Frei Lopes Morgado, é um capuchinho apaixonado pelos presépios e o grande impulsionador deste espaço.
A vida é o ponto de partida... frágil, agredida, ignorada, indefesa...
Como no presépio, a família está na centralidade do Mistério.
Este capuchinho desafia-nos a um percurso bíblico ao encontro da Vida. A figuração do presépio é um testemunho de família e de entrega incondicional.
“O presépio é, tal como uma criança que nasce: as pessoas derretem-se e ficam na expetativa. Uma referência ao presépio leva as pessoas a visitar as fontes. Este local não é para um visitante apressado” afirma Lopes Morgado.
“O presépio é a demonstração cultural de cada povo e também o respeito de cada cultura. Desde os materiais em ferro, pau-preto, ouro, marfim, toda a natureza incultura no criador e, depois, os povos criam ao seu jeito”
Cada cultura "apropria-se" do presépio e quer estar presente neste mistério com os seus costumes e tradições...
O menino nasce nos mais diversos lugares e ambientes... o presépio é uma realidade universal
Os materiais e as formas, ampliam com a criatividade, o valor de um acontecimento que aproxima Deus aos homens
A imagem de simplicidade, não deixa de tocar quem aprecia a arte mas também a representação, fazendo do presépio o “veículo de uma mensagem que toca o coração”, sugere o provincial dos Capuchinhos, Frei Fernando Alberto Cabecinhas.
Aqui também encontramos a gruta... ela quer envolver o visitante.
"Evangelho da Vida"... um convite dos capuchinhos para a celebrar na simplicidade do presépio.
Credits:
HM/Agência Ecclesia