Non hai nada como ver a cidade desde a outra beira do río (ou da ría). A vista de Porto desde Vila Nova de Gaia é espectacular á pesar da falta de sol nesta fría mañá de xaneiro.
Quem vem e atravessa o rio Junto à serra do Pilar Vê um velho casario Que se estende ate ao mar Quem te vê ao vir da ponte És cascata, são-joanina Erigida sobre o monte No meio da neblina. Por ruelas e calçadas Da Ribeira até à Foz Por pedras sujas e gastas E lampiões tristes e sós. E esse teu ar grave e sério Num rosto de cantaria Que nos oculta o mistério Dessa luz bela e sombria Ver-te assim abandonada Nesse timbre pardacento Nesse teu jeito fechado De quem mói um sentimento E é sempre a primeira vez Em cada regresso a casa Rever-te nessa altivez De milhafre ferido na asa
Ah, a cidade do Porto inspira poetas e cantores, como Rui Veloso co seu mítico "Porto sentido". E como cantaba Sérgio Godinho "Ai, eu estive quase morto no deserto e o porto aqui tão perto"
Visitamos as caves Ferreira onde pasamos máis frío dentro que fóra, mais coa Lágrima e o Tawny que nos deron ao final, á saída todo o mundo contento.
Tempo libre para recorrer o centro da cidade e repoñer forzas
Finalmente, entramos na casa Serralves, onde mergullamos por unhas horas no mundo de Miró
