FONTES DE INFORMAÇÃO PARA PESQUISADORES E PROFISSIONAIS CAPÍTULOS 18 E 19

CAPÍTULO 18 - GUIAS DE LITERATURA

Têm por objetivo simplificar o processo de busca;

São organizados para familiarizar o usuário com as fontes de informações, mas também facilitam a busca do pesquisador experimentado e mesmo o serviço de fornecimento de informações pelo bibliotecário;

“Guias de fontes de informação são obras de referência contendo informações sobre instituições, produtos, publicações e serviços de uma determinada área” (LOBO e BARCELOS, 1992).

Guias de Literatura: características

Não são apenas listas de referências, pois “tratam do conjunto de fontes que compõem a produção bibliográfica de determinada área, [e também] dos serviços de indexação e resumo impressos e online”, ainda “incluem uma descrição das principais instituições de ensino da área, as bibliotecas, os sistemas de classificação utilizados, além de discutir os problemas enfrentados pelos usuários na busca de informação”, bem como “incluem capítulos que conceituam o assunto, as informações fornecidas para cada tipo de obra, [e] os problemas enfrentados no seu” (CALDEIRA, 2000, pp. 263-264).

Os guias “são publicações que relacionam fontes de informação relativas a um assunto, fornecendo uma visão geral da área abrangida e comentários a respeito da obra incluída”, mas há casos em que os guias de literatura mudam a abordagem para focalizar, não o assunto, e sim um tipo de material.

Exemplo: o Information Sources in Grey Literature “aborda publicações que não possuem um sistema de distribuição formal [...]. Discute a natureza e o desenvolvimento desse tipo de literatura, os métodos de aquisição, controle bibliográfico, catalogação, indexação e os diversos tipos de materiais das várias áreas do conhecimento”.

Fontes de Informação em Literatura Cinza - publicações com pouca ou nenhuma distribuição geral - é uma fonte vital de informação para pesquisadores acadêmicos e políticos.

Guias de Literatura x “Guias Enumerativos”

  • “O Sociological Abstracts tem crescido em tamanho e importância através dos anos, e a porcentagem de material em língua inglesa cresceu de 15% a aproximadamente 30%. Com seis fascículos publicados ao ano, ele é inevitavelmente mais atualizado do que a International Bibliography of Sociology (anual) e, mesmo que a qualidade dos resumos varie – alguns sendo retirados de outras fontes, outros sendo redigidos por estudantes – há a grande integridade do veículo. O índice aparece no sexto fascículo, mas seu formato e ausência de classificação específica provavelmente diminuem a sua utilidade [...]” (ROBERTS, 1977, citado por CALDEIRA , 2000, p. 265).
  • “SOCIOLOGICAL ABSTRACTS: Brooklyn, N.Yposteriormente San Diego, Calif., Sociological Abstracts, Inc., 1952 – v. I, no. I – 5 fascículos anuais. $ 145 a assinatura anual. Índice: $ 42. Cerca de seis mil resumos indicativos e informativos a cada ano. Principais seções: 0100 – Metodologia e tecnologia da pesquisa; 0200 – Sociologia: história e teoria; [...]; 9000 – Trabalhos apresentados em encontros e congressos. Índices de assunto, autor e periódicos. Base de dados online, 1961 – (atualizada trimestralmente)” (WALFORD, 1982, citado por CALDEIRA , 2000, pp. 265-266).

Guias de Literatura no Brasil

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) produz, desde a década de 1980, publicações similares aos guias de literatura. Fatores determinantes para esta iniciativa:

  • aumento do volume de informação gerada nas diversas áreas do setor produtivo;
  • as coleções existentes em diferentes instituições de forma dispersa;
  • necessidades das próprias instituições na medida em que estas são também produtoras de informações, compartilhadoras de acervo e controle bibliográfico e por atuarem na localização e obtenção de documentos não disponíveis em sua biblioteca.

Os guias produzidos pelo IBICT, em conjunto com parceiros, reúnem informações sobre instituições de ensino superior e de pesquisa, laboratórios, escolas técnicas, entidades associativas, normativas e certificadores, unidades de informação, bases de dados, além de obras como anais de eventos, manuais, dicionários e as principais publicações periódicas relevantes para as atividades de ensino e pesquisa.

