2016, um ano de aprendizados percurso vivenciado com as crianças

Partindo das primeiras reuniões coletivas entre corpo de docente e a coordenação da escola, aliada às observações das crianças no cotidiano escolar, as professoras dessa turma classe planejaram um conjunto de ações desenvolvidas no decorrer deste semestre a fim de construir espaços, rotinas e momentos nos quais as crianças se identificassem e se percebessem como atuantes (protagonistas) da ação e não meras receptoras de conteúdo.

Primeiras brincadeiras na sala

Organizamos na sala de aula espaços/ cantos de referências com atividades e brincadeiras de interesse das crianças, como carrinhos, pista, soldadinhos, casinha e leitura de modo que elas pudessem se reconhecer e exercitar autonomia para circular entre as brincadeiras livremente. Buscamos transformar a sala de aula em ambiente acolhedor, de respeito e afeto, valorizando as produções das crianças com olhar para estética e segurança do ambiente.

Cantinhos de brincadeiras na sala como uma das atividades diárias na rotina

Desejamos transformar a escola em um lugar de vida, para que as crianças tenham a possibilidade de fazer de seu período ali momentos prazerosos de descobertas, relacionamentos e aprendizados.

Realizamos diversas sequencias de atividades dentro desta perspectiva de trabalho. Realizamos rodas de conversas para favorecer o desenvolvimento da noção de autocuidado, bem-estar, conscientização sobre a importância da prevenção de doenças nos cuidados diários.

o percurso de reconhecimento de si e do outro dentro de um espaço coletivo de socialização com vistas as noções de respeito, solidariedade, parceria e construção de vínculo realizamos uma série de atividades para confecção coletiva de um painel de aniversariantes, fixados na parede da sala.

As crianças ouviram a história “ Na noite que você nasceu”, que ilustra a celebração da natureza na noite do nascimento de cada criança. As crianças se encantaram com as imagens. A partir desta história conversamos sobre a importância que cada um tem para sua família. Após a conversa organizadas em pequenos grupos as crianças realizaram a primeira etapa da confecção do painel. Com tinta guache pintaram o fundo do painel, colocamos para secar na parede. Em outro dia as crianças pintaram o suporte para foto (um pratinho de papelão, desses de aniversario), cada criança pode escolher as cores e forma de pintar. Compondo um belo painel.

Complementando o trabalho de socialização e construção da identidade do grupo realizamos uma roda de conversa com assembleia para escolha do nome do grupo. Par enriquecer o repertório do grupo e ressaltar a importância deste momento foi lida a história “ A velhinha que dava nome às coisas”. Neste livro é apresentada uma personagem que nomeia todos os objetos de seu cotidiano de forma carinhosa.

Após a história passamos a roda de conversa para sugestões de nomes do grupo e foram muitas: turma da Magali, turma das sereias, turma do hotweels, turma do homem aranha, turma do 6ºE, turma da professora Aline e Neide, entre outras.

Inicialmente houve uma dificuldade para escuta entre as crianças sendo necessário finalizar este primeiro momento. Em outro dia retomamos o assunto e este tempo foi importante para que as crianças pudessem se apropriar, acalmar e conseguir perceber que é preciso respeita a vez dos colegas. Neste dia outros nomes surgiram e também foram adicionados à lista. A votação foi realizada em outro dia, após a retomada de todo o processo por meio de uma roda de conversa seguida da votação.

O nome escolhido foi “Turma da professora Neide e turma da Professora Aline”, as crianças optaram por este nome por entender que este nome contempla meninos e meninas. Durante a votação houve uma grande discordância entre as crianças com alguns dos nomes escolhidos por acharem que só representavam ‘coisas de menino’ ou ‘coisa de menina’.

Para construir outra parte do trabalho educativo junto às crianças realizamos algumas rodas de conversa para que juntos estabelecêssemos o plano de trabalho da turma. Perguntamos às crianças o que elas gostariam de saber para pesquisarmos juntos. A pergunta foi aberta possibilitando diversas interpretações e falas.

