O PSDB DE MINAS GERAIS SOUBE OUSAR NO MOMENTO DE DEFINIR SEUS CANDIDATOS A PREFEITO E VICE DE BELO HORIZONTE. PARA PREFEITA, UMA MULHER, LUÍSA BARRETO, TÉCNICA QUALIFICADA E POLÍTICA EM ASCENSÃO. PARA VICE-PREFEITO, O PRESIDENTE PAULO ABI ACKEL TIROU DA CARTOLA O NOME DO EX-SECRETÁRIO NACIONAL DE IGUALDADE RACIAL, O MINEIRO DE GOVERNADOR VALADARES, JUVENAL ARAÚJO, UM AUTÊNTICO REPRESENTANTE DA RAÇA NEGRA. FUNDADOR DO TUCANAFRO - O MOVIMENTO DOS NEGROS DENTRO DO PSDB -, ELE TEM SIDO UM GRANDE PROTAGONISTA DA DISCUSSÃO DOS TEMAS LIGADOS À PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL NO BRASIL. SUA CANDIDATURA VEM NA ESTEIRA DE UMA ELEIÇÃO EM QUE, PELA PRIMEIRA VEZ ENTRE OS CANDIDATOS, OS PARDOS E PRETOS SÃO MAIORIA EM RELAÇÃO AOS BRANCOS.
VEJA ABAIXO ENTREVISTA EXCLUSIVA COM JUVENAL ARAÚJO
Juvenal Araújo tem 43 anos, graduado em Administração e Gestão Pública, pai de 2 filhas, Julia e Luisa, nascido em Governador Valadares, filho do Ex-Goleiro do Cruzeiro que também se chamava Juvenal.Além de uma ampla atividade sindical, Juvenal ocupou vários cargos ligados à causa negra no governo federal, especialmente no Ministério da Justiça, chegando à Secretaria Nacional de Políticas de Ações Afirmativas e à Secretaria Nacional de Politicas para as Comunidades Tradicionais do Ministério dos Direitos Humanos. Foi Ministro Interino de Direitos Humanos. Já representou o Brasil na área de Direitos Humanos no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU), na Organização dos Estados Americanos (OEA) e na CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Negros representam 49,9% dos candidatos das eleições deste ano; brancos são 47,8%. TSE (Tribunal Superior Eleitoral) passou a coletar dados de raça dos candidatos em 2014.
Cerca 215 mil candidatos são pardos e aproximadamente 57 mil são pretos. Juntos, pretos e pardos são considerados negros, segundo classificação utilizada pelo IBGE. Assim, as eleições de 2020 têm cerca de 272 mil candidatos negros, o que representa 49,9% de todos os concorrentes.
O PSDB foi o partido pioneiro na promoção da igualdade racial
O PSDB foi o partido político pioneiro na adoção de políticas públicas contra o racismo, o que pode ser provado com fatos. Quem abriu os caminhos para discussão da questão racial partidária no Brasil foi Fernando Henrique Cardoso quando era presidente do País.
No primeiro ano da gestão tucana, em 1995, foi criado um grupo de trabalho interministerial com o objetivo de sugerir ações e políticas de valorização da população negra. Foi graças a este trabalho que, posteriormente, foi criada a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – Seppir.
Governo tucano colocou em prática cotas nas universidades estaduais
Em Minas Gerais, o governo tucano estabeleceu, em 2004, o sistema de cotas e reserva de 20% das vagas para negros na UEMG e na Universidade de Montes Claros.
O governo tucano realizou as 1ª e 2ª Conferências Estaduais de Promoção da Igualdade Racial, que resultaram na criação do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, em 2009.
Foi também a partir do governo tucano à frente do governo de Minas, com Aécio Neves, que as comunidades quilombolas ganharam visibilidade.
Aí veio o governador Antônio Anastasia, PSDB novamente. No início de seu mandato foram criadas a Coordenadora de Políticas Pró-Igualdade Racial, na estrutura da Secretaria de Desenvolvimento Social, e a Assessoria para Assuntos de Vilas e Favelas.
Minas Gerais foi o primeiro estado brasileiro a contar com uma assessoria dessa natureza.
Segundo levantamento feito pelo Jornal “O Globo”, a indecisão sobre em quem votar predomina nas capitais brasileiras. em algumas delas, o número de indecisos passa de 40%. Esse quadro não é muito diferente da maioria das cidades brasileiras. A indecisão pode representar duas coisas: o desinteresse do eleitor ou o fato de que ele pode entrar na campanha no último momento. Isso pode causar surpresas nos resultados e até reviravoltas eleitorais inesperadas.
Outro fenômeno das eleições é a existência dos chamados “indiferentes”. Eles poderiam ser definidos também como “desinteressados” ou “distantes” da política. Nesse grupo se juntam os “confinados da COVID”- que não sentem a menor atração por discussão política - , os decepcionados com a velha e nova política e os desmotivados para a importância do voto. Este é um grupo mais perigoso que os indecisos porque a tendência é a de não comparecerem às urnas.
A pandemia de coronavírus tende a afastar eleitores das urnas em todo mundo, o que também deve acontecer no Brasil.
Pesquisas apontam que, de 41 eleições realizadas neste ano em diferentes países, 26 (63% do total) registraram aumento na abstenção em comparação com as eleições anteriores. Em alguns destes países votar não é uma exigência da lei.
Na França, onde o voto não é obrigatório, apenas quatro em cada dez eleitores compareceram às urnas para votar nas eleições municipais de junho, levando ao recorde de 60% de abstenção.
Como o voto é obrigatório no Brasil, a abstenção deve ser menor do que a francesa (em índice), mas mesmo assim deve ser bem maior do que a que aconteceu em 2016, quando mais de 25 milhões de eleitores não compareceram às urnas no primeiro turno (17,6% do total de brasileiros aptos a votar) — o que pode impactar resultados nas disputas mais apertadas.
Campanha com VIDEOCASSETADA
Não só de grandes produções são feitas as campanhas eleitorais no Brasil. Em Ji-Paraná, no interior do estado de Rondônia, um candidato a prefeito se desequilibrou durante uma gravação, caiu no leito do rio e viralizou nas redes sociais. A trapalhada aconteceu no último domingo (dia 18).
Julian Cuadal Soares (PDT) gravou um outro vídeo para comentar o ocorrido e rir da própria situação dizendo que foi vítima de uma uma "vídeocassetada". A cena engraçada aconteceu às margens do Rio Machado, que corta a cidade que fica a 375 quilômetros de Porto Velho, capital de Rondônia.
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