Por Anneli Rodrigues e Pedro Nascimento
O processo de urbanização de várias cidades brasileiras ocorreu de forma acelerada. Em Aracaju não foi diferente. Esses dados se mostram não somente em números, mas, também, em cada esquina, quarteirão ou bairro da cidade sergipana.
O que é visto hoje, são monumentos históricos que contrastam com edifícios modernos, shoppings, parques de lazer, calçadões com lojas comerciais, feiras locais, dentre tantos outros pontos turísticos - ou não - que foram construídos ao longo dos anos em que a cidade foi se desenvolvendo.
Com todos esses avanços, muitas casas e prédios antigos aos poucos foram derrubados, reformados ou tombados como Patrimônio Histórico do Estado, como, por exemplos, o Palácio Museu Olímpio Campos e o Palácio Fausto Cardoso - que ambos possuem traços arquitetônicos característicos do neoclássico.
Esses monumentos arquitetônicos, por mais antigos que sejam, são considerados marcos na história de Aracaju, por isso toda essa importância e cuidado.
O que vários edifícios históricos de Aracaju possuem em comum? A memória sergipana. É que desde a sua fundação, Aracaju tem passado por uma série de intervenções urbanísticas, no entanto, sem deixar suas marcas do passado, fazendo reviver a cada instante suas memórias retratadas na sucessão de gerações.
É importante ressaltar que, embora tenha acontecido várias transformações na estrutura de casas bastante antigas, por exemplo, com essas mudanças também puderam surgir novos padrões arquitetônicos, consequentemente, várias construções tornaram-se símbolos da capital sergipana.
Entre as quais resistiram ao tempo e continuam nas lembranças, estão, por exemplo, o antigo Colégio Atheneuzinho, o prédio da antiga Alfândega e o Palácio Serigy, que sucedeu o conhecido "Cadeião".
De qualquer forma, para que esses e outros patrimônios históricos continuem sendo conservados, é preciso recursos dos órgãos governamentais responsáveis pela preservação, como também a conscientização da sociedade. Ambos podem valorizar e defender os monumentos históricos que tanto dizem sobre a cidade dos cajueiros, berço de cultura e muita história para contar.
Texto: Anneli Rodriges e Pedro Nascimento - acadêmicos do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Disciplina: Fotojornalismo
Profª. Greice Schneider
Credits:
Fotos: Pedro Nascimento