Por já terem vivenciado os processos de participação e escuta, essa roda foi bem mais tranquila e produtiva, os temas levantados estavam enquadrados em grupos de interesse, por exemplo: como o homem aranha solta teia; como as aranhas fazem teia; como a Elza faz gelo; como faz para carro funcionar.

Começamos os estudos pela temática das aranhas, levantamos os conhecimentos prévios das crianças sobre o que sabiam, apresentamos um pequeno vídeo sobre como se produzia a teia, levamos algumas imagens de diversos tipos de aranhas. No decorrer do processo as crianças fizeram vários comentários, meninos e meninas se envolveram nas conversas e diálogos e o que a princípio era ‘coisa de menino que gosta do homem aranha’ passou a ser um assunto de interesse do grupo todo. As brincadeiras sobre aranhas apareceram em diversos momentos da rotina e em casa também, segundo relato de algumas famílias.

A temática das aranhas aguçou o olhar das crianças para os cuidados com a natureza e os bichinhos que habitam nela, por diversas vezes no parque realizavam captura de insetos que estavam no chão, colocando em potinho corriam para mostrar às professoras e logo em seguida avisavam que iam devolver à natureza para que ele não se machucasse.

Os temas não foram finalizados, temos por descobrir no decorrer do segundo semestre, fizemos uma pausa nas temáticas de pesquisa para realizar um trabalho de sensibilização para nosso primeiro passeio e em seguida para os preparos da festa junina.

O passeio foi um momento excepcional no semestre, para a maior parte do grupo era primeira vez que faziam uma saída com a escola. Estávamos todos ansiosos (crianças e professoras).

Nos dias que antecederam a saída, realizamos uma roda explicando para onde iriamos, falamos sobre o tema da exposição visitada “ Histórias das Infâncias”, apresentamos algumas imagens de obras para que as crianças pudessem se localizar no tempo e espaço visitados. Falamos sobre o ônibus, lanche e cuidados de segurança necessários para que tudo desse certo.

O dia do passeio foi maravilhoso, as crianças se encantaram com o tudo, até com o trânsito no caminho, dentro do museu, seus olhos brilhavam ao ver os quadros e o tamanho do espaço do museu. Algumas corriam pelo salão reconhecendo as obras apreciadas na sala de aula. Foi uma experiência enriquecedora.

Na saída da visita fomos convidados para assistir uma apresentação com atletas da equipe de AirTrack, modalidade esportiva realizada com acrobacias no chão e em um colchão de ar gigante. Após a apresentação foi a vez das crianças brincarem junto com os atletas e monitores. Estavam todos e todas eufóricos; algumas crianças expressaram timidez e insegurança para brincar no colchão, mas não resistiram ao convite dos profissionais e atletas que as convidaram uma a uma. Foi uma grande diversão.

lanche compartilhado

No início do mês de junho realizamos a contextualização da festa junina com uma roda de conversa sobre o que as crianças sabiam e esperavam da festa junina, desenho das brincadeiras que mais gostavam neste período.

Como parte da ampliação de repertório e vivências apresentamos a história do Boi bumbá, tradicional neste período em muitos estados do Nordeste e em São Paulo também. Trouxemos vídeos com imagens de festas e danças do boi, confeccionamos boizinhos para brincadeiras na sala. Também apresentamos imagens de comemorações juninas representadas por pintores em outras partes do país e as crianças realizaram um trabalho de confecção de painel a partir das obras do pintor Alfredo Volpi, com temática “bandeirinhas” que ficou em exposição na parede da escola.

O grupo também participou da decoração da festa junina confeccionando o cartaz para barraca da pescaria. Finalizando o semestre e o período junino realizamos uma sequência de atividades com preparação de comidas juninas, na última semana do mês. Cada dia da semana as crianças puderam se deliciar com pratos típicos, como: milho cozido, bolo de fubá, amendoim, paçoca, etc.

