recriar (por este motivo, até mesmo as réplicas dos XJ12C Broadspeed são feitas com a suspenção do carro de produção).
  • Devido á frente do carro ser fabricada com uma estrutura tubular, as rodas foram feitas de alumínio (inovação na época).
  • Os freios, que originalmente deveriam ser refrigerados a água, somente foram testados, mas nunca chegaram a ser utilizados em corridas já que a FIA nunca autorizou o uso dos mesmos. Este foi mais um dos problemas encontrados pela equipe que tinha um carro muito potente e pesado, motivos pelo qual os freios eram praticamente “destruídos” tentando parar o carro nas duras condições de corrida.
  • Todos os carros originais eram considerados “heavyweight body”, ou seja, não eram mergulhados em ácido para reduzir seu peso.
  • O modelo utilizado, o Jaguar XJ12 Coupê de 2 portas sem coluna, foi desenvolvido sobre o modelo 4 portas do XJ e correspondia á série que viria a ser chamada de Série II, introduzida em 1974.
  • Depois da temporada de 1977 os carros desapareceram. Dizem que foram construídos 4 chassis/carrocerias, apesar de que, “aparentemente”, existiram 6 carros.
Reforma completa do motor XK 4.2l
Detalhes
Cambio
Suspenção
Para poucos...

Credits:

Max Gorissen

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