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caminhos do mundo a revista digital do 2 vidas no mundo - ed 07

a gente não quer só comida...

reportagem de capa

seja bem-vinde!

desde que lançamos a Caminhos do Mundo, temos um grande desafio: influenciar seus hábitos. com a correria atual, muita gente perdeu o costume de parar pra curtir uma revista. por isso pensamos em cada detalhe, dos textos às ilustrações, pra deixar tudo tão gostoso que te dê vontade de mudar um pouquinho a sua rotina.

mudar é sempre complicado. mas tudo começa com um primeiro passo. é isso que queremos abordar na edição dessa semana. vamos revelar por que alguns dos nossos costumes mais antigos precisam mudar. somos um casal em constante metamorfose que decidiu explorar o mundo. vem com a gente?

nessa edição você vai ver:

  1. por que comemos o que comemos? se você não pensa sobre isso, nossa reportagem de capa vai provocar: nunca foi tão urgente refletir sobre o que colocamos no prato
  2. quando pensamos sobre o que comemos, nos tornamos mais criativos na cozinha e descobrimos novos sabores. nossa receita da semana traz um deles
  3. também falamos mais sobre o assunto no quarto episódio do nosso podcast (é só dar play aqui)
  4. e que tal um final de semana de 3 dias? parece sonho, mas em muitas empresas isso já é realidade. quer saber o que falta pra ser a sua realidade também? a gente conta
  5. refletir sobre mudanças em velhas tradições nos inspirou a montar uma playlist com novas versões de antigos sucessos. será que alguma supera a original? escute e descubra
  6. tem ainda dicas, notícias curiosas e mais uma viagem visual pelos lugares mais lindos que vamos descobrindo em nossa aventura
  7. tudo apresentado numa linguagem diferente preparada especialmente pra que você possa ler no seu celular (ou mesmo no computador, se preferir)

boa leitura!

  • sextou! fim de semana tá chegando! mas qual teu sentimento? alegria ou alívio? viver cinco dias em clima de contagem regressiva virou padrão... mas tu já parou pra pensar de onde surgiu o fim de semana? e será que ele precisa ter só dois dias? descubra agora de onde veio e pra onde vai nosso amado finde...

fim de semana, pra que te quero?

(por gustavo schwabe)

de sete em sete dias, repetimos o mesmo ciclo: vamos de um extremo a outro em apenas 48 horas!
da euforia do sextou...
pra angústia do “quase segundou”

mas será que precisa ser assim?

ao contrário do dia de 24 horas ou do ano de 365 dias, a semana não é um conceito natural de acordo com o tempo que o sol nasce e se põe ou que a Terra gira em torno do sol.

a semana de 7 dias foi uma invenção arbitrária e totalmente humana

da mesma forma, o fim de semana não nasceu junto com a civilização. foi conquistado com muita luta e sacrifício. mas antes de melhorar, as coisas pioraram.

após a revolução industrial, as necessidades mudaram a natureza do trabalho

até então o trabalho era regido por leis naturais: pescadores se guiavam pelas marés, agricultores pelas estações do ano, e assim por diante.

mas com a industrialização surgiu um novo chefe: o relógio

as novas máquinas exigiam cuidados ininterruptos para evitar os custos de parar e retomar funcionamentos

era preciso gente pra manter tudo funcionando. nascia assim um dos maiores slogans do mundo moderno:

tempo se tornou dinheiro

antes de lutar por melhores condições de trabalho, o primeiro objetivo que uniu trabalhadores pelo mundo foi a luta por tempo livre. mas ela levou tempo - e foi preciso um aliado inesperado pra gerar frutos.

em 1840 trabalhava-se em média 69 horas por semana na Inglaterra

muitos trabalhadores decidiam por conta própria abrir mão de um dia de salário e simplesmente não iam trabalhar. o dia escolhido costumava ser segunda-feira.

em 1870 empresários, afetados pelas ausências, passaram a oferecer meio sábado de folga

foi o embrião do nosso fim de semana moderno, que surgiu décadas depois nos EUA quando o empresário Henry Ford instituiu em 1926 a semana de trabalho de cinco dias.

um aliado inesperado, já que Ford nunca foi conhecido por seu altruísmo. o que moveu o empresário foi perceber algo que ele mesmo disse na época:

pessoas que têm mais tempo pra lazer gastam mais com roupas, alimentação e transportes

Henry Ford

pois é: o fim de semana foi uma invenção capitalista pra fomentar o consumo

mas seguimos avançando:

  • em 1938 o presidente dos EUA Franklin Roosevelt instituiu legalmente a semana de cinco dias de trabalho.
  • nos anos 50, o fim de semana de dois dias já era padrão também na Inglaterra e Canadá e nos anos 70 em toda a Europa.