Guias de Literatura no Brasil: exemplos

  • Fontes de Informação em Energia no Brasil (1982);
  • Guia de Fontes de Informação sobre Energia para o Setor Industrial (1992);
  • Guia de Fontes de Informação sobre Tecnologia de Controle Ambiental (1992);
  • Guia de Fontes de Informação sobre Eletro-eletrônica;
  • Guia de Fontes de Informação sobre Gestão e Tecnologia da Qualidade (1993).

De acordo com Quemel (1992), podemos citar ainda:

  • Design - Fiesp (SP) (1991)
  • Energia para o setor industrial - Cetec; (MG)
  • Frutos Tropicais: processamento - Nutec (CE)
  • Informática - Depin/IBICT (DF)
  • Mármore e Granito - Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo (Ideies)/NRI (ES)
Frutos Tropicais: processamento - Nutec (CE)

Guias de Literatura: formas de publicação e público

Geralmente, os guias de literatura são publicados como livros, mas também podem ser artigos de periódicos (nesse caso, quando o assunto é específico ou há reduzida quantidade de material publicado sobre o assunto), capítulos de livros, verbetes de biblioteca ou mesmo dissertações.

O publico alvo varia conforme a abordagem do tema e objetivo dos autores: exemplos são os guias destinados aos bibliotecários, para facilitar seu trabalho, os destinados ao mesmo tempo para profissionais e estudantes, além de guias destinados tanto a bibliotecários, quanto a estudantes de biblioteconomia e de literatura infantil.

Aspectos importantes a serem observados na avaliação e utilização dos guias:

  • Atualidade;
  • Cobertura das fontes de informação de cada tópico;
  • Países e línguas abrangidos;
  • Grau de seletividade dos itens incluídos;
  • Tipologia do material abordado;
  • Inclusão de índice de autores e assuntos;
  • Competência dos envolvidos na produção etc.

Padronização para elaboração de guias

De acordo com Lobo e Barcelos (1992), o IBICT, junto a outras organizações, desenvolveu na década de 1990 uma metodologia para elaboração e automação de guias de informação. Os motivos foram a necessidade de:

  • uniformizar as informações que compõem os guias; e
  • possibilitar trabalhos cooperativos, bem como “intercâmbio de dados entre os diversos centros que desenvolvem guias, [e] a formação de bases de dados integrando essas informações”.

Segundo os autores, “essa metodologia contém orientações para o planejamento de um guia, descrição das informações que devem ser consideradas em sua elaboração e definição da sua forma de apresentação - corpo e índice”. Contudo, “não é considerada exaustiva, podendo ser ampliada à medida da necessidade” (LOBO e BARCELOS, 1992).

Padronização para elaboração de guias

A metodologia enfoca as etapas de:

  • Planejamento;
  • Identificação, levantamento e coleta de informações;
  • Automação;
  • Edição do guia.

Padronização para elaboração de guias: planejamento

  • É nesta etapa que devem ser definidos:
  • Cobertura do guia, especificando abrangência temática, geográfica e temporal;
  • Tipos de informações que serão coletadas;
  • Responsabilidades das entidades envolvidas;
  • Estratégia de coleta;
  • Instrumentos de tratamento da informação;
  • Edição e distribuição do guia.

A metodologia apresenta um elenco de itens de informação que devem ser considerados no processo de seleção dos dados a serem coletados. Estes itens são organizados em oito módulos:

  • Módulo 1: Entidades
  • Módulo 2: Bases de dados
  • Módulo 3: Eventos
  • Módulo 4: Normas Técnicas
  • Módulo 5: Legislação
  • Módulo 6: Documentos
  • Módulo 7: Publicações Seriadas
  • Módulo 8: Software

Padronização para elaboração de guias: identificação, levantamento e coleta de informações

Ações definidas em função da cobertura pretendida para o guia envolve, dentre outras, as seguintes ações:
  • Elaborar formulários para a captação dos dados de acordo com os módulos e itens de informação selecionados;
  • Utilizar os instrumentos de indexação das informações definidos na etapa de planejamento;
  • Analisar o tratamento dos dados coletados com vistas a assegurar sua padronização e consistência.

Padronização para elaboração de guias: automação

Para esta etapa, foi elaborado um formato contendo as especificações detalhadas de todos os itens de informação que compõem cada módulo. Os itens de informação são organizados em campos, e estes divididos em subcampos. Para cada campo e seus respectivos subcampos, são apresentadas sua descrição, características de obrigatoriedade, repetitividade, tamanho máximo e tipo de dado (numérico, alfabético ou alfanumérico).

Padronização para elaboração de guias: edição do guia

O guia gerado automaticamente pela aplicação é composto de corpo, índice e lista de siglas de entidades.

O corpo do guia é organizado em capítulos correspondentes aos módulos de informação contemplados no guia.

Os capítulos, por sua vez, são subdivididos em seções, quando a informação, dentro do módulo, possuir uma classificação quanto ao seu tipo.

Para o módulo de entidades, por exemplo, o capítulo é subdividido em tipos de entidades (associações, empresas de consultoria etc.).

Dentro de cada seção, os registros são ordenados alfabeticamente, recebendo uma numeração sequencial.

Este número é antecedido por uma letra, identificando o módulo ao qual pertence o registro em questão.

Referências:
  • CALDEIRA, Paulo da Terra. Guias de Literatura. In: CAMPELLO, B. S.; CENDON, B. V.; KREMER, J. M. (Orgs.) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000.
  • LOBO, Maria de Fátima Diniz; BARCELLOS, Sílvia de Oliveira. Guias de fontes de informação: metodologia para geração e automação. Ciência da informação, v. 21, n. 1, p. 75-81, 1992. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/471/471>. Acesso em: 28 set. 2016.
  • QUEMEL, Maria Angélica Rodrigues. Guia de fontes de informação sobre tecnologia de controle ambiental. Ciência da Informação, v. 21, n. 1, 1992. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/474/474>. Acesso em: 28 set. 2016.

Capítulo 19: Internet

Objetivo da discussão apresentada nesse capítulo:
  • Descrever a evolução e consolidação da internet como fonte de publicação, os principais meios de comunicação e os mecanismos de identificação de recursos.
  • Identificar as características que lhes são peculiares, e que a diferenciam de outras fontes e os meios de acesso à informação especializada que ela proporciona.

A Internet é uma rede global de computadores ou, mais exatamente, uma rede que interconecta outras redes locais, regionais e internacionais.

A interconectividade ampla entre os diferentes computadores é garantida pelo uso em toda a rede de um conjunto de Protocolos padrão, o TCP/IP (Transmission Control Protocol/lnternet.

Dessa forma, recursos informacionais que anteriormente, apesar de acessíveis por redes, eram sistemas ilhados, podem, na internet, serem oferecidos de maneira integrada. Outras características da Internet são a confiabilidade e interatividade.

Caso algum sistema ou rede tenha problemas, os dados transmitidos ainda podem atingir seus destinos através de caminhos alternativos. Isso a torna um sistema confiável, do qual dependem diariamente milhares de indivíduos e empresas. Além disso, a sua interatividade permite que, além do correio eletrônico e de transferência de arquivos, sejam oferecidos uma variedade de outros recursos informacionais que exigem a conexão direta entre duas máquinas, a interação do usuário com outro computador ou mesmo a comunicação entre programas.

Projeções de 1996 (CRONIN & MIN)

  • Muitas informações só estarão disponíveis na grande rede.
  • A grande rede se tornará o repositório de maior parte do conhecimento científico e comercial do mundo.
Evolução: Década de 60

Inicio do desenvolvimento dos conceitos e tecnologias no âmbito da guerra fria.

Com a necessidade de garantir a comunicação em caso de ataques nucleares, o Department of Defense do governo americano cria a ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network), sendo esta a primeira iniciativa para a criação de uma rede experimental de computadores.

Surgimento do sistema CTSS (Compatible Time-Sharing System), com a implementação do sistema CTSS Mail, que viabilizava trocas de mensagens eletrônicas entre usuários.

Evolução: Década de 70

Operacionalização da ARPANET em 1975.

Criação do Network Control Protocol (NCP), primeiro protocolo a permitir a comunicação entre servidores.

Reformulação do Email pela BBN Technologies, utilizando-se de um programa chamado SNDMSG, separando o usuário e o nome do computador pelo símbolo “@”.

Evolução: Década de 80

Uso majoritário por parte da comunidade acadêmica e cientifica, devido ao livre acesso e compartilhamento proporcionado pela rede.

Liberação do uso comercial da internet nos EUA.

Desmantelamento da ARPANET, estabelecimento do protocolo TCP/IP e surgimento da Internet

Evolução: Década de 90

LINCH e PRESTON (1990):

  • Exagero retórico a literatura publicada sobe a importância das redes como fontes de informação;
  • Ausência de massa crítica de recursos e usuários não permitia, naquele estágio, que a Internet constituísse um acervo relevante para o pesquisador;

Desenvolvimento do Mosaic

Mosaic é conhecido por muitos como o primeiro Navegador WWW e cliente Gopher e foi o primeiro navegador a ser usado no Windows (além do UNIX), que abriu a web para o público em geral.

1º navegador gráfico da web

Surgimento do WWW (World Wide Web) e do Gopher

Criação do Netscape

Netscape Navigator 4.04 screenshot

Surgimento do Napster, primeiro programa P2P

Progressão rápida do numero de usuários conectados a internet

Evolução: Década de 2000

  • 70 Milhões de usuários em todo o mundo (2000)
  • Em 2006, a internet já contava com 92 milhões de websites.
  • Lançamento do iPhone
  • 1,5 Bilhões de pessoas conectadas a internet (2008)
Uso comercial da Internet

1987: Aumento significativo de usuários e computadores conectados

2 anos depois World Wide web (sistema global para documentos multimídia)

1993: desenvolvimento de versão para microcomputadores do MOSAIC, programa para acesso aos recursos da Web – University of Illinois (EUA);

Ambiente gráfico permitia interação com o sistema através de facilidades (clicks de mouse, menus, janelas, barras de rolamento etc) diminuiu a necessidade de conhecimento técnico.

2015: nº de internautas no mundo é de 3,2 bilhões

Em 2000 eram 400 milhões;

Em 2000 o número de internautas perfaziam 6,5% da população mundial. Em 2015, índice sobe para 43%;

Ainda há cerca de 4 bilhões de pessoas desconectadas em todo o mundo;

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/05/mundo-tem-32-bilhoes-de-pessoas-conectadas-internet-diz-uit.htm

A Internet no Brasil

Meio acadêmico;

Instituições de ensino e pesquisa (FAPESP, LNCC E UFRJ) estabelecem conexões com redes internacionais;

Criação da Rede Nacional de Pesquisa – RNP, em 1979

Programa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), aprovado pela Secretaria de Política de Informática e Automação (SEPIN) e executado pelo CNPq;

Seu objetivo: apoiar e incentivar o uso educacional e social da internet;

Em 1991, implantação de sua primeira “espinha dorsal” (Backbone) possibilitou a interligação das universidades e centros de pesquisa do país e de algumas organizações não governamentais;

  • 1988: Inicio da utilização por parte do meio acadêmico (FAPESP, LNCC, UFRJ)
  • 1989: Implementação da tecnologia TCP/IP em território nacional, viabilizado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia através do programa RNP
  • 1991: Primeira conexão a internet, com acesso restrito as instituições governamentais, educacionais e de pesquisa
  • 1993: Surgimento do BBS Canal VIP, primeiro site que possibilitou a criação de emails pessoais
  • 1995: Liberação da Internet para uso pessoal
  • 1996: Existência de 7,5 mil domínios com a terminação .br
  • 1999: Primeiros provedores de internet banda larga (TSA, Image Telecon e TVA)
  • 2001: Lançamento do primeiro provedor de acesso grátis a internet (IG)
  • 2004: O pais contava com 30 milhões de usuários conectados a rede.
  • 2005: Quebra de recorde no tempo médio de navegação (15 horas e 14 minutos)
  • 2009: 64,8 milhões de internautas com mais de 16 anos

Acesso as fontes de Informação na Internet

São armazenados em computadores chamados servidores que podem distribuir tais informações a outros computadores, chamados de clientes.

Ambos podem ser chamados de Hardware (parte física) ou software (programas).

Servidores: Armazenam e disponibilizam informações

Clientes: Realizam o processo de busca e exibição destas

Endereço de IP: Numero único que identifica o usuário na rede.

Correio Eletrônico e Listas de Discussão

  • Utilizado para o envio e recebimento de mensagens entre indivíduos, grupos de pessoas
  • Permitem o anexo de fotos, textos em processadores de texto, imagens, musicas, vídeos
  • Fomentam e ampliam discussões entre os próprios usuários (não necessariamente um grupo em especifico)

Grupos de Discussão - Usenet

  • Surge em 1979, utilizando conexões UUCP
  • Era dividida em subcategorias: ciência da computação (comp), notícias (news), recreação (rec), ciência (sei), questões sociais (soe), debates sobre tópicos controversos (talk) e negócios (b/z).
  • É similar aos P2P, por não possuir uma conexão centralizada
  • Dispensa a necessidade de registros, como nas listas de discussão

Telnet

  • Viabiliza a conexão a outro computador remoto e o gerenciamento deste, com as devidas permissões
  • Possui uma interface exclusivamente textual e pouco amigável, sendo necessário algum conhecimento sobre o sistema operacional
  • Utilizado para acesso a correios eletrônicos, bases de dados e catálogos de bibliotecas.
O programa cliente telnet contata o programa servidor telnet no sistema que você especificar e arbitra seus parâmetros de tipo e comunicação terminais.

As consultas em catálogos em meio eletrônicos eram executadas por meio da conexão Telnet.

A telnet é um protocolo que permite emular um terminal à distância, permitindo executar comandos escritos no teclado sobre uma máquina em qualquer ponto.

Como funciona:

O telnet funciona em um ambiente cliente/servidor, ou seja, a máquina distante é configurada em servidor e, por conseguinte espera que uma máquina lhe peça um serviço. Sendo assim, a máquina enviando os dados tem se a impressão de trabalhar diretamente sobre a máquina distante.

Seu computador passa a se comportar como um terminal do servidor remoto, onde está localizado o catálogo. Mas essas conexões eram geralmente lentas e complicadas de usar.

Por causa da complexidade de uso, a conexão telnet caiu em desuso para consultas em catálogos eletrônicos, migrando para interfaces WWW. Hoje inúmeras instituições e bibliotecas disponibilizam seus catálogos na internet.

Alguns exemplos de catálogos online:

Sistema de bibliotecas da UFMG (http://www.bu.ufmg.br/)

O acesso ao Catálogo Online permite a consulta ao acervo do Sistema de Bibliotecas da UFMG, o empréstimo, a renovação e a reserva. O Sistema de Bibliotecas da UFMG é formado por 25 unidades nas diversas áreas do conhecimento e seu acervo é composto por cerca de um milhão de itens entre livros, monografias, dissertações, partituras, CDs, DVDs, fitas, VHS, mapas e slides.

Catálogo do sistema de bibliotecas da USP (http://www.sibi.usp.br)

Sistema de automação de bibliotecas da UFRGS (http://www.biblioteca.ufrgs.br/)

Library of congress Online catalog, USA (http://catalog.loc.gov/).

Através de um sistema de consulta rápido e fácil. A biblioteca tem um acervo praticamente completo do que se pública em língua inglesa e muita coisa em outras línguas. Daqui você pode se conectar também a várias outras bibliotecas americanas.

British Library (http://www.bl.uk/)

Biblioteca da PUC-Rio (http://www.dbd.puc-rio.br/)

Biblioteca Central da PUC-PR (http://www.biblioteca.pucpr.br/)

Biblioteca do Senado Federal (ww12.senado.leg.br/ institucional/biblioteca)

Coleções em texto integral, de obras raras, artigos de revistas, notícias de jornal, produção intelectual de senadores e servidores do Senado Federal, legislação em texto e áudio, entre outros documentos.

File Transfer Protocol

  • Possibilita a transferencia de arquivos entre computadores pela internet via endereço ou software
  • Esta é feita entre um servidor e um cliente, o primeiro armazena os arquivos, enquanto o segundo executa a operação
  • Alguns softwares de FTP: Filezilla e SmartFTP (Windows), Cyberduck (Mac) e Kasablanca (Linux)
Um firewall (em português: parede de fogo) é um dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto da rede.

Gopher

  • Primeira ferramenta de navegação na internet, criada em 1991
  • Proporciona ao usuário uma listagem estruturada em tópicos para seleção, sendo exclusivamente textual
  • Caiu em desuso devido ao crescimento do HTTP, seu principal concorrente e por suas próprias limitações

Wais

  • Permite a busca em bases de dados por meio do uso da linguagem natural
  • Indexa uma coleção de documentos listando todas as palavras nela contidas
  • O usuário deve indicar as palavras chaves e o tipo de fonte a qual procura para que o programa retorne os documentos que possuam as palavras especificadas.
Diagrama de um computador do usuário enviando uma consulta a um servidor WAIS

World Wide Web

  • É um conjunto de documentos dispersos pela web em diversos computadores. Podem ser textuais, visuais, sonoros e de outros tipos.
  • Possibilita a linguagem de documentos entre si, facilitando e agilizando a navegação do usuário
  • De fácil utilização, possibilita o compartilhamento de documentos e a exibição de arquivos multimídia, não se limitando ao modelo textual.
  • Esse sistema faz uso dos navegadores, que permitem, junto a um sistema de endereçamento chamado Uniform Resource Locator (URL), o acesso a sites, base de dados, emails e diversos outros recursos informacionais

Localização de Recursos Informacionais na Internet - Archie

  • Primeira ferramenta de busca na internet, permitia a busca de arquivos armazenados em repositórios de FTP
  • O archie buscava em intervalos regulares todos os sites conhecidos de FTP e compilava-os em uma base de dados, mostrando todos os arquivos e diretórios existentes nestes.
  • Sendo assim, o usuário que buscava no archie, obtinha os meios de acesso ao arquivo ou documento ao qual estava buscando.

Verônica e Jughead

  • Eram buscadores que utilizavam o espaço Gopher para efetuar suas buscas
  • Verônica: Consistia de uma lista de títulos compiladas periodicamente, dos títulos e seus itens de menus disponíveis nos servidores Gopher. Disponibilizando dados alocados em servidores diferentes
  • Jughead: Apesar de ter uma funcionalidade similar ao Verônica, o Jughead realizava suas buscas em um contexto limitado de servidores, sejam selecionados previamente ou ao qual se estava conectado.
WAIS
  • Fornecia uma interface para buscas em bases de dados que se utilizavam dos servidores WAIS.
  • Apresentava um mecanismo mais sofisticado de busca se comparado ao Veronica, ao Archie e ao Jughead, permitindo a utilização da linguagem natural para a realização das buscas.

Ferramentas de Busca na Web

  • São ferramentas que nos permitem realizar buscas em geral na web, através das quais, podemos encontrar diversos e variados tipos de informações.
  • Podem ser classificadas em dois tipos: As que permitem a busca por palavras chave (google) e catálogos que compilam listas hierárquicas de assunto (yahoo?)

Características e implicações:

  • A informação na internet difere da informação disponível em outras fontes por sua acessibilidade via redes de computadores, sua estrutura, seu dinamismo e seus métodos de publicação.
Referências:
  • CALDEIRA, Paulo da Terra. In: CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette Marguerite (Org.). Fontes de Informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000. p. 263-274.
  • CENDÓN, Beatriz Valadares. A Internet. In: CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette Marguerite (Org.). Fontes de Informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000. p. 275-300.
  • Mundo tem 3,2 bilhões de pessoas conectadas à internet, diz UIT. G1, São Paulo, 29 maio 2014. Disponível em http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/05/mundo-tem-32-bilhoes-de-pessoas-conectadas-internet-diz-uit.html, acesso em 22/10/2016.
  • Quais são os principais protocolos TCP/IP? Disponível em http://faqinformatica.com/quais-sao-os-protocolos-do-tcpip/, acesso em 22/10/2016
  • Internet no Brasil. Disponível em http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialinter/pagina_4.asp, acesso em 22/10/2016
  • REDE NACIONAL DE PESQUISA. Relatório Anual de Atividades RPN, 2015. Relatório online
Created By
Wellington Torres de Oliveira
Appreciate

Credits:

Fontes de Informação para pesquisadores e profissionais

Made with Adobe Slate

Make your words and images move.

Get Slate

Report Abuse

If you feel that this video content violates the Adobe Terms of Use, you may report this content by filling out this quick form.

To report a Copyright Violation, please follow Section 17 in the Terms of Use.