O trabalho cotidiano com as crianças desperta nossas potencialidades. Constatamos que todos os dias que a criança tem muitas formas de se expressar, nós adultos também temos, porém as nossas foram sendo adormecidas no decorrer de nosso crescimento. Aguardamos o próximo semestre ansiosos por desfrutar de mais momentos que prazerosos de descobertas e parceria com as crianças, para captar seus interesses e possibilitar vivências significativas diante daquilo que elas nos apresentam.

No segundo semestre retomamos as atividades cheios de energia e animação. Tivemos a e entrada de três crianças ao longo do período letivo, de modo que a turma do "6º E" ficou completa com 32 crianças. Para ajuda-las a se inteirar da rotina e dinâmica do grupo retomamos os combinados e regras de boa convivência que havíamos estipulados no primeiro semestre.

As regras foram escritas pela professora e as crianças fizeram desenhos que ilustravam à sua maneira o que significam para si, compartilhamos no momento da roda as ilustrações. As crianças explicaram aos colegas os desenhos realizados, algumas também complementaram a conversa dizendo sobre a importância de haver colaboração na rotina da escola para que todas as coisas planejadas pudessem acontecer. Depois colamos nas paredes da sala de modo a ficar sempre vista de todos e todas.

Os temas dos trabalhos no decorrer do semestre trataram da diversidade cultural do povo brasileiro. A primeira cultura apresentada foi a indígena.

As crianças tiveram oportunidade de apreciar imagens, conhecer histórias, tradições, músicas, pinturas corporais com seus significados, aprenderam que nem todos os indígenas ficam sem roupa e que as terras desses povos têm sido cada vez mais destruídas.

Juntos assistimos um vídeo sobre os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que aconteceu em 2015. O vídeo apresentava diversas modalidades esportivas como corrida de tora, cabo de guerra, corrida rústica na terra, arco e flecha, natação entre outras. As crianças logo remeteram aos jogos olímpicos observando que muitas das modalidades são semelhantes ao que viam pela tv.

Os Jogos Mundiais Indígenas são uma forma de preservar as culturas, chamar atenção para preservação do meio ambiente e valorizar a diversidade humana.

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas realizados em Palmas (TO), 2015.

As crianças também tiveram vivências de construção de objetos e formas inspirados na arte das culturas indígenas apresentadas. A proposta foi apresentada era de criações livres, a partir do desejo e repertório de cada um.

O resultado foram produções lindas compartilhadas na reunião com famílias.

Dando continuidade no trabalho de ampliação de repertório e valorização das culturas brasileiras, abordamos os personagens históricos do nosso folclore como a cuca, lobisomem, caipora, saci pererê, e outros ainda pouco conhecidos como pé-de-garrafa, e nicácia. Para esse momento apresentamos o livro "Filhos da Mata", do autor Hilton Mercadante e o livro "Contos de Espantar Meninos" de Regina Chamliam e Helena Alexandrino.

As histórias foram apresentadas a partir da leitura em forma de capítulos, todos os dias era lida uma parte como forma de aguçar a imaginação, amplia o repertório de memória e criar expectativa sobre os próximos acontecimentos. As crianças adoraram e todos os dias aguardavam ansiosas pelo momento da história, que era sempre após a escovação.

A diversidade cultural também apareceu por meio das canções populares brasileiras. As brincadeiras de roda deram inicio nesse percurso, como roda-roda, ciranda-cirandinha, corre-cutia. Depois passamos para a memorização e aprendizado de cantigas tradicionais de alguns estados brasileiros, como " Sai Preguiça" e "Lavadeira", Incluímos na rotina um momento específico na rotina para essas cantigas, acrescentamos os jogos de parlenda como "Adoleta", "Lá em cima do Piano" entre outras.

As crianças adoravam esses momentos, no decorrer da tarde e na realização das atividades e brincadeiras cantarolavam as canções, pedindo para acompanhar a letra da música, mesmo sem saber ler convencionalmente. Além de proporcionar vivências enriquecedoras e agradáveis, esses momento possibilitam uma aproximação da forma escrita com sua função comunicativa dentro de um contexto social de uso.