(informações retiradas do livro the weekend effect)

hoje o fim de semana é fundamental pra nossa saúde como indivíduos e pro nosso convívio como sociedade...

...mas já não é suficiente

sim, a conquista de dois dias de folga com limite de 40 horas de trabalho semanais foi revolucionária. isso precisa ser valorizado.

mas nunca tanta gente ficou doente por causa do trabalho

no Japão existe até uma palavra específica para morte por excesso de trabalho: KAROSHI. essa consequência vem fazendo muita gente rever hábitos. há alguns dias, o rapper Emicida participou de uma entrevista onde foi questionado sobre sua relação com o trabalho...

emicida foi entrevistado no programa roda viva
o que eu tenho percebido nos últimos meses é que eu tenho trabalhado mais do que nunca, então o apreço pelo decanso é maior ainda...

Emicida, no programa Roda Viva

essa percepção não é só do Emicida. a pandemia mudou nossa forma de trabalhar, o homeoffice apagou as fronteiras entre espaços de trabalho e descanso, o celular se tornou onipresente. hoje a síndrome do burnout cresce no Brasil.

uma pesquisa descobriu que 32% dos brasileiros tem a doença provocada por esgotamento profissional

o filósofo coreano Byung-shul Han se debruçou sobre esse fenômeno no livro Sociedade do Cansaço

ele aponta que o sentimento de liberdade que as novas tecnologias proporcionam acabou se voltando contra nós ao nos tornar concorrentes de nós mesmos:

a autoexploração é essencialmente mais eficiente, muito mais produtiva que a exploração estranha, visto que caminha de mãos dadas com o sentimento da liberdade. a sociedade de desempenho é uma sociedade de autoexploração. o sujeito explora a si mesmo, até consumir-se completamente (burnout).

por isso da mesma forma que o fim de semana foi criado, agora precisa ser reformado

já existem pessoas, empresas e governos fazendo isso nos quatro cantos do mundo. na Nova Zelândia, uma empresa com 240 funcionários reduziu a semana de trabalho de 5 pra 4 dias. a experiência virou estudo e inspirou outros países.

vamos viajar pelo mundo pra conhecer mais alguns?

na Suécia, uma ideia parecida reduziu o tempo de trabalho em algumas empresas de 40 pra 30 horas semanais.
na rússia o ministro do trabalho já defendeu a semana de 4 dias, mesmo que isso aumente custos.
nos Eua, uma empresa de softawre adotou a ideia.
na Finlândia, a primeira-ministra quer implantar em todo o país.
No Japão, a Microsoft implementou a mudança para 2300 funcionários.

sabe o que quase todas essas experiências descobriram? mesmo trabalhando menos, a redução deixa os funcionários mais felizes e gera melhores resultados:

os funcionários aprimoraram os procedimentos onde perdiam tempo e em vez de trabalhar mais, passaram a trabalhar melhor

Andrew Barnes, empresário da Nova Zelândia em entrevista ao NY Times

nos EUA o número de vagas para trabalhos 4 dias por semana aumentou 5 vezes desde 2016

2016
2020

esse modelo também poderia corrigir os desequilíbrios de gênero no mercado de trabalho. mulheres em todo o mundo carregam o peso de cuidar dos filhos e da casa.

a mudança poderia normalizar o padrão onde pessoas de todos os sexos dividem as responsabilidades

o tempo está passando. falar num fim de semana de três dias hoje pode parecer utópico. mas lembre-se: um fim de semana de dois dias também já soou assim. então agora aproveite o seu descanso...

e a partir de segunda-feira, que tal começar a lutar para aumentá-lo?

QUER SABER MAIS?

  • na edição 03 da Caminhos do Mundo falamos sobre a necessidade de valorizar o nosso tempo:
parece que nada realmente começa, tudo apenas continua... substituindo o futuro por um “presente permanente”

a reportagem completa você pode ler aqui

  • refletir sobre mudanças nos inspirou a montar uma playlist com novas versões de antigos sucessos. clica no botão e som na caixa:
  • uma das coisas que mais gostamos de fazer pra aproveitar nosso tempo livre é conhecer lugares novos. vem com a gente?

viaje na imagem

(por gustavo e amanda)

hoje vamos à praia. sim, Bariloche tem praia!

mas no inverno vamos com muuuita roupa!

saindo do centro da cidade levamos cerca de 15 minutos de ônibus

até chegarmos a Playa Bonita!

a vista é maravilhosa!

a Playa Bonita na verdade é banhada pelas águas do Lago Nahuel Huapi

águas geladíssimas! mas tem uma turma que nem se importa, quer ver? olha como esses cãezinhos se divertem!

apesar do frio, a dica é ficar pra ver o sol se pôr...

a partir de setembro, a paisagem muda

a neve que cobre as montanhas ao redor do lago começa a derreter, o nível da água aumenta e a praia desaparece durante alguns meses.

o estilo alpino das pousadas, cafés, cervejarias e restaurantes às margens da Playa Bonita compõe uma paisagem inesquecível.

que tal passar o dia com a gente nesse lugar lindo? é só dar play!

pra acessar, assine aqui com planos a partir de R$ 4,90 por mês (você só precisa baixar o app da picpay e se registrar)
  • qualquer mudança parece distante antes dos primeiros passos. e uma nova realidade agora afeta um dos nossos hábitos mais consolidados: nossas refeições. a Caminhos do Mundo revela por que é tão urgente pensar sobre aquilo que botamos no prato...

por que comemos o que comemos?

(por amanda santo)

a gente não quer só comida...
a gente quer comida e muita reflexão!

quero te fazer uma pergunta. qual foi a última coisa que comeu hoje? e por que comeu isso?

pergunta estranha, eu sei. quase ninguém se questiona por que escolhe comer uma coisa e não outra. as refeições costumam ser automáticas pra muita gente.

mas vou te contar uma coisa...

se você e sua família têm o privilégio de escolher o que colocar na mesa, essa escolha tem motivos:

  • tradição familiar
  • praticidade e conforto
  • preço
  • propagandas da tv
  • o sabor que acostumou
  • afeto que criou, etc, etc etc...

ter consciência deles é uma das coisas mais importantes que você pode fazer hoje

parece uma afirmação extrema, mas estamos numa época de urgências

pensar como e por que fazemos o trivial nunca foi tão necessário - ainda mais se multiplicarmos esse “trivial” em 7,8 bilhões de vezes, que é o número de pessoas viventes no planeta hoje (um número que não para de aumentar numa velocidade assustadora).

já pensou onde isso vai dar? já deu. estamos em 2020

o vírus hospedado na carne animal de uma feirinha lá no outro canto do mundo chegou pra chacoalhar tudo. o efeito borboleta - ou tsunami - do covid já nos mostrou o poder de atitudes banais, como comer.

mas pra muita gente ainda é difícil achar um motivo forte pra revolucionar as ações mais básicas

quando se fala de comida, a conversa é profunda porque envolve desejo, sentimento e memória

eu sei disso como ninguém, sempre amei comer e cozinhar. então antes que eu tente te convencer a mudar alguns hábitos, vou dividir minha trajetória.

eu passei 30 anos sem imaginar como seria não comer carne. gaúcha, era fã dos churrascos de domingo.

seguia aquela lenda de que o prato nutritivo deve ter um pedaço de carne

até admirava vegetarianismo e veganismo, mas ainda achava que não eram pra mim. dei um salto twist carpado na virada pra 2019, quando a chave virou.

sou vegetariana há 1 ano e meio, um caminho feliz rumo ao veganismo

não é a primeira vez que falo sobre isso. no texto “sem carne no prato” eu trago um montão de evidências científicas do que a produção de carne provoca no mundo.

desigualdade e um desmatamento surreal até pra tempos surreais como os nossos

somos 210 milhões de pessoas (no Brasil) e criamos 213,5 milhões de bois para o abate. [...] hoje 80% do desmatamento criminoso na Amazônia — que inclui expulsão e morte de tribos indígenas — é feito por fazendeiros que precisam expandir sua área de criação pra vender o churras pra galera.

trecho do texto Sem Carne no Prato

os bois - que, aliás, vivem uma péssima vida - se multiplicaram na medida em que floresta virou pasto, a população deles ultrapassou a nossa própria e nós seguimos achando que tudo está normal.

uma informação chocante: existem mais bois que pessoas hoje no Brasil

pra minha amiga Evelyn Bastos, jornalista e vegana, o despertar pra esse estilo de vida veio depois que viu o documentário What the health?.

entendi que a única forma de não contribuir com as atrocidades da indústria pecuária, com a exploração da indústria de laticínios e com a descabida prática de teste em animais era mudar totalmente. então minha mudança não foi no prato, foi na cabeça.

mas como fazer essa mudança profunda se sempre vimos carne como comida?

olhar de outro ângulo: quase tudo o que fazemos é cultural.
foi determinado um papel pra cada coisa e a gente aprendeu assim.
quando você se informa e se permite ver tudo diferente, pode decidir por conta própria.
não é incrível?
desmistificar o veganismo é lutar contra o sistema, por isso é tão difícil. não fomos criados entendendo que o pedaço de carne vem de um animal. naturalizamos como alimento porque fomos manipulados por anos pela agropecuária. através de lobby e muito dinheiro, a pecuária comanda nações inteiras (inclusive ONGs de proteção ambiental!!!)

Evelyn Bastos

você já se perguntou por que amamos cães mas comemos vacas?

e por que em outros lugares do mundo cães são vistos como refeição? o que diferencia os dois mundos? a forma de pensar:

Identificar e lidar com algumas de nossas incoerências éticas provavelmente fará de nós pessoas mais felizes e do planeta, um lugar melhor.

trecho de reportagem da BBC

bora redefinir o que te faz feliz?

vamos começar com o seguinte: carne não é proteína. carne contém proteína

os animais comem plantas proteicas e processam esses nutrientes. se uma vaca consumir 100 gramas de proteína vegetal, o corpo dela transforma isso em míseras 4 gramas de proteína. quem consumir essa vaquinha vai fazer um tipo de terceirização da proteína que a natureza já tava nos dando de bandeja.

mas onde estavam elas?

provavelmente naquilo que você já come, mas nem sabia que era tão poderoso: feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, e vários vegetais, como brócolis e espinafre.

nesse vídeo dou dicas de como aproveitar esse momento pra arriscar mudanças na cozinha!

quando tiramos a carne do cardápio, ficamos mais criativos para preparar nossas refeições

um pouco do que comemos: mesmo sem carne, nossa alimentação nunca foi tão variada

tem até um documentário gravado com atletas de alta performance que se alimentam sem qualquer produto de origem animal. tudo bem, você não precisa cortar da noite pro dia. mas é legal saber que não vai perder nada se consumir mais vegetais e menos animais.

toda mudança precisa ser um processo carinhoso que vai da informação à transformação

reduzir já causa um impacto enorme. um único dia da semana que decida não comer carne vai poupar:

  • o equivalente a uma viagem de carro do Rio a Salvador em emissão de CO2
  • 16 mil litros de água (o que uma pessoa usa por 4 meses) uau!

não por acaso existe o segunda sem carne, movimento encabeçado por Paul MCartney. o Brasil é o país com maior adesão a essa causa - que orgulho!

que tal embarcar nesse bonde?

no nosso podcast da semana, o Gustavo divide sua trajetória como pessoa que ainda come carne mas reduziu drasticamente o consumo. hoje ele registra o menor nível de colesterol no sangue em 20 anos de exames.

aqui vão outras inspirações pra te ajudar:

eu tinha uma combinação de tradição e afeto no meu prato. comidas que comi em momentos felizes e das quais não queria me despedir. mas quando vi tudo de outro jeito, a tradição e o afeto se transformaram.

ainda tenho as lições de cozinha da minha avó como relíquias, mas adaptei ingredientes

descobri novos sabores e também várias coisas sobre meu próprio corpo.

me curei de um problema de digestão e melhorei de uma rinite que me acompanhou a vida toda - fui descobrir que o leite piorava muito a danadinha.

agora meu afeto culinário também inclui o mundo ao redor

amo a comidinha que preparo sabendo que nenhuma vida foi tirada em nome do meu prazer.

afeto pelo que coloquei no prato e pelo que deixei fora dele

eu desejo que você se descubra como um ser inteiro mas também como parte de tudo. e que faça a mudança do seu jeito. um hábito por vez, sem julgamentos.

vem sem pressa que do outro lado tem sabores incríveis esperando pra te conquistar

  • pronto pra experimentar alguns desses sabores? com criatividade você vai descobrir pratos deliciosos!

creme de berinjela defumada

(por amanda santo)

ela vai se transformar...

ingredientes:

  • 1 berinjela
  • 1 cebola
  • 1/2 pimentão grande (ou 1 pequeno)
  • 1 dente de alho
  • sal, pimenta e azeite a gosto

MODO DE FAZER:

  • acende a boca do fogão e deixa a berinjela deitadinha ali mesmo, direto na boca.

parece estranho, mas confia!

  • enquanto isso, corta cebola, alho e pimentão em tiras compridas e reserva.
  • com um garfo, vai virando a berinjela várias vezes. ela precisa ir queimando todos os lados.

a ideia é que a casca fique torrada e o miolo bem mole

  • depois de atingir esse ponto em toda a berinjela, desliga o fogo.

abre em duas partes no sentido vertical e com uma colher raspa o miolo

ele vai sair fácil, como uma pasta cremosa. a casca queimada vai fora

na frigideira coloca azeite e refoga cebola, alho e pimentão

junta o creme que raspou da berinjela defumada, tempera com sal e pimenta

e pronto! agora é só escolher a forma preferida pra saborear

  • recheio de pastel
  • acompanhamento de almoço
  • pasta pra torrada ou pão sírio, etc...

use a criatividade e bom apetite!

  • gostou da sugestão? a gente tem outras, pra deixar seus dias mais divertidos:

nossas dicas

(por amanda santo)

  • se reinventar sempre pode ser uma boa ideia. quem aposta nisso é o protagonista de Um Banho de Vida, comédia francesa imperdível. o depressivo Bertrand descobre um grupo de nado sincronizado formado só com homens comuns como ele. o filme, que está na Netflix, fala sobre amizade e quebra de tabus - e garante boas risadas. olha só o trailer!
  • para ler, minha dica é um dos meus autores favoritos, José Saramago, com a incrível fábula do Homem Duplicado. Tertuliano descobre que é um homem duplicado, há outro igualzinho a ele no mundo. isso muda tudo que ele entendia por vida, e inicia uma trama cheia de autodescoberta - ou não.

uma reflexão sobre a perda de identidade num mundo cada vez mais padronizado

faltou dizer

  • esse momento de pandemia tem mudado a forma como fazemos muita coisa. mas de vez em quando alguma novidade ainda nos surpreende...

já pensou visitar um museu sem precisar sair de dentro do carro?

a drivethru.art é uma exposição toda planejada para que a pessoa não precise sair do carro. os painéis precisam ser olhados de longe, por no máximo 2 minutos, tudo auxiliado por uma narração que você consegue através da leitura de um QR Code. a exposição vai até 8 de agosto em São Paulo.

  • particularmente nós gostamos mais desse outro museu que foi inaugurado essa semana na Grécia:

um navio naufragado há 2500 anos é o primeiro museu grego embaixo da água

o naufrágio foi descoberto em 1985, mas só foi liberado pra visitação agora. então se você curte mergulho, esse passeio histórico a 28 metros de profundidade é uma ótima pedida!

gostou? quer mais? então segue os outros canais do 2 vidas no mundo (você pode ver todos clicando abaixo):

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espero que tenhas gostado de viajar com a gente pelos momentos mais legais e importantes dessa semana...

...e até sexta que vem!