Da abundância à escassez Exposição no Museu do Amanhã mostra o desafio hídrico do Brasil
Dois sentimentos são comuns ao vermos estas imagens: o deslumbramento com os cenários e a revolta com a situação. Que tal refletir sobre o papel de cada um de nós nesta história? Lembrar daquele banho demorado, da calçada lavada com mangueira, sem preocupação. E do candidato escolhido na última eleição, você lembra? Ele não falou nada sobre crise hídrica e saneamento básico? Pena. Talvez seja hora de mudar de atitude e, quem sabe, de candidato.
Estas fotos são apenas uma pequena mostra do que pode ser visto a partir desta terça-feira, 21 de junho, no Museu do Amanhã. A exposição "Da abundância à escassez" reúne o trabalho de 12 dos melhores fotógrafos do país e mescla beleza e sofrimento como poucas vezes temos oportunidade de ver. Esta imagem aí de cima, por exemplo, foi feita pela Márcia Foletto, na aldeia Tekohaw, no Pará.
Baía de Sepetiba, foto de Custódio Coimbra
Santana do Ipanema, em Alagoas, e o Arco Verde, em Pernambuco. Fotos de Custódio Coimbra
Parece Foz do Iguaçu, no Paraná, mas não é. A imagem, impressionante, é da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. Foto de Fabio Rossi.
A seca no rio São Francisco, por João Roberto Ripper.
Na imagem de Marcelo Piu, a triste constatação de que quase nada mudou na Baía de Guanabara.
Duas visões de uma mesma tragédia: Ricardo Moraes, Márcia Foletto e a avalanche de lama no Rio Doce.
O rio Poti, na cidade de Creteús, no Ceará. Foto de Fernando Frazão.
Por incrível que pareça, as duas imagens são do Rio de Janeiro: Ribeirão das Lajes, em Piraí, e a represa do Funil, em Itatiaia. Custódio Coimbra e Marcos Tristão.
Estefan Radovicz revela a dor dos cariocas numa das muitas cheias no Centro do Rio
Uma visão menos glamourosa do belo e imponente Museu do Amanhã. Por Márcia Foletto.
A seca no Ceará pela lente de Severino Silva