No decorrer do mês de outubro tivemos a realização da semana da criança, com a realização do lanche coletivo na qual as crianças colaboraram trazendo deliciosos preparos para compartilhar como todos. A contratação dos brinquedos infláveis como castelo pula-pula e tobogã foi possível graças às contribuições e arrecadações na festa junina.

Após a semana de comemoração iniciamos com o grupo de crianças a composição de uma pequena horta em vasos. Esse trabalho se iniciou a partir do desejo das crianças quando começaram a guardar sementes das frutas que comiam durante as refeições na escola e da observação intensa das crianças nos insetos que circulam pelo parque e da criação de hipóteses sobre o lugar que eles habitam.

Realizamos uma roda de conversa sobre quais sementes poderíamos plantar e que materiais seriam necessários. No dia seguinte apresentamos alguns instrumentos de jardinagem, conversamos sobre o uso e a importância dos cuidados no manuseio dos materiais, combinamos também que todos os instrumentos deveriam ser compartilhados uma vez que não havia um para cada criança. Todas as crianças puderam conhecer e manusear o rastelo, a pá e o escavador para furar a terra.

A roda de conversa foi produtiva e organizadora para as crianças, que conseguiram seguir o combinado. Neste projeto contamos com a colaboração do Reginaldo, funcionário da equipe de limpeza da escola.

A partir de um breve pesquisa sobre o que poderíamos plantar nesse período para poder acompanhar a germinação das sementes e o início de seu crescimento levando em consideração o pequeno espaço disponível. As sementes possíveis foram:

Reginaldo conhece de plantas e têm experiência com horta, observando o movimento das crianças se dispôs a ajudar e foi muito bem recebido pelas crianças que faziam a maior festa quando ele entrava na sala.

Reginaldo compartilhou seu conhecimento sobre terra e sementes em uma roda e depois nos ajudou a organizar o espaço do plantio e cuidar dos vasos.

Em outro dia visitamos os espaço onde os vasos estavam, lá há terra que foi utilizada para plantio de cenoura no ano passado. Esse ano, devido às fortes chuvas e a falta de escoamento de água o espaço está inadequado para plantio.

Reginaldo estava atento ao movimento das crianças e às conversas estabelecidas em torno da terra e decidiu escavar o espaço, remexendo a terra para que as crianças pudesses ter contato mais próximo com aquele espaço. Durante seu trabalho encontrou algumas raízes da cenoura que havia ajudado em a plantar em 2015 e também algumas minhocas e caracóis. Compartilhou esta descoberta com as crianças que logo quiseram ver de perto.

Realizamos o plantio das sementes em vasinhos, deixando no espaço externo da escola.

No dia seguinte ao plantio uma forte chuva caiu, derrubando nossos vasos e espalhando toda a terra.

Apresentamos o ocorrido às crianças propondo um novo plantio e explicando que poderíamos deixar os vasos na sala por alguns dias e depois que as sementes estivessem germinadas poderíamos deixá-las na parte externa.

Após a conversa retomamos o plantio deixando os vasos na janela da sala alguns dias. Neste período algumas sementes germinaram outras não, para facilitar a compreensão deste processo as crianças realizaram um desenho de observação sobre o que viam em seus vasos.

Em outro dia foi apresentado um vídeo, disponível na internet, do processo de germinação da semente.

As crianças ficaram atentas ao vídeo e demonstraram sua compreensão por meio de falas como: "Pro, minha semente não acordou, ela tá embaixo da terra" e "Pro, acho que minha semente foi embora com a chuva, posso plantar outra?!"

Seguindo uma sugestão de Reginaldo que acompanhava as falas das crianças retomamos o plantio com sementes de girassol, que necessitam de poucos dias para germinar. Após alguns dias pendurados na janela da sala, levamos os vasos para área externa da escola.

Enquanto aguardavam o processo da germinação o olhar das crianças foi se direcionando ainda mais para outros elementos da natureza que circulam pelo espaço da escola.

Plantas e insetos estão intimamente conectados e a observação aguçada de cada folha e cada arvore do parque trouxe ótimas descobertas, entre elas joaninhas, lagartas, minhocas e outros insetos pouco conhecidos que não conseguimos identificar. Para saber um pouco mais sobre eles e seu habitat natural apresentamos alguns livros e um vídeo sobre o assunto.

( O vídeo foi apresentado a partir dos 29 segundos)

Depois realizamos uma conversa na qual foram retomados os aspectos básicos da vida de cada inseto. Em seguida as crianças escolheram o que mais lhe chamou a tenção para representar em um desenho.

Este momento aguçou ainda mais o olhar das crianças para outros detalhes das plantas e espaços verdes da escola.

As crianças descobriram durante as visitas diárias que fazíamos ao espaço do plantio, na área externa da escola, que nos cantinhos da terra próximo ao capim e às arvores habitam diversos caracóis. Essa descoberta foi muito significativa para o grupo, pois as crianças perceberam que se olharmos atentamente para cada local podemos descobrir coisas incríveis ao nosso redor.

Algumas crianças queriam levar os insetos encontrados para casa, então abrimos um espaço de conversa retomando tudo o que sabíamos sobre aqueles insetos até o momento e se dentro deste contexto caberia levá-los para casa. Assim foi possível conscientizar as crianças que cada ser vivo tem um espaço de vida adequado, levar os bichinhos para casa não iria ajudar nos processos da natureza.

No decorrer deste trabalho de plantio e observação dos insetos contamos com duas ajudas importantes que enriqueceram nossas vivências e aprendizados: recebemos a doação de pessoa que conheceu o trabalho da turma e se interessou em ajudar doando mudas de hortaliça em estágio maior do que os nossos e, a visita de uma estagiária (Adriana) de gestão em meio ambiente que nos ajudou a vivenciar parte do período de crescimento das plantas.

Doação de mudas no sementário, transplante para vaso de garrafa pet, finalização do processo com vasos pendurados

Adriana trouxe mais mudas de hortaliças, sementes variadas e garrafas pet para plantarmos compondo uma horta com mais elementos.

Alface, salsinha e tomate

Na sequência deste trabalho, em meados do mês de novembro iniciamos a abordagem da temática étnico-racial, abordando questões relacionadas à valorização da nossa história e descendência africana, ressaltando a importância da diversidade humana.

Para estes trabalhos apresentamos uma vídeo leitura do livro “Menina bonita do laço de fita”, que conta a história de uma menina que procura uma explicação para saber o motivo de sua cor e raça, que é negra, descobre que cada pessoa se parece com as pessoas de sua família.

Após essa história realizamos uma conversa reflexiva com as crianças para que cada uma pudesse pensar em como são as pessoas de sua família: cor da pele, altura, tipo físico etc. Em seguida as crianças realizaram um registro em forma de desenho de como viam as pessoas de sua família.

Dentro desta temática também foram apresentadas outras leituras e livros que apresentam aspectos da diversidade da nossa cultura afro-brasileira, de modo que as crianças pudessem conhecer elementos históricos e se reconhecer enquanto parte integrante deste contexto cultural e social, podendo construir uma imagem positiva de si.

Apresentamos a leitura dos livros “ O mundo no cabelo black power de Tayó”, “ Letras de Carvão” e “Esperando a chuva chegar” e a série “Lembranças Africanas: Jongo, Maracatu e Capoeira” como forma de inserir e ilustrar toda a influência dessas culturas no nosso cotidiano.

Compreendemos que o processo de aprendizagem e assimilação das vivências é contínuo, nem sempre as materializamos na forma de um produto final.

Todas as etapas deste semestre tiveram um valor em si mesma: o prazer da brincadeira, da descoberta, da interação, socialização, alimentando a imaginação das crianças, de modo que elas pudessem se perceber como atuantes em todo trabalho.

Dentro do calendário da instituição tivemos um momento coletivo para celebrar as experiências das crianças vividas neste ciclo de vida, a exposição dos trabalhos do grupo: esta foi montada com apresentação das fotos, atividades nos quais todos que visitaram a exposição tiveram oportunidade de acompanhar algumas partes do trajeto do grupo